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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Confissões de John Stott

Enquanto estudava na Escola de Rugby em 1938, Stott ouviu o reverendo Eric Nash (apelidado de Bash) pregando um sermão intitulado "O que farei então com Jesus, que é chamado o Cristo?". Depois disso, Nash leu para Stott a passagem de Apocalipse 3:20: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". Mais tarde, Stott descreveu o impacto que esse versículo teve em si:
Aqui, então, é a questão crucial que temos que chegar. Será que já abrimos nossa porta para Cristo? Será que já o convidamos? Essa era exatamente a questão que eu precisava ter colocado para mim. Pois, intelectualmente falando, eu tinha acreditado em Jesus durante toda a minha vida, mas do outro lado da porta. Eu tinha regularmente me esforçado para dizer minhas orações pelo buraco da fechadura. Eu até tinha empurrado tostões por debaixo da porta, em uma vã tentativa de acalmá-lo. Eu havia sido batizado, ia à igreja, lia a Bíblia, tinha altos ideais e tentava ser bom e fazer o bem. Mas o tempo todo, muitas vezes sem perceber, eu estava segurando Cristo no comprimento do braço, mantendo-o fora. Eu sabia que abrir a porta teria conseqüências graves. Estou profundamente grato a ele por permitir-me abrir a porta. Olhando para trás agora em mais de 50 anos, percebo que esse passo simples mudou todo o curso de direção e a qualidade da minha vida.
Fonte: Wikipédia



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Liberdade e Prazer


Nossa época é marcada pela busca do prazer.  Por inúmeras influências, tanto do campo ideológico quanto mercadológico, a humanidade tem buscado uma realização baseada nas sensações, não se medindo o custo ou as consequências disto. Este fato é demonstrado pela  produção insaciável de artifícios para  potencializar os sabores e as sensações. Já não basta apreciar a fruta no seu sabor natural, é preciso processá-la, adicionar aditivos, aromas e sabores artificiais, assim comprometendo seu teor nutricional. Nunca se consumiu tantos estimulantes e narcóticos como na atualidade. Os vícios alimentares já são um problema de saúde pública. 
Esta tendência invade quase todos os campos da vida. Inúmeras formas de satisfação  sensual tem sido manifestadas, numa escalada desenfreada e insaciável do prazer como um fim em si mesmo. Postura que conduz para a armadilha dos vícios e das práticas alienantes. É preciso voltarmos  ao natural e à vida simples,  reaprender a desfrutar dos prazeres em  sua singeleza e originalidade.  Como afirma a personagem de Screwtape, de C.S. Lewis: “O prazer é invenção dele (Deus), não nossa. Ele fez os prazeres: todas as nossas pesquisas até agora não foram capazes de produzir um único que seja.” 1.
Esta afirmação leva-nos a considerar  o prazer como uma consequência da vida tal como foi projetada. Produzimos artifícios que conduzem ao desvio desta realização. O prazer salutar é aquele que não aliena o indivíduo de uma realização maior,  que envolve a harmonia consigo mesmo e com os demais que o cercam. Que não compromete a dignidade nem aprisiona a alguma compulsão. Isto é um princípio básico da boa educação ou esteio para a formação da consciência moral.
Precisamos adotar a postura de olhar para a natureza com uma consciência de respeito, de serenidade, isto leva-nos a aceitar o ritual da vida sem  desvio de propósito, sem artimanhas maculadoras.
Sofremos durante muito tempo a influência de visões e conceitos equivocados.  O prazer em si não é algo nocivo, como impõe certos dogmas e conceitos medievais. Porém ainda nos debatemos como sociedade, por alcançar uma visão ética que nos conduza para uma liberdade de fato.   
 A experiência indica  que devemos nos educar para sermos  livres e  que o prazer em si não é o único  paradigma para nossas escolhas. Que o sentido da vida em sua realização mais plena, não está em alguns momentos de excitação, mas no desenvolvimento das potencialidades humanas: afetiva, social e espiritual.
 Dentro desta visão holística devemos  trabalhar as percepções,  não para negar o prazer, mas para descartar as sensações que nos aprisionam ao ego. Para distinguirmos com clareza os limites da nossa própria liberdade. É necessário discernimento para separarmos o moralismo dogmático do princípio moral salutar e universal. 


1Lewis, C.S. Cartas do Diabo ao seu Aprendiz. trad. Mateus Sampaio Soares de Azevedo. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 96

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Amor, Sexo e Lascívia

      
      Há algum tempo o PETA (People for the Ethical Treatment of Animals),  divulgou um cartaz mostrando uma mulher seminua com traços dividindo o corpo em partes, fazendo referência ao que se faz com os animais no açougue. A imagem provocou o protesto de alguns pela insinuação negativa às mulheres, contudo é uma grande ilustração da realidade mais comum de como se interpreta o corpo e a nudez em nossos dias.

A visão do corpo como objeto de consumo é fruto de uma sociedade hipersexualizada. Se raciocina em termos sensuais, como se o sexo fosse o único propósito da vida ou que se esteja a todo tempo predisposto a prática sexual. Um jovem com vinte anos de idade que afirme ser virgem é considerado um ser de outro planeta. 

A visão da prática sexual sem paradigmas ou referenciais, não traz benefício para a personalidade. O ato sexual centrado na lascívia é deturpante, pois se limita a excitação isolando-se dos sentimentos. Geralmente sugestiona perversões sexuais, onde a sevícia corporal com requintes de dor e humilhação são ingredientes indispensáveis. Já quando é centrado no amor ou romantismo é salutar e compensador. A busca da excitação sexual pura e simplesmente desvirtua, pois não envolve sentimentos como: amor, afetividade, carinho.

A forma de ver as pessoas como objetos sexuais falta em respeito e consideração ao ser humano em si. Este deve ser interpretado pelo conjunto da obra (corpo, personalidade, espiritualidade). Uma visão centrada no erotismo é extremamente superficial e sem dúvida excêntrica.

No livro A Redescoberta do Homem, o autor faz menção às relações malfadas de certos casais, que se decepcionam por uma falsa impressão do corpo do outro. Relacionamentos que acabam após a primeira ida ao motel. Uma mera volúpia consequente da fantasia de que o corpo do outro seja uma infinita caixinha de surpresas. Relações assim acontecem aos montes, mas sem proporcionar uma realização plena, resultando quase sempre em frustração e vício.

O conhecimento da realidade do outro, física e psicologicamente, deve antepor a relação. A atração e o desejo não provém só da beleza física, mas da inteligência e de outros aspectos da personalidade. Destaco a parte psicológica, pois nela estão os atributos mais valiosos, concernentes ao caráter e aos sentimentos.
A educação sexual é um fator básico para a boa formação do ser humano. Em especial quando esta conduz a uma visão equilibrada e realista do corpo e do sexo.
  
Aguinaldo C. da Silva 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de Setembro - últimas palavras das vítimas



- Kris, houve uma explosão. Estamos presos em uma sala. A fumaça não para de entrar. Não sei o que acontecerá. Mas quero que você saiba que a minha vida foi muito melhor e muito mais rica porque você estava nela.

Após respirar pesadamente, Vadas afirma que fará tudo para sair da Torre Sul do World Trade Center (WTC), onde trabalha em Nova York. Apesar disso, não quer deixar dúvidas:
- Eu te amo. Adeus.


Às 9:19 do 11 de setembro de 2001, Brad Vadas deixou essa mensagem na secretária eletrônica de sua noiva, Kris McFerren.
Às 9:59 do mesmo dia Jeffrey Nussbaum pergunta:

- Mãe, o que foi esse barulho?

A dez quilômetros de distância do WTC, Arlene Nussbaum assiste à TV e fala com seu filho, preso no 92º andar da Torre Norte, pelo telefone e responde:

- A outra torre acabou de desabar.

- Meu Deus do Céu!
Os diálogos descritos acima estão no livro “102 Minutos – A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn.
As palavras proferidas nos últimos instantes de vida destas pessoas nos fazem refletir e concluir que estamos, muitas vezes, completamente equivocados na forma de ver a vida, tratar as pessoas e escolher nossas prioridades. Quantas vezes deixamos de expressar nossos sentimentos de forma franca e sincera? Por que corremos tanto atrás de dinheiro e outros bens, deixando de perceber nas coisas pequenas as grandes verdades deste mundo? Por que não levamos em conta a vulnerabilidade da vida, mas ao invés pensamos que somos eternos e as nossas posses também?
Sim, o 11 de setembro e as demais tragédias que ocorrem todos os dias, nos dizem que nossa existência neste mundo é uma oportunidade única de ser e fazer outros felizes, de receber a graça de Jesus e estar ligado a Ele, pois tudo é transitório e fútil. Não devemos nos ater as vaidades, pois elas são vazias. Hoje é um presente para ser vivido e muito bem aproveitado!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Conquiste sua montanha

Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia. Jos. 14:12.
Todd Huston é um jovem notável. Todd estabeleceu um recorde mundial ao escalar o pico mais alto de cada um dos 50 Estados americanos. O recorde anterior era de 101 dias. Todd pulverizou esse recorde ao completar as 50 escaladas em 66 dias, 22 horas e 47 minutos.
A subida mais difícil foi a do Monte McKinley, no Alasca. O Monte McKinley ergue-se, majestoso, na Cordilheira do Alasca, atingindo quase 7.000 metros de altura, o ponto mais alto da América do Norte. Seu pico escarpado fica a apenas 3,5 graus ao sul do Círculo Ártico. A montanha fica perpetuamente coberta com uma camada de neve e gelo. Os alpinistas que tentaram a subida sabem que a montanha é implacável e cheia de caprichos e de humores imprevisíveis.
Uma das maiores provas de Todd ocorreu quando ele encontrou um grupo de alpinistas que descia do cume do Monte McKinley. Eles lhe disseram que havia tormentas pesadas e fortes ventos lá em cima. Todd Huston teve que tomar uma decisão. Faria a tentativa? Será que iria enfrentar aquele tremendo obstáculo com apenas uma perna? Veja bem, Todd havia perdido a perna em um acidente de esqui aquático quando tinha apenas 14 anos de idade. A fé e a coragem fizeram com que ele prosseguisse.
Algum tempo atrás, entrevistei Todd no programa Está Escrito. Perguntei-lhe como foi capaz de escalar todas aquelas montanhas, e não apenas as montanhas geográficas, mas também as montanhas do desânimo e da desilusão. A resposta de Todd foi direta. “Se você ficar olhando para suas aflições ou ferimentos e ficar focado neles, sua vida será em função disso”, ele disse. “Mas se o seu foco estiver no Senhor, Ele vai ajudá-lo a superar tudo aquilo.
Aos 85 anos de idade, Calebe recusou-se dar guarida aos incrédulos à sua volta. Ele conclamou os israelitas a tomarem a terra prometida. Ele confiou em Deus e alcançou a promessa.
Com Deus, você também pode conquistar as montanhas que estão diante de você. Com Calebe e Josué, clame hoje: “Ó Deus, dá-me esta montanha”, e prossiga, pela fé.

Fonte: Sétimo Dia

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ex-viciado vira celebridade ao largar drogas para cuidar de um gato

A história de um morador de rua de Londres, na Inglaterra, é diferente. Tem a ver com o sofrimento das drogas e com a importância de uma amizade.
Um miado salvou duas vidas. A do próprio gato e a do rapaz que encontrou o bicho, machucado, miando de dor no centro de Londres. O gato é Bob, o rapaz é James. Um músico de rua que por 10 anos foi viciado em heroína.
Bob era o parceiro que faltava para James. O gato deu à vida do músico um novo sentido. Para cuidar do bicho, ele decidiu largar as drogas. A dupla passou a fazer o maior sucesso com o público. Só faltava um livro: 'Um gato de rua chamado Bob' se transformou no maior fenômeno editorial na Grã-Bretanha. Já foi traduzido para 16 idiomas, inclusive português.
Agora, o gato e o dono mal conseguem trabalhar por causa da fama. James é obrigado a parar de cantar a todo instante para tirar fotos e vender o livro, que vem autografado pelo autor e também por seu principal personagem.
“Ele me dá amor, não exige nada em troca além de amor também. Acho que qualquer bichinho de estimação pode fazer esse papel. Bob teve o mérito de me devolver o senso de responsabilidade”, relata James.
James conta que agora Bob só come ração de primeira. A refeição custa o equivalente a R$ 400 por mês. Apenas um quinto do que James gastava com drogas até cinco anos atrás.
“Estou limpo. Reatei relações com meus pais e irmãos e tenho amigos de novo”, comemora James.
Mas nenhum mais próximo do que Bob. O gato que continua nas ruas, só que agora, bem acompanhado.

Fonte: Jornal Nacional

Nota. Somos seres relacionais, precisamos uns dos outros para viver. Os animais também nos proporcionam uma boa companhia.  O carinho e o amor que manifestamos às pessoas e aos demais seres nos faz bem. Abaixo está a foto do meu gato chamado Milo. Um gatinho que achei na rua perdido e com fome, hoje faz parte da nossa família.      

                                   

terça-feira, 17 de abril de 2012

Peso Desnecessário

Se todos nós fizéssemos o que somos capazes de fazer, nós, literalmente, surpreenderíamos a nós mesmos. Thomas Edison (Após um devastador incêndio que destruiu o seu laboratório de pesquisa)

É muito fácil culpar alguém pelos seus problemas. Porém, quando você é verdadeiramente honesto consigo mesmo, torna-se claro que culpar alguém não irá acrescentar absolutamente nada de valor em sua vida. Pode parecer justo e até razoável que você espere que os seus problemas sejam resolvidos pelas pessoas que o causaram, porém, pare e pense sobre isso. Você realmente deseja dar a essas pessoas que causaram o problema algum controle adicional sobre a sua vida e o seu futuro?

Para levar a sua vida para a direção que você deseja, é necessário, primeiramente, que você assuma a sua própria responsabilidade. Isso significa deixar para trás o que é fácil e aceitar aquelas coisas que nem sempre serão justas nesta vida.

Apesar de não ter sido quem tenha trazido esses problemas para você, por outro lado, você pode fazer um positivo uso desses mesmos problemas. Real sucesso não vem como resultado de ter as coisas todas perfeitas. Real sucesso vem quando você está disposto a seguir em frente, não se importando com o que está acontecendo ao seu redor.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Esteja sobre nós o teu amor, Senhor, como está em ti a nossa esperança. Salmos 33:22

fonte: julimarmurat.blogspot

quarta-feira, 7 de março de 2012

Parceria

Formamos uma parceria, eu (administrador deste blog) e o Paulo Henrique, que colabora no Twitter postando mensagens animadoras e edificantes, geralmente com base em promessas bíblicas. A foto é de uma aventura de bicicleta em 2010, na qual percorremos 116 km. Agora o Paulo está numa nova empreitada (servindo o Exército brasileiro), mas disse que vai continuar no twitter fortalecendo corações. Que Deus o abençoe e de público agradeço a sua ajuda em divulgar este blog e as mensagens aqui postadas.

terça-feira, 6 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sexo fora de contexto: Ciência explica o prejuízo do sexo pré-marital ou casual

Antes que você pense que Hooked – New Science on How Casual Sex is Afecting Our Children (Northfild Publishing) é outro livro com lições de moral anacrônicas, leia mais uma vez e atentamente o subtítulo da obra. O livro não tem nada de moralizante e está perfeitamente “antenado” com as novas pesquisas sobre o funcionamento do cérebro humano – aliás, o aspecto científico é exatamente o ponto forte da publicação. Escrito em co-autoria pelos ginecologistas e obstetras Joe S. McIlhaney e Freda McKissic Bush,o livro deixa claro que, assim como a comida,o sexo pode ser mal compreendido e abusado. E esse abuso frequentemente resulta em doenças sexualmente transmitidas e gravidez não desejada. Mas há um terceiro problema nem sempre mencionado ou analisado: as cicatrizes emocionais decorrentes de uma vida sexual não orientada. Para os autores, “o sexo dentro de um contexto matrimonial é o comportamento ideal para evitar problemas”(p. 95). Como chegaram a essa conclusão? É disso que tratam as 170 páginas recheadas de pesquisas e estudos acadêmicos.
Baseados em dados recentes, os doutores Joe e Freda questionam: por que aqueles que não são virgens quando casam têm mais probabilidade de se divorciar do que aqueles que se mantiveram abstinentes até o casamento? Por que adolescentes sexualmente ativos têm mais probabilidade de ser depressivos do que os abstinentes? Por que casais casados reportam níveis mais altos de satisfação sexual do que os indivíduos não casados e com múltiplos parceiros sexuais?

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PUDISMO E MORALIDADE NA VISÃO DE C. S. LEWIS

"Consideremos agora a moralidade cristã no que diz respeito à questão do sexo, ou seja, o que os cristãos chamam de virtude e castidade. Não se deve confundir a regra cristã da castidade com a regra social da "modéstia", no sentido de pudor ou decência. A regra social do pudor estipula quais partes do corpo podem ser mostradas e quais assuntos podem ser abordados, e de que forma, de acordo com os costumes de determinado círculo social. Logo, enquanto a regra da castidade é a mesma para cristãos em todas as épocas, a regra do pudor muda. Uma moça das ilhas do Pacífico, praticamente nua, e uma dama vitoriana completamente coberta, podem ambas ser igualmente "modestas", pudicas e decentes de acordo com o padrão da sociedade em que vivem. Ambas, pelo que suas roupas nos dizem, podem ser igualmente castas (ou igualmente devassas). ...

Quanto a mim, não acho que um padrão de pudor extremamente rígido e exigente seja uma prova de castidade ou uma grande ajuda para que essa exista; por isso, considero um bom sinal o abrandamento e a simplificação desta regra que se deu durante minha vida. O momento atual, entretanto, tem o incoveniente de que pessoas de idades e tipologias diferentes não reconhecem o mesmo padrão, do modo que não podemos saber em que pé estamos. Enquanto essa confusão durar, creio que as pessoas mais velhas, ou mais antiquadas, não devem julgar que os mais jovens ou "emancipados" estão corrompidos sempre que agem de forma despudorada (segundo o velho padrão). Em contrapartida, os mais jovens não devem chamar os mais velhos de moralistas ou puritanos só porque não conseguem se adaptar facilmente ao novo padrão. O desejo sincero de pensar o melhor do próximo e de tornar-lhe a vida mais confortável resolverá a maior parte dos problemas." (Cristianismo Puro e Simples, páginas 124, 125, 126).

Nota.  O recato ou pudor relacionado ao corpo é formado a partir de uma percepção ou construção mental predefinida. Por isto não podemos falar de pudor sem levar em consideração a época e a cultura envolvida. Em algumas culturas a ausência de roupas não implica necessariamente em falta de  modéstia. Já em nossa cultura há uma vinculação da nudez ao sexo ou erotismo. No entanto, temos que reconhecer que esta percepção tem evoluído. Não podemos nos fixar num padrão de vestuário, pois o que foi indecente ontem pode não ser mais hoje e o que hoje é aceito pode não ser mais amanhã.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poema de Sabedoria

O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor

Autor: Madre Teresa de Calcutá

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs viveu cada dia como se fosse o último

 

Aos 56 anos morre o fundador da Apple e o criador de uma série de inovações tecnológicas no mundo da informática. Ele também deixou algumas reflexões para nós.

"Era preciso acreditar em alguma coisa", ele dizia, e reinventava a própria vida sempre que algo ruim acontecia.

Percebeu que a família não tinha dinheiro para pagar os estudos? Abandonou a faculdade e cursou caligrafia porque, naquela hora, era o que lhe daria dinheiro.
Abriu uma empresa de fundo de quintal para fabricar computadores portáteis. Na época, todos achavam que o aparelhinho era um brinquedo.
Steve Jobs com um amigo, fundou a Apple. Anos mais tarde, quando a empresa já era grande, foi demitido por quem ele próprio contratou para gerir seus negócios. Era sonhador demais, diziam os executivos.
A maioria teria se afundado na depressão. Steve Jobs simplesmente começou de novo. Para ele, começar de novo era sonhar mais alto. Criou o maior estúdio de animação do mundo, a Pixar, e virou sócio da Disney.
A antiga Apple, atolada em dívidas, foi obrigada a chamar o gênio de volta.
Steve Jobs era um otimista. Ele sempre dava um jeitinho de ver o lado bom quando algo ruim acontecia.
Steve Jobs já estava doente e foi falando do câncer no pâncreas e da morte que mostrou como ele gostava de viver. Disse que a consciência de que morreria em breve o ajudou a tomar grandes decisões sem ser atrapalhado por sentimentos como orgulho ou medo. "Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá".


Nota. Realmente devemos viver cada dia como se fosse o último, pois não sabemos se estaremos vivos amanhã. Com isto em mente, devemos não somente pensar em curtir o "aqui e agora", mas também em nossa relação com o Senhor Jesus Cristo.  Para quem tem a visão secular (sem fé), tudo se resume a esta curta passagem pela Terra. Precisamos da esperança provida pela palavra de Deus, a vida eterna é única aspiração que faz a vida de hoje valer à pena. Se pensarmos que a cada minuto que passa estamos um pouco mais perto do fim, com certeza caíremos em depressão e angústia. Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá." (João 11:25)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PEDALANDO POR QUILÔMETROS ...

No dia 21 de março, eu e o jovem ciclista Paulo Henrique, fomos a Morro Grande (SC) de bicicleta, totalizando 116 Km de percurso. Para mim, apesar de não ser uma experiência inédita (pedalar mais de cem quilômetros), foi marcante e realizadora. Tudo começou com um convite da parte da liderança jovem da igreja Adventista da Próspera uma semana antes do passeio. Vários amigos das igrejas da Próspera e de Criciúma, tinham confirmado a participação, e fiquei ansioso por encarar a aventura. Considero aventura, tendo em vista que sou um ciclista sem muita prática ou pouco treinamento.
Estava marcado a saída da praça do Congresso em Criciúma, às 19:00hs do dia 20/03/ sendo adiado para às 7:00 do dia posterior em virtude das condições do clima.
Eu e o Paulo chegamos pontualmente ao local, conforme havíamos combinado. No entanto para surpreza nossa, ninguém mais compareceu. A princípio ficamos meio decepcionados e quase retornamos embora. Mas como sabíamos que alguns jovens da igreja haviam ido de carro um dia antes, e possivelmente alguns dos companheiros que não quizerem encarar o desafio também poderiam ter ido, resolvemos encarar o desafio.
Durante a ida, enquanto pedalava continuamente, fiz algumas reflexões um tanto significativas. Primeiramente analisei o fato de sermos os remanescentes (apenas dois) de um grupo de diversos ciclistas que se propuseram a fazer aquele passeio. Na vida é assim, muitos partem ou se predispõe a partir, mas poucos efetivam seus planos, projetos e objetivos. Basta olhar as primeiras turmas dos diversos cursos de uma faculdade e depois examinar quantos daqueles chegaram a formatura. Vivemos num tempo em que as pessoas não querem perseverar em nada. Um exemplo é os casamentos, as amizades, os relacionamentos. Tudo tem se tornado mais e mais descartável ou transitório.
Não adianta apenas partir, é importante pensar na chegado. Vi que meu companheiro estava um tanto afoito em correr bastante nos primeiros quilômetros. Eu então lhe alertava: - Lembre-se da volta!
Sabemos que quase tudo na vida é o resultado de nossas escolhas, que colheremos amanhã aquilo que semeamos hoje. Então devemos pensar em como chegaremos no final da jornada. Não podemos controlar o futuro, afinal existe o acaso também, mas mesmo assim devemos fazer a nossa parte, afinal não devemos apenas contar com a sorte. Aliás, a quem diga que não existe sorte, que tudo é resultado da lei da ação e da reação.
Bom, chegamos na metade do caminho, e o sol estava alto e fazia um forte calor, era a hora de uma breve parada. E como foi importante esta parada. Minha esposa foi de carro e nos alcançou neste ponto do percurso. Daí tomamos uma água fresquinha e alguma guloseima para refazer as energias. Mais um tanto igual de percurso e completamos a jornada da ida.
Encontramos nossos amigos e entre estes alguns que haviam fugido do compromisso. Depois de algumas desculpas notei um ar de arrependimento naqueles que abandonaram a aventura que havíamos encarado.
Chegou a tarde e a hora do retorno. Alguns daqueles que preferiram fazer o passeio de carro ao invés de bicicleta, insistiram para que colocássemos as bicicletas nos porta-malas e voltássemos de automóvel. Confesso que por um instante achei a oferta tentadora. Mas refiz meu propósito ao ouvir a decisão firme de meu companheiro em terminar o percurso como havíamos planejado. Já apresentávamos algum cansaço nos quilômetros da volta, mas a sensação de conquista perseguindo nossa determinação fez-nos chegar com exultação. Nos sentimos satisfeitos e agradecidos a Deus por vencermos aquele desafio. E com certeza pretendo encarar muitas outras longas pedaladas! É um momento que passa a ser só nosso, no qual podemos esquecer os compromissos, formalidades e outras coisas que só nos enchem a cabeça e nos impedem de viver.