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quarta-feira, 5 de julho de 2023

Amor e fé em crise na atualidade!

 


    Uma apostasia crescente tem-se constatado  em nossos dias. Um fenômeno manifestado não somente na Europa, mas também em outras partes do mundo. Um estudo realizado na  Suíça registra o aumento de não religiosos, de forma que este grupo pode tornar-se preponderante naquele país em breve. Saiba mais aqui. A nação apresentava em 1970 um índice de 1,2% como sem religião. Hoje este índice subiu para 32,3%. Sendo que o referido índice triplicou do início do novo século para cá. Dos que afirmam ser sem religião, 30% se declaram ateus e mais de um quinto agnósticos.

    Ao meu ver, quando Jesus afirmou que no tempo do fim o amor se esfriará de quase todos (Mat. 24:12), não estava falando prioritariamente do amor entre as pessoas, mas do amor a Deus. Esta percepção é corroborada pela informação de que quando Cristo voltar haverá bem pouca fé na Terra (Luc. 18:8). Outro dia escrevi sobre os aspectos que caracterizam o secularismo da época atual. Confira aqui. Uma geração voltada para o prazer e a satisfação própria, manifestando desinteresse e indiferença  nas questões espirituais.

    Segundo a pesquisa anteriormente citada, 40% dos protestantes e 30% dos católicos romanos, dizem que nunca oram. Este é, de fato, um dado preocupante, muito mais que simplesmente não possuir afiliação religiosa. A oração é apresentada na Bíblia como um elemento vital no relacionamento com Deus, haja vista o próprio exemplo deixado por Jesus. A oração caracteriza uma busca pessoal, uma manifestação de interesse e também uma expressão de amor.

    A perda de identidade religiosa no continente europeu, onde o cristianismo amadureceu, indica que o mero tradicionalismo religioso é uma manifestação insuficiente e inibidora ao desenvolvimento da fé verdadeira e do cristianismo prático. Na realidade sem uma busca pessoal, baseado no estudo da Bíblia e nos demais elementos devocionais, não será capaz de produzir os frutos de um cristianismo genuíno.

    A influência ideológica produzida nos séculos XIX e XX, foram grandemente responsáveis pelo esfriamento da fé no Ocidente. O Evolucionismo, o Marxismo e o Humanismo deram seus frutos e hoje são reverberados pela mídia, numa luta contínua contra a fé e a religiosidade cristã. Por outro lado, o mau exemplo de líderes religiosos e a ineficácia da religião institucionalizada contribuíram para este mesmo fim.

    Concluindo podemos afirmar que vivemos num momento  crítico, que foi mencionado pelo Apóstolo Paulo nas palavras: "Aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia"(I Coríntios 10:12). Ou na advertência apocalíptica aos irmãos de Filadélfia: " Eis que venho sem demora, guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11). Com certeza Jesus não tem um estoque limitado de coroas que leva à uma concorrência por obtê-la, mas observa que se alguém não for digno de usá-la passará a outro.

    Como cristão, vejo a necessidade de uma confrontação pessoal diária entre a fé professada e a praticada. Sem querer se medir ou comparar com outros cristãos, mas percebendo o que ainda falta evoluir na  própria caminhada e talvez como o publicano da parábola, dizer: Senhor tem misericórdia de mim que sou pecador! 

Aguinaldo C. da Silva


    

       

segunda-feira, 5 de junho de 2017

O Peregrino

       Estou relendo, com minha família,  uma obra que é considerada uma das maiores alegorias cristãs. O peregrino escrito por John Bunyan no século XVIII, tem inspirado gerações trazendo uma visão teológica fundamentada na Bíblia. Se contrapondo à visão teológica liberal, o Peregrino visualiza a caminhada cristã como uma experiência de ruptura, uma experiência que passa pelo despojamento das atrações mundanas,  rumando  para uma  entrega pessoal intensa e verdadeira a Cristo.
       Quando li pela primeira vez  há quase trinta anos,  me senti inspirado. Hoje percebo que apesar de antigo, este livro traz as verdades universais da jornada cristã, e por isto deve continuar a ser lido e apreciado. Recomendo. É uma leitura que não pode faltar ao cristão na atualidade. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

História de herói de guerra cristão adventista que não usava armas vira filme

“Até o Último Homem”, novo filme do diretor Mel Gibson, mostra uma história real que se passa na Segunda Guerra Mundial. Baseia-se na vida de Desmond Doss, um soldado cujas crenças cristãs o impediam de pegar em armas.
O longa estreia nos EUA em no dia 4 de novembro e só chega ao Brasil em janeiro do ano que vem. Mesmo assim, já é tratado como um sério candidato ao Oscar. Exibido como pré-estreia no 73º Festival de Veneza, semana passada, foi aplaudido durante 10 minutos pelo público presente.
Interpretado por Andrew Garfield, o soldado Doss foi um herói de guerra, tendo recebido uma medalha de honra após salvar 75 soldados feridos durante a batalha de Okinawa, no Japão, em 1945.
Sua crença religiosa fez dele um soldado diferente, pois não carregou armas durante os confrontos. Para os demais, foi considerado um inútil e sofreu grande rejeição. Porém, sua atuação no campo de guerra mostrou ser um homem extremamente corajoso, que se arriscava para salvar seus companheiros.
Doss era membro de uma igreja Adventista do Sétimo Dia e embora fosse um pacifista, acreditava que não podia ignorar a guerra que seu país acabara de entrar. Ainda que no início de sua trajetória no exército tenha sido desprezado, rapidamente se tornou um herói provando possuir uma coragem extraordinária.
A fé cristã do soldado é parte essencial do roteiro, mostrando como ela acabou por influenciar também seus companheiros de tropas. Raridade em Holywood, essa visão positiva sobre um cristão é responsabilidade de Gibson.
Além do sucesso “A Paixão de Cristo”, de 2004, o diretor já avisou que fará outro filme sobre Jesus, mostrando o que aconteceu depois da ressurreição.
Fonte: GospelPrime
Nota.  Contrariando a tendência da indústria cinematográfica nos últimos tempos em produzir filmes de baixo conteúdo moral, este novo trabalho de Mel Gibson é um ótimo filme que conta uma história de altruísmo, coragem e honradez. Uma história que serve de exemplo para os jovens de nossa época,  que estão carentes de referências morais e de bom caráter. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A Decisão de Ser Discípulo

    Jesus diz que o discípulo é um ser livre. Cristo não esmaga a cana quebrada e nem apaga a torcida que fumega. Ele não violenta o coração. Não faz apelos emocionalmente irresistíveis. Não coage a alma humana. Não faz lavagem cerebral. Seu convite ao discipulado começa com um "se alguém quer".
    O homem deve analisar se deseja segui-lo. Ninguém é forçado a aceitar. O candidato ao discipulado tem que se sentir em liberdade, pois Jesus mostra que há opções. Todavia, a opção para fora do discipulado é morte, escravidão, gemido e náusea.   No discipulado há uma lei básica: a pessoa é livre para tudo, só não é livre para deixar de escolher. O candidato a ele é escravo da sua liberdade. Mas é tão livre que pode até
escolher ser escravo.
    Deus criou o homem não apenas com o livre arbítrio mas também com o poder de arbitrar. Por isso Jesus afirma que o discípulo tem que ser alguém que quer.   Se alguém quer, é como inicia o convite.
    O seguidor de Jesus deve saber o que quer, porque o discipulado sempre exige uma de-cisão. Algumas decisões não são de-cisões. No discipulado, no entanto, não raramente as tomadas de posição implicam rupturas, fraturas emocionais, psicológicas, familiares, sociais e até econômicas.
    O discípulo tem que saber o que quer, porque dele é exigido que abra mão de valores, a fim de se apoderar do Reino de Deus:

       "O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no
        campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E,
        transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e
        compra aquele campo."

     Não se trata de salvação pelas obras, mas de entender e aceitar os custos da descoberta, da REVELAÇÃO. O tesouro valia mais do que o campo. Logo, quem comprou o campo, ganhou o tesouro de graça.
    Assim é no Reino de Deus: a salvação (tesouro) é de graça, mas o discipulado (campo) tem um preço. Há valores a serem trocados; há um custo a ser pago.
    Isto porque o Reino dos Céus é a única realidade duradoura, e o seu valor é incalculavelmente precioso.
    Por isso a pessoa realmente desejosa de receber os resultados positivos da vida no Reino dos Céus, uma vez confrontada com ele, prontamente, e cheia de alegria, fará o sacrifício que for necessário, seja a perda de amizades, bens, posição, ou inclusive da própria vida.
   Todavia deve-se saber que quando a grande alegria, que supera toda medida, toma conta da alma, ela arrebata, atinge o mais íntimo, supera a compreensão. Tudo fica pálido e sem brilho diante do brilho do Reino dos Céus. Nenhum preço parece alto demais diante desse tesouro.  A entrega precipitada e irrefletida do que há de mais precioso torna-se a evidência mais clara disso. Diante do Reino entrega-se tudo porque se fica arrebatado diante da grandeza do achado. A boa-nova da sua irrupção arrebata, gera a grande alegria, orienta toda a vida para a consumação da comunhão com Deus, opera a entrega apaixonada. Faz com que a perda seja ganho. Transforma o sacrifício em festa.  Faz da troca de valores o melhor negócio.
    Deve ainda o discípulo ter a coragem de aceitar que sua conversão pode dividir a família. É possível que haja uma de-cisão na sua casa. Pode surgir uma guerra emocional e religiosa do pai incrédulo contra o filho convertido, ou do filho rebelde contra o pai arrependido; da mãe beata contra a filha que mudou de religião, ou da filha renitente contra a mãe recém-convertida; da sogra falante contra a nora humilde, ou da nora avançada contra a sogra considerada quadrada por causa de Jesus.
    O discípulo deve saber que seus inimigos poderão ser os da sua própria casa. Deve, no entanto, estar informado de que no Reino de Deus existe o milagre da multiplicação dos relacionamentos interpessoais e dos privilégios sociais: "Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou mãe, ou pai, ou campos, por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba já no presente o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e no mundo por vir a vida eterna - ver também que a Cruz gera nova família.

    É indispensável ainda que o discípulo saiba o que quer, porque a vida de  um seguidor de Jesus é comparável à de um sentenciado à morte: ele pode morrer de morte violenta ou não, mas, em qualquer dos casos, existe morrendo para poder morrer vivendo. Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder, de fato a salvará.


Fonte: Seguir a Jesuso mais Fascinante Projeto de Vida

domingo, 22 de maio de 2016

CONSTRUINDO A CONSCIÊNCIA CRISTÃ

     A época atual tem exigido a busca cada vez maior de discernimento, reflexão e ponderação. É fácil pender para qualquer extremo do liberalismo ou legalismo. Difícil é ser um cristão equilibrado, consciente e ao mesmo tempo fundamentado na palavra de Deus.
      Uma das questões mais importantes para os cristãos da atualidade é desenvolver uma consciência ética integrada às mudanças que se realizam hoje no mundo, cada dia mais globalizado e pluricultural. Fácil é se fechar num casulo cultural, se entrincheirar em posturas anacrônicas ou de uma mentalidade medieval. O desafio é manter uma consciência cristã diante de uma visão de mundo que se altera constantemente.
    Dentro deste espectro há algumas coisas que se tornam fundamentais. Uma delas é ter um conhecimento bem embasado das coisas ou das questões em voga. Frequentemente  vemos cristãos assumindo posições retrógradas por ignorarem aspectos de natureza científica ou psicológica importantes. 
   Outra questão é reconhecer as limitações do ser humano dentro do contexto do pecado. Muitas ideologias que surgiram ao longo da história foram descartadas ao serem colocadas em prática por sustentaram verdadeiras utopias. Se demonstraram inócuas por desconsiderarem a limitação humana ou ignorarem aspectos da natureza humana como a maldade. Conhecer as propensões do comportamento humano é fator essencial para estabelecer regras e códigos éticos a nível individual e social. Este mesmo fator é determinante para o cristão no estabelecimento dos seus limites ou escolha do padrão de santificação.
    Por fim, a interpretação correta da mensagem bíblica é outro fator importante para a construção da consciência cristã. Podemos dizer que a contextualização correta das verdades bíblicas na vida prática passa pela conjugação dos tópicos citados. A sabedoria envolve a inter-relação  dos aspectos mencionados, ou seja, para  alcançarmos o esclarecimento ou  uma mentalidade equilibrada precisamos fazer uma consideração ampla.
    Concluindo, ser cristão envolve mais que  sustentar dogmas ou doutrinas.  O foco do evangelho deve residir em Jesus e no amor que Ele nos transmite.  O alvo que Jesus nos passou envolve o ser integral. Observemos o sermão da montanha (Mateus 6).  
     A piedade com entendimento ainda é um alvo a ser buscado com afinco e diligência. Busque-mo-lo sempre! 

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mais perto de Deus

    Fernanda Lima, uma jovem de fé que dá seu testemunho sobre como vencer espiritualmente (que pode ser lido na íntegra aqui , sob o título A Verdadeira Felicidade), aponta quatro tópicos essenciais para o desenvolvimento do cristão. Estes são:

1. O perigo da superficialidade
Se nosso relacionamento com Deus não é o que deveria ser, não é devido às circunstâncias, ao temperamento ou qualquer outra coisa. Se devemos nos esforçar para alguma coisa nesta vida, nosso esforço deve ser de comunhão com Deus diariamente, para aprofundarmos nossa experiência com Ele e com o próximo.

2. A reforma através da leitura
A leitura não é um fim em si mesma, mas é o grande trampolim que Deus usa para nos tirar do fundo do poço e nos fazer avançar em nossa vida cristã. Ela traz o conhecimento que leva a comunhão.

3. Não estar na situação mais desejada não significa ser infeliz
Todos temos sonhos e desejos não realizados. Todos temos nossas limitações. Enquanto Jesus não voltar, teremos de conviver com isso. Mas, dentro de nossas limitações podemos crescer e ser felizes, entendendo que um milagre, um sonho realizado, seja qual for, não é fonte de felicidade. Se colocarmos nossas expectativas em sonhos e realizações, nos frustraremos. Nada aqui é perfeito ou duradouro o suficiente, pois a felicidade está em Jesus. Ele é capaz de nos dar felicidade e crescimento em todas as áreas de nossa vida, a despeito das circunstâncias indesejadas. Não desista de seu sonho; apenas não faça dele sua vida.

4. Não é preciso uma tragédia para que nossa experiência com Deus mude
Mesmo porque a dor, ao invés de nos aproximar de Deus, pode nos endurecer o coração. Conheço pessoas que acreditavam em Deus, antes de adquirir uma deficiência, e agora não crêem mais. O ponto é o mesmo. Nenhum milagre, nenhuma alegria ou dor é capaz de fazer o que o relacionamento diário com Deus faz. Somente uma entrega e uma comunicação diária com Aquele que deseja nos fazer mais que vencedores, pode mudar nossa experiência. Nossa vida pode ser muito melhor do que tem sido até agora, basta experimentar!
 

terça-feira, 29 de maio de 2012

O Valor da Oração

João Wesley passava diariamente duas horas de oração, começando às quatro horas da manhã. Ele sempre dizia que a oração era o seu negócio principal.

Martinho Lutero dizia: "Se deixo de passar duas horas pela manhã em oração, o diabo sai vitorioso o dia inteiro. Tenho tanto serviço a fazer que não posso passar diariamente, sem três horas de oração."

Spurgeon dizia: "A oração se tornou tão fundamental  para mim quanto o ar que enche meus pulmões e o sangue que corre em minhas veias."

O bispo Andrews passava diariamente cinco horas em oração e outros exercícios devocionais.

John Welch, o grande pregador escocês, foi um dos homens mais fiéis que o mundo já viu. Ele achava que o dia era mal gasto quando não passava sete ou oito horas sozinho com Deus.

Willian Bramwell é famoso nos anais metodistas por sua santidade pessoal, pelo seu sucesso maravilhoso na pregação e pelas extraordinárias respostas às suas orações. Orava muitas horas seguidas. Viveu quase toda a sua vida sobre os joelhos. Muitas vezes, gastou mais de quatro horas em oração contínua.

Payson dedicava tanto tempo à oração, e com tanta intensidade orava que, pelo atrito constante de seus joelhos, se desgastou o local do assoalho onde estava habituado a ajoelhar-se.

O bispo Asbury disse: "Propus-me a levantar quatro horas da madrugada tanto quanto possível e gastar duas horas em oração."

Fonte: Pastouri


Nota: Ao ver o exemplo destes homens de fé, entendemos a razão do sucesso que obtiveram. Hoje queremos obter certas vitórias sem ou quase nenhuma dedicação à oração e à vida devocional.

terça-feira, 27 de março de 2012

O Sentido da Vida

 Alguém falou com propriedade: "Hoje em dia a falta de um verdadeiro sentido para a vida impulsiona milhares de pessoas para as drogas, a violência, o desespero, o suicídio". Um jovem de 16 anos escreveu em sua carta de despedida: "Queridos pais, por favor, não se culpem.Vocês me deram tudo o que podiam.  Vocês não tem culpa. Mas é insuportável não ter resposta para o sentido da minha vida. Já   não posso aguentar esse absurdo. Por que devo viver se minha vida não serve para nada?"
   A Solução para o problema da falta de sentido para a vida começa com a aceitação do fato de que não somos um produto do acaso. Deus é nosso Criador. Ele nos deu a vida. Querido leitor, você já pensou alguma vez que o próprio Senhor Deus quer que você viva? Além disso, Deus o fez com exclusividade e ele ama você. Nisso se mostrou o amor de Deus: em que não tenha abandonado suas criaturas  á própria sorte quando se rebelaram contra ele. Ao contrario, o Senhor pensou em salvá-las e para isso enviou Seu Filho como homem a este mundo como sacrifício pelo pecado. Jesus Cristo, o único que não cometeu pecado, morreu em lugar dos pecadores, Com o sacrifício  de sua vida pagou as culpas de todo aquele que clama pelo perdão divino.
   Junto com o perdão, o pecador arrependido recebe uma nova vida, selada com o Espirito Santo. Uma vida totalmente nova, a vida do próprio Deus, que dá  ao ser humano motivos para viver de maneira que agrade seu Criador e Senhor.
    Fomos feitos para glória de Deus. E esse é o sentido da vida. Qualquer outro propósito para qual devotemos nossa existência será inútil, não trará satisfação nem significado. Pare um pouco e pense: qual o sentido da minha vida? Eu vivo para quê? Pergunte para Deus porque ele criou você. Talvez você se surpreenda...

Fonte: Devocional Boa Semente 2009
Editora: DLC 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

TODAS AS RELIGIÕES SÃO IGUAIS?

Entre os estudiosos da religião criou-se uma forma de estudar o fenômeno religioso que se baseia no pressuposto que, em última instância, todas as religiões seriam expressões modificadas das mesmas ideias fundamentais. Essa tendência é facilmente percebida no trabalho pioneiro de Mircea Eliade, filósofo romeno naturalizado americano.

Porém, o conceito não faz jus às diferenças nítidas entre as principais correntes religiosas. Nivelar a diversidade de pensamentos religiosos parece causar mais má compreensão do que contribuir decisivamente para um entendimento aclarado de casa crença.

Pensemos na questão da inspiração. Muitas culturas religiosas, do xamanismo ao hinduísmo, admitem ideias similares de comunicação dos deuses e com os homens. Entretanto, o modelo bíblico de inspiração é bem diverso das culturas místicas, basicamente porque o conceito equilibrado entre Imanência e transcendência de Deus não ocasiona uma adoração baseada em experiência de transe.

Em outras palavras: existe a ideia básica de que a divindade se comunica. Porém, além da superfície, encontramos as divergências, que pode ser expressa em algumas perguntas-chave: por que a divindade se comunica? Como se dá essa comunicação? O quê a forma da comunicação nos informa sobre a característica da divindade?

Alguém poderia contra-argumentar, afirmando que mesmo no cristianismo entramos correntes místicas, muito próximas às de outras expressões religiosas. Estudos já foram escritos aproximando cultos pentecostais de rituais animistas na África (principalmente na questão do fenômeno da glossolalia, ou o falar em línguas).

Entretanto, o fato de haver ramos místicos nas três grandes religiões monoteísta (e não apenas no cristianismo!) não quer dizer que esses ramos sejam o estágio primitivo dessas religiões mas, sim, tratam-se de interpretações posteriores. Muito do que li de um pensador sufista no livro "A travessia dourada", faria um fiel seguidor de Alá ficar roxo de raiva!E, pelo que sei, quando os poetas místicos islâmicos surgiram, eram duramente perseguidos como hereges...) .

Tanto o modelo bíblico é diferente no que toca ao transe místico que, no caso de grupos cristãos que concebem a Deus de forma mais "imanente" (carismáticos e pentecostais), há uma tendência de desvalorizar a Revelação em detrimento da experiência mística.

E o que dizer de livros que possuem uma linguagem peculiar, muito próximo aos sonhos e que nos fazem lembrar o misticismo primitivo? Em especial, o Apocalipse bíblico não seria fruto de uma experiência mística como a encontrada entre os índios norte-americanos, por exemplo?

A estranheza dos livros apocalípticos da Bíblia (sim, há mais de um) não nos leva a um subjetivismo radical, não-lúcido ou mesmo psicodélico; as profecias de Ezequiel, Daniel (algumas), Zacarias e Apocalipse, para citar alguns exemplos, se utilizam de símbolos, que os respectivos autores explicam ao longo de seus livros ou que, ao menos, podem ser entendidas quando se faz um estudo de outros livros bíblicos enquadrados no mesmo gênero literário.

Por essas considerações, pensamos que a maneira mais coerente de se estudar as religiões em particular é não adotar aproximações forçadas que distorçam o que cada adorador defende. No caso específico do monoteísmo bíblico, notamos os aspectos nos quais ele diverge radicalmente do misticismo religioso. Deus quando Se comunica fala à mente sem a violência do transe ou sem que para isso o receptor precise adotar alucinógenos para mediar a experiência.

Seria pouco dizer que a comunicação que o Deus da Bíblia entretém seja puramente racional, porque ela abrange a totalidade da pessoa humana, emocionando, informando, transformando, guiando. Enfim, trata-se de uma experiência sem paralelos.

Fonte: Questão de Confiança 

NOTA. Para entendermos o fato da multiplicidade religiosa hoje presente no mundo, temos que  tomar por base o contexto do grande conflito entre o bem e o mal. Sempre houve o interesse de Satanás em contrafazer as ações de Deus e criar falsificações da verdadeira adoração. O recurso inicial foi o paganismo nas mais diversas formas de ocultismo e espiritismo. Hoje esta estratégia está muito bem trabalhada e se disfarça penetrando até mesmo o meio evangélico cristão. De forma que a diferença entre a verdade e o erro se torna muitas vezes sútil e quase imperceptível. O fiel buscador da verdade deve ter critérios bem formados, tendo a Bíblia por base de sua fé. Outras fontes, mesmo que aparentemente salutares, acabam por fim a desviar a mente do crente das verdades mais sublimes do evangelho. Satanas é astuto e trabalha continuamente para neutralizar o vigor da fé cristá e assim prolongar seu reino de pecado. Cuidado! |Vivemos rodeados por inímeros engodos, sofismas e falsas doutrinas para deter os incautos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cristianismo Relevante


      Outro dia, redigi um texto para ser apresentado numa vígilia de oração em minha igreja. Pela importância do tema resolvi expô-lo aqui de forma parcial, transcrevendo apenas alguns trechos.

      "Vivemos num mundo frio, indiferente, no qual as pessoas procuram umas as outras quase sempre com o objetivo de conseguir algo em troca. Ser recompensado de alguma forma. Ir ao encontro de alguém que supostamente não tem nada para oferecer, não está no padrão do mundo. O padrão de Cristo contraria o padrão do mundo. Justamente isto é que torna o cristianismo relevante.
Ao dar atenção para aqueles que eram considerados inúteis e sem importância, Jesus estava quebrando paradigmas, costumes e falsos valores. Existiam barreiras sociais entre as pessoas no tempo de Jesus, mas Ele transpôs todas elas para alcançar o ser humano. Ele amava e buscava o ser humano acima de qualquer coisa.
            Esta é a marca do cristão relevante, se preocupar e valorizar o ser humano como o objeto pelo qual Jesus Cristo deu a sua vida. Transpor barreiras usando os instrumentos da amabilidade, afeto, delicadeza.
Naqueles dias a ética apresentada pela filosofia do Mestre contrariava os valores estabelecidos pela sociedade da época. Os religiosos de Israel seguiam os valores das sociedades grega e romana, onde havia castas, elites e uma barreira de preconceitos entre cada uma delas. O cristianismo unificou as pessoas como simplesmente filhos de Deus. O Apóstolo Paulo disse:

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gal.3:28).

Estas palavras denotam bem o espírito ou a consciência que deve estar entre o povo de Deus. A unidade dos cristãos baseado no amor, foi no decorrer dos primeiros séculos da igreja, o atrativo que melhor impressionava os pagãos quanto à natureza do Evangelho. No decorrer do tempo esta unidade impressionante foi descaracterizada por inúmeras influências. Atualmente o secularismo e o consumismo do mundo moderno levam os cristãos à uma postura individualista e superficial. O tratamento entre as pessoas de nossa época tem sido marcado pela indiferença. Infelizmente isto tem contaminado a igreja e a relação dos irmãos, não só entre si, como também para com os de fora. Nossa postura no trato pessoal já não mais impressiona os não crentes, quando não decepciona e os leva a criticar-nos. 

Nesta hora convém lembrar-nos de como temos tratado uns aos outros, de como temos tratado aqueles que se afastam da igreja por desânimo ou problemas pessoais, ou daqueles que se afastam por questão doutrinaria. Temos tratado estas pessoas como amigos ou inimigos?
            O que o mundo mais observa nos cristãos é a ética e a solidariedade que os mesmos praticam. A questão doutrinária, na visão de muitas pessoas, é secundária. Gandhi, certa vez falou: “Não me torno cristão por causa dos cristãos”. O Pr. Rick Warren falou recentemente numa conferência: “Há duas razões de porque os não crentes não conhecem Jesus Cristo. Um, é que eles nunca encontraram um Cristão. O outro é, eles encontraram,”

    Devemos ser relevantes em amor, paciência, tato, cuidado e tantos outros aspectos que caracterizam o cristão.  Para o mundo, a relevância de nosso grupo pode não estar na doutrina, mas no modo como nos relacionamos e tratamos as pessoas."

Aguinaldo C. da Silva


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lição da Escola Sabatina : "VESTES DE INOCÊNCIA"

O texto da lição da Escola Sabatina nesta semana, traz uma reflexão da história do Éden, abordando a questão da nudez antes e depois da queda. Traz a declaração de Ellen White de que havia uma luz  rodeando o casal antes do pecado e que ao desobedecerem perderam a tal luminosidade, sentindo vergonha e buscando cobriren-se.  O autor da lição comenta que:

"Não nos é dito como essa luz se parecia exatamente, como funcionava, nem qual era seu propósito. Apenas que, mesmo com essa luz, eles ainda eram considerados "nus". O fato de que eles não tinham vergonha deve ter significado que essa cobertura de luz não escondia completamente sua nudez, mas, naquele ambiente sem pecado, isso não importava, pois havia inocência.
 

 Em certo sentido, a ênfase na nudez parece revelar a condição de proximidade física desfrutada pelo casal sem pecado. Havia uma sinceridade, uma transparência, uma inocência sobre eles e sobre tudo que faziam, que tornava possível esse estado de coisas. Eles viviam em completa honestidade, franqueza e liberdade entre si e diante de Deus. Afinal de contas, foi assim que o Senhor ordenou. Como isso deve ter sido agradável! "
O comentario auxiliar da lição diz o seguinte: "As roupas, como as conhecemos hoje, escondem a nudez. A luz faz o oposto de ocultar (Jo 3:19, 20). Naquilo em que a roupa teria escondido coisas que a pessoa não quisesse ver e que outros vissem, Adão e Eva estavam vestidos de luz, que revela tudo, porque tudo neles era digno de ser visto. Eles não tinham nada a esconder."

Para mim, devemos tomar o texto de forma simbólica no sentido de nudez da alma. Se tomarmos o texto no sentido literal de vergonha da nudez física, devemos considerar que:

Eles eram um casal casado  que tinha  intimidades sexuais ( Gen.1:22). Portanto a visão de suas partes íntimas não deveria despertar neles a vergonha na forma de ultraje ou escândalo.Quando perceberam a aproximação de Deus se esconderam. Mas veja que eles já tinham resolvido o problema da nudez física com as folhas de figueira, por que então ainda sentiam vergonha de Deus? Tudo indica que a vergonha era decorrente da consciência culpada e não em ter seus corpos plenamente à vista. As roupas que produziram eram uma forma de compensar o sentimento de indignidade, de perca de valor pessoal.

Acredito que com o  pecado surgiu todas as más tendências, medos e inseguranças humanas, com certeza surgiu um ambiente propício para se desenvolver a vergonha do corpo tal como muitos sentem hoje. A preocupação de Deus é em nos cobrir com Sua justica que é fornecida pelo sacrifício de Jesus. Não devemos, como muitos religiosos pensam, dar ênfase no vestuário têxtil como forma de sermos aceitos por Deus. A roupa, ao menos na maioria das culturas, assumiu uma função de agregar prestígio e dignidade.  Infelizmente  muitos religiosos tem na vestimenta uma forma de demonstrar moralidade ou  ostentar piedade.


 A questão da nudez antes e depois do pecado expõe o quanto mudou dentro e fora do homem. Hoje estamos rumando novamente para o Éden e nos sentimos limitados não somente pela nossa falta de fé, mas pela nossa mesquinhez, imaturidade e superficialidade. Sempre julgamos pela casca e não pelo conteúdo. Assim se julga as pessoas pela indumentária e não pelas idéias.  Para muitos, ser um bom cristão é impressionar com um bom terno ou vestido. Queira ou não ainda sofremos da síndrome das folhas de figueira, coisa que já devia ter sido abandonada há muito tempo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O CAMINHO DA FÉ


Sabe-se que a fé é um dom. Jesus certa vez orientou a seus discípulos a pedirem que tivessem mais fé. No entanto a observação também nos mostra que o fenômeno da fé depende de uma experiência pessoal, na qual há a interação do elemento humano com o divino. Já vi algumas pessoas que professaram fé em Deus e acreditaram na Bíblia durante muito tempo, porém caíram no ceticismo e na descrença. Por outro lado, há casos de ateus empedernidos que acabaram reconhecendo a existência de Deus e aceitarem o cristianismo. Um bom exemplo é do escritor cristão C.S.Lewis.

A pergunta que se levanta é: Qual caminho percorrido num e noutro caso? O que aconteceu com as pessoas que abandonaram o caminho da fé e o que aconteceu com aqueles que o aceitaram depois de terem rejeitado por algum tempo? Na minha pesquisa observo que o dom da fé germina onde há sensibilidade e sinceridade. Já para se manter a chama da fé acesa é preciso submissão e entrega. Aí reside todo o núcleo da vida cristã.

Se analisarmos algumas parábolas de Jesus, entre as quais: A parábola da Moeda Perdida, do Semeador, do Tesouro Escondido; verificaremos que os elementos mencionados acima são imprescindíveis.

Vivemos num mundo que a cada dia está mais frio e incrédulo, cumprindo assim mais uma profecia bíblica quanto aos últimos dias (Lucas 18:8). Não somos capazes de gerar a fé pela nossa própria vontade, mas podemos nos colocar no terreno em que ela floresce. O apóstolo Paulo fala que a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17). O que estamos ouvindo ultimamente? O que estamos lendo? Que tipo de alimento estamos dando ao nosso espírito?

Muitos não se preocupam com isto e por isto são paralíticos na fé. Este pode ser o maior motivo que tem levado muitos a abandonarem a jornada da fé, e assim como Demas, serem iludidos com as coisas do presente século!

sexta-feira, 19 de março de 2010

O QUE É SER DISCÍPULO

Em pleno século XXI é cômodo e agradável, ao menos do lado de cá do planeta, se declarar cristão. Muitos fazem isto por tradição, costume ou modismo. Ser cristão nos dias dos apóstolos não era assim. Envolvia em correr riscos, sofrer perseguição e até o martírio. Por isto, hoje se auto proclamar cristão não quer dizer nada. Hoje o Mestre ainda procura discípulos, gente que se comprometa com sua obra, que tenha amor por sua missão. Que tenha o Evangelho não só na teoria mas também na prática. Que tenha a visão integral que Jesus tinha, de não ser só um membro de igreja, mas além disto praticar o amor. Mas também que não abandone a missão de testemunhar, não resumindo todo o conteúdo do Evangelho apenas na ética e na solidariedade, apesar destas serem indispensáveis na vida do cristão.
Este é o problema dos "cristãos" de hoje, ter uma visão superficial da Bíblia, relativizar o conceito de pecado e adotar os princípios e valores do mundo como norma de santificação.
Jesus disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14:15). Infelizmente uma parte da cristandade alterou a lei de Deus, o Decálogo; outra parte a aboliu, quando Ele mesmo disse que não veio para abolir mas ensinar a guardá-la ( Mateus 5:17).
Por isto o cristianismo hoje pode ser visto como uma caricatura do que já foi em sua origem. Porém há uma descendência, um resto, que por não seguir a maioria apóstata é objeto da ira do Dragão (Apocalipse 12:17). Estes estarão um dia sobre o mar de vidro entoando o cântico de Moisés e do cordeiro (Apoc. 15:2,3).
Que eu e você estejamos lá naquele dia! E para isto devemos ter em mente duas coisas: entrega e submissão. "Quem quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Marcos 8:34)
Coisas que o mundo não reconhece nem valoriza, mas que são indispensáveis para sermos verdadeiros seguidores do Mestre.