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domingo, 15 de outubro de 2023

O que significa o atual conflito em Israel no contexto profético?


 




    O recente ataque do grupo terrorista do Hamas contra a nação de Israel tem despertado a  atenção de muitos em relação aos eventos bíblicos relacionados ao tempo do fim. Muito conteúdo tem sido disseminado explorando o fato de forma sensacionalista ou especulativa. Principalmente os evangélicos que seguem a teologia dispensacionalista  alegam um significado especial no referido evento.

    No entanto, quero chamar a atenção para  o fato desta visão não ser amplamente baseada nas  profecias bíblicas, ou seja, não condizente com uma visão coerente ao que está revelado na Sagrada Escritura. O dispensacionalismo tem em John Nelson Darby (1800-1882) seu principal expoente, o qual é considerado o sistematizador deste sistema teológico. No entanto suas raízes  chegam em Francisco Ribera (1537 - 1591), que foi o principal disseminador da escola futurista de interpretação profética. Ribera, um teólogo jesuíta,  viveu no tempo da Reforma Protestante, e em reação ao movimento da Reforma desenvolveu um método de interpretação que contrariava o método de interpretação profética usado pelos reformadores deste período, ou seja,  o método historicista de interpretação profética. Para os principais reformadores o Papa representava a figura do anticristo, simbolizada pela "ponta pequena" de Daniel 7,8 e Apocalipse 13. Para fazer um contraponto ao ensino protestante, Ribera desenvolveu um sistema alternativo de interpretação que jogava o cumprimento profético descritos nos livros de Daniel e Apocalipse para o fim dos tempos e não ao longo da história, como ensinava os reformadores.

    A escola de interpretação profética futurista serviu de arcabouço para o desenvolvimento do dispensacionalismo e outras heresias, como a crença no arrebatamento secreto. Em tempos mais recentes certos estudiosos da Bíblia passaram a ver a data de 1948 (fundação do Estado de Israel), como uma data chave para os eventos finais, sendo os fatos concernentes à moderna nação de Israel considerados como um "relógio profético escatológico".  Esta visão escatológica tem como premissa a ideia de que Israel seria restaurado no tempo do fim, para que se cumprisse a última semana do período das 70 semanas proféticas de Daniel 9. No entanto pelo método historicista de interpretação profética o período das 70 semanas de Daniel 9 terminou no ano 34 d.C, quando Israel  deixou de representar o povo de Deus como nação, passando  a igreja cristã a ocupar esta função (Gál. 3:28).

    Depois de encerrado o período determinado que Israel deveria cumprir seu papel (Dan.9:24), as referências à Israel como povo de Deus devem ser tomadas no contexto da igreja. Jesus  já tinha predito em sua parábola que os trabalhadores da vinha iriam ser destruídos e Deus a daria a outros (Lucas 20:9-18).  Também Paulo disse que já "não são os filhos da carne  que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência", se referindo ao fato de ser a fé e não a condição de ser descendente  de Abrão, o fator que faz Deus considerar como seus filhos. Nesta época o tempo Israel já tinha sido cumprido e o evangelho estava sendo disseminado aos demais povos e nações.

    Portanto é equivocada a interpretação que coloca a restauração de Israel como um evento relevante de dimensão escatológica. O moderno Estado de Israel não é o relógio profético dos dias finais, como afirmam alguns, mas as profecias bíblicas trazem em si a revelação necessária para sabermos em qual tempo estamos vivendo. A Bíblia diz que com relação a nação de Israel, até o fim estava determinado assolações (Daniel 9:26). Isto tem se cumprido à risca no decorrer da história, nas opressões e perseguições que tem sofrido o povo judeu. Mas não há um embasamento bíblico para estabelecer a ideia de que o anticristo invadirá Israel e impedirá os sacrifícios no futuro templo, cumprindo assim o que está escrito em Daniel 9:27. O fato ali referido já foi cumprido no ano 30 d.C, com a morte de Jesus, que determinou a inutilidade dos sacrifícios como  meio de se obter o perdão dos pecados. A partir da morte e ressureição de Jesus os olhos dos crentes devem estar voltados para o santuário celestial apenas, que passou a ser o único palco de intercessão realizado pelo próprio Senhor Jesus como nosso sumo sacerdote (Hebreus 7,8,9).

    Por fim, a crença de que os fatos relacionados à moderna nação de Israel no tempo do fim sejam um relógio profético contradiz a previsão bíblica de que a volta de Jesus Cristo será como a visita do ladrão, ou seja, acompanhada do fator surpresa, apesar de tantos sinais que ele profetizou. Jesus relatou os sinais da proximidade de sua vinda, tais como: guerras, pestes, fome, terremotos; sendo estes como "dores de parto", ou seja, que se acentuam em frequência e intensidade à medida que se aproxima sua volta. No entanto o dia e a hora não estão revelados (Mat. 24:36). Isto indica que estamos vivendo no tempo do fim e devemos estar preparados, sendo desnecessário e incorreto especularmos sobre uma agenda escatológica. Ao verdadeiro cristão cabe o dever de estar preparado, pois não sabe quando será o fim de sua vida e se permanecer vivo até à volta do Senhor Jesus deve aguardá-lo com alegria e exultação, vigiando na Palavra e guardando os Seus mandamentos.  

Aguinaldo C. da Silva


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

"Laudate Deum" - O Papa convoca à uma nova ordem global para salvar o planeta

 


A recém publicada exortação Laudate Deum vem como um desdobramento da Encíclica Laudate Si (2015). Esta é uma manifestação em prol da defesa do planeta em face da ameaça das mudanças climáticas. Tenta conscientizar de forma vigorosa a necessidade de medidas e ações que evitem ou minimizem a situação de degradação ambiental que se adensa em nossos dias.

Para Francisco é necessário fazer mais do que os recursos técnicos já apresentados, a situação envolve problemas mais profundos do sistema mundial. Nas entrelinhas pode-se entender uma crítica ao atual sistema capitalista ou à ordem mundial vigente. A necessidade de reformá-la ou recriá-la é entendida em diferentes trechos do documento.

Alguns trechos interessantes da Laudato Deum:

Quando se fala duma possível forma de autoridade mundial regulada pelo direito, não se deve necessariamente pensar numa autoridade pessoal. Falamos sobretudo de organizações mundiais mais eficazes, dotadas de autoridade para assegurar o bem comum mundial, a erradicação da fome e da miséria e a justa defesa dos direitos humanos fundamentais. O importante é estarem dotadas duma real autoridade que possa assegurar a realização de alguns objetivos irrenunciáveis. Deste modo dar-se-ia vida a um multilateralismo que não depende das circunstâncias políticas instáveis ou dos interesses de poucos e que tem uma eficácia estável.”

O mundo está a tornar-se tão multipolar e, simultaneamente, tão complexo que é necessário um quadro diferente para uma cooperação eficaz. Não basta pensar nos equilíbrios de poder, ocorre também responder aos novos desafios e reagir com mecanismos globais aos desafios ambientais, sanitários, culturais e sociais, sobretudo para consolidar o respeito dos direitos humanos mais elementares, dos direitos sociais e do cuidado da casa comum. Trata-se de estabelecer regras universais e eficazes para garantir esta proteção mundial.”

"Tudo isto pressupõe que se adote um novo procedimento para a tomada de decisões e a legitimação das mesmas, porque o procedimento estabelecido há vários decénios não é suficiente nem parece ser eficaz. Neste contexto, são necessários espaços de diálogo, consulta, arbitragem, resolução dos conflitos, supervisão e, em resumo, uma espécie de maior «democratização» na esfera global, para expressar e incluir as diversas situações. Deixará de ser útil apoiar instituições que preservem os direitos dos mais fortes, sem cuidar dos direitos de todos."


Esta visão é compartilhada por outras lideranças de vulto na atualidade. A agenda globalista é um instrumento talhado a quatro mãos, no qual o Vaticano quer imprimir sua marca indelével. Com certeza, os capítulos que se seguirão culminarão com os eventos finais da história deste mundo. A humanidade já atravessou muitas crises no decorrer de sua história, mas agora há um adensamento em muitos aspectos que caracteriza ser uma crise sui generis. Diante do fato não poderia, aquela que é considerada a maior autoridade religiosa do planeta, deixar de propor, interferir ou se pronunciar. No entanto a proposta de uma governança global como a possível solução para a atual crise é surpreendente, principalmente aos que não conhecem as profecias bíblicas de cunho escatológico. Aos que conhecem e aceitam o método historicista de interpretação profética do Apocalipse, reconhecem a solenidade dos dias que estamos vivendo e com certeza estão se preparando para a breve volta do Senhor Jesus! 

Aguinaldo C. da Silva 

domingo, 16 de julho de 2023

Os sinais da natureza e a breve volta de Jesus!

 


    O aumento de intensidade e frequência dos eventos climáticos extremos não é uma questão de achismo, mas de estudos comprovados com base, entre outras coisas, nas estatísticas. As estatísticas analisam os fatos e como sabemos, contra os fatos não há argumentos. As mudanças que estamos vendo são sem precedentes na história, como podem ser visto <aqui> e <aqui>. Inundações mortais na Europa, enchentes na China, picos de calor no noroeste dos EUA, áreas colossais de gelo perdidas nas regiões do Ártico. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), isto é apenas uma amostra do que está por vir.

    Sem entrar na discussão se tudo isto que está acontecendo no aspecto ambiental é decorrente da ação do homem, o fato é que está ocorrendo e que isto afeta a civilização humana globalmente. No tempo de Noé  uma mudança climática também afetou a civilização globalmente. Jesus se referiu aos sinais que precederiam sua volta fazendo um paralelo com os dias que antecederam o dilúvio. "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:37). Na sequencia do texto Ele  destaca o fato de as pessoas não se aperceberem da gravidade do momento.

    Jesus também comparou tais sinais com as dores de uma parturiente (Mateus 24:8). As dores de parto aumentam gradativamente em intensidade e frequência. Ainda considerando o aspecto da crise ambiental,  o aumento dos desastres climáticos hídricos aumentou cinco vezes mais nos últimos cinquenta anos, como relata os estudos, saiba mais <aqui>.

     A Bíblia menciona o aspecto ambiental  no livro do Apocalipse. As sete últimas pragas ali descritas são, na sua maioria, relacionadas ao aspecto ambiental. Em Lucas, no capitulo 21, que é um texto paralelo ao de Mateus 24, menciona que os homens estariam em grande pavor pelo "bramido do mar e das ondas" e "pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo" (verso 25).  Assim a observação dos sinais da natureza são de relevância especial.

    Além do aspecto da crise ambiental o agravamento de outros aspectos, tais como político, moral e espiritual, são os indicativos mais solenes da breve volta de Jesus. Ele assim afirmou: "Hipócritas! Sabeis muito bem interpretar os sinais da terra e do céu. Como não conseguis discernir os sinais do tempo presente? " (Lucas 12:56). Em outras palavras, Jesus estava colocando em pauta a incoerência das pessoas em observarem tão bem os sinais da natureza e não aplicarem isto ao aspecto espiritual. 

    Vivemos em dias cruciais da história e aqueles que estiverem firmados na rocha, que é a Palavra de Deus, não serão surpreendidos. Mas os que estiverem distraídos e negligenciarem os sinais estarão despreparados na volta do Senhor Jesus.

Aguinaldo C. da Silva



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Há esperança no amanhã?

 


    Olhando a situação do mundo hoje, parece um tanto preocupante e desalentador  as perspectivas e cenários  que se apresentam. No campo ambiental certos cientistas falam que  é irreversível o processo de aquecimento do planeta, estando a elevação da temperatura já acima do limite estabelecido de 1,5º em relação  a época pré-industrial. Saiba melhor <aqui> . Este fato trará consequências jamais vistas, como o derretimento total do Ártico já em 2030, como pode ser constatado <aqui>. No campo político e econômico as perspectivas também são preocupantes, principalmente em decorrência dos movimentos geopolíticos que estão em curso hoje no mundo. O aumento das tensões e a ameaça de conflitos armados entre várias nações é extremamente grave. No campo econômico, já há algum tempo, certos especialistas e economistas renomados vem alertando quanto a possibilidade de uma nova crise econômica mundial. Isto por causa, entre outras questões, da emissão descontrolada de papel moeda e excesso de liquidez promovido pelos bancos centrais.

    Naturalmente, olhando o quadro anteriormente descrito, somos remetidos ao pessimismo e ao desalento. O que faz a diferença em relação a ter esperança e acreditar em dias melhores é ter fé na revelação bíblica e acreditar em suas profecias. Jesus afirmou: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:28). O apóstolo Paulo escreveu: "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está gora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Romanos 13:10).

    Pessoalmente, conhecendo um pouco da história universal e dos fatos da atualidade, não vejo outra fonte de esperança para nosso planeta a não ser a volta do Senhor Jesus Cristo e o estabelecimento completo de seu reino. O ser humano avançou positivamente em alguns quesitos, mas não conseguiu dominar sua própria natureza, permitindo que o ódio e os conflitos fossem a marca desta civilização. No início de 2022 não acreditava que, de fato, pudesse  ocorrer uma guerra nos moldes do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isto porque, mesmo conhecendo os sinais prognosticados na Bíblia de "guerras e rumores de guerras", acreditava, de alguma forma, que a parte do mundo que havia vivenciado na pele os horrores da primeira e segunda guerras mundiais pudesse voltar a ter um conflito desta magnitude.  Mas eu estava enganado, de uma certa forma acho que duvidei das Escrituras por alimentar este pensamento.

     Nos últimos dias refleti mais na narrativa do grande conflito apresentada na Bíblia, e confrontando com os fatos  que marcaram a humanidade, fica claro  que estamos transpondo uma história de conflitos que se iniciou do Éden. No início do século XX deu-se a impressão de que o homem havia encontrado o caminho da superação. Com o entusiasmo causado pelo avanço científico e tecnológico ocorrido no século XIX, num contexto ideológico marcado pela influência do humanismo e iluminismo, pareceu que a humanidade rumava para um futuro próspero e glorioso. Mas com a ocorrência dos conflitos mundiais e as guerras que se sucederam de lá para cá, uma visão realista contundente tem se apresentado. Agora temos certeza que só um fato disruptivo pode alterar o rumo da trajetória da humanidade de um fim que não seja melancólico.

   Com certeza, esta sensação ou percepção está na base das mudanças a serem implementadas no âmbito global nos próximos anos. Lideranças políticas e elementos de influência considerável no mundo se colocaram numa busca intensa por soluções. Esforços e conversações são articulados entre as principais cúpulas do mundo buscando implementar projetos e metas na tentativa de superar as crises. No cenário final do Apocalipse, o sinal ou marca da besta pode ser  parte de uma tentativa de solução frente ao caos imediato. 

    A esperança do cristão na atualidade deve estar arraigada na fé assim como os cristãos do primeiro século. Eles  viram o Império de Roma ruir. O mundo estava acabando no entorno deles, suportavam perseguições, opressões e morte, mas a esperança continuava incólume aos fatos e às circunstâncias do cotidiano. Será assim agora, mas com a certeza redobrada de que, de fato, Jesus não demorará a voltar. Chegamos no fim da história e tudo está cumprido, o cristianismo se desenvolveu, o evangelho foi pregado a todos e todas as profecias de tempo já estão no passado. 

    Seja no âmbito pessoal ou coletivo, a volta de Jesus é a única fonte segura de esperança. Outras fontes e artifícios que conduzem à paz podem ser apresentadas, mas tudo não passa de um alívio transitório. Como disse o sábio  Salomão: "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade." (Eclesiastes 1:2).

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança." (Romanos 5:3,4).

"Quero trazer à memória o que pode me dar esperança." (Lamentações 3:31).

Aguinaldo C. da Silva


quinta-feira, 22 de junho de 2023

Elevação do nível dos oceanos assusta cientistas da NASA

 

A NASA mostrou na sexta-feira (16) uma visualização que representa o aumento do nível dos oceanos na Terra nos últimos 2,5 mil anos. Exibidas em forma de animação, as imagens se baseiam em dados reais de marégrafos (instrumentos de medição do nível do mar) e também de altimetria dos satélites TOPEX/Poseidon, Jason-1, OSTM/Jason-2, Jason-3 e Sentinel-6 Michael Freilich.

Produzida pelo conhecido Estúdio de Visualização Científica da NASA (SVS), a animação simula o aumento do nível das águas a partir da perspectiva da escotilha de um barco. Os registros vão de 1993, data em que os satélites começaram a fazer esses registros, até fevereiro de 2022.

A descrição do vídeo diz que, “quando reproduzido em uma tela 4K de 85 polegadas, as marcações de medição no vídeo são precisas para o mundo real”. Embora o aumento possa parecer tímido — 9,85 centímetros — quando se considera o volume de água envolvido, temos uma elevação “sem precedentes nos últimos 2.500 anos ou mais”, diz a NASA.

Quais os impactos do aumento do nível dos oceanos na Terra?

Impulsionada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem, a expansão do nível das águas dos oceanos do planeta tem pelo menos duas causas imediata. A primeira é a absorção do calor pelas águas e a segunda é o derretimento das geleiras na Groenlândia e da Antártica que, liquefeitas em um ritmo acelerado, impulsionam o enchimento dos mares.

O impacto dessas mudanças pode ser devastador. Não apenas regiões costeiras e áreas mais baixas serão afetadas, mas a elevação dos níveis do mar também poderá resultar em tempestades e inundações em áreas do interior dos países. As consequências nos assentamentos humanos vão de deslocamento de pessoas a danos na infraestrutura e na atividade econômica de atividades como turismo, pesca e navegação.

Alguns desses impactos já estão ocorrendo:

  • Inundações: em 2012, agravada pelo aumento do nível do mar, a passagem do furacão Sandy causou inundações generalizadas em Nova York, que resultaram no deslocamento de milhares de pessoas e prejuízos de bilhões de dólares;
  • Erosão: a cidade de Miami Beach, nos EUA, já perdeu cerca de três metros de praia desde a década de 1950, área que poderá dobrar até 2050;
  • Intrusão de água salgada: o problema, que afeta os aquíferos, já atingiu alguns países como Bangladesh, e regiões dos EUA, como Flórida e Califórnia;
  • Perda de biodiversidade: o problema está ocorrendo principalmente nos recifes de coral, um dos ecossistemas mais importantes da Terra, responsável por produzir uma quantidade significativa de oxigênio do planeta.
Fonte: msn.com

NOTA. Para alguns, a agenda ambiental é um pretexto para a implementação de engenharia social.  Pode ser que em algum momento isto ocorra, mas não podemos deixar de considerar que os problemas ambientais sejam de fato reais.  A questão ambiental é mais uma crise que pressiona os governos e instituições internacionais, além das questões políticas e econômicas. Com certeza, esta é a mais grave e preocupante problemática. Jesus profetizou esta questão  como uma causa de terror e medo para alguns no tempo do fim (Lucas 21.25). Tudo indica que as metas e acordos assinados não serão cumpridos e os objetivos não serão alcançados, no sentido de reverter o processo de degradação ambiental. As mudanças climáticas indicam que este processo será mais rápido que as previsões mostram, cumprindo assim a previsão de que os eventos finais serão rápidos, o que causará surpresa a muitos. Diante deste fatos, cabe aos cristãos cumprir seu  papel sendo o sal da terra e luz do mundo. Não somente estar preparado para a segunda vinda de Jesus, mas ajudar outros a se prepararem para este grande encontro.


quinta-feira, 9 de março de 2023

A geleira Thwaites e o começo do fim do mundo!


     Também conhecida como a geleira do Apocalipse ou a geleira do fim do mundo, a Thwaites é um  maciço de gelo com área do tamanho aproximado do estado da Flórida, que despeja anualmente bilhões de toneladas de gelo no oceano, causando  sua elevação na ordem de 4% aproximadamente.  Esta geleira tem sofrido uma retração de tamanho considerável nos últimos anos a ponto de acender a luz de alarme de entidades  e de cientistas que estudam o clima e o impacto do aquecimento global no planeta. Segundo estas fontes, se a geleira colapsar haverá um aumento do nível dos oceanos em cerca de 70 cm aproximadamente, o que acarretaria a inundação de várias regiões costeiras mundo afora. 

    O mais preocupante é que a referida geleira tem um efeito tampão em relação ao  manto de gelo que circunda a Antártida, que  em caso de derretimento  elevaria o nível dos oceanos em cerca de quatro metros.  Isto traria o caos global, pois grande parte da população de muitas regiões está localizada em áreas litorâneas. As consequências econômicas e sociais são impensáveis. Com certeza uma das tragédias naturais mais catastróficas desde os dias do dilúvio de Noé.

    Segundo um estudo feito por cientistas especializados (saiba mais aqui e aqui), a situação da Thwaites é de se tornar um iceberg muito em breve, isto porque está aparecendo rachaduras e deformações  em sua estrutura nas profundezas que podem comprometer sua sustentação, causando o desprendimento da  base continental.

    Como cristão que acredita na Bíblia, sei que o mundo não será mais destruído por águas, mas haverá nos momentos finais da história deste mundo, fatos e acontecimentos que trarão angústia e pavor a muitos (Lucas 21:25-26; Daniel 12:1). Estes fatos citados na Bíblia antecedem imediatamente ao aparecimento de Jesus Cristo em sua segunda vinda e ocorrerão quando quase já não haverá mais tempo ou oportunidade de salvação. 

    Uma reflexão que deve ser feita frente a estes fatos diz respeito ao que Jesus disse quando ainda estava aqui na Terra: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:38-39).

    O fato de levarem a vida na sua rotina corriqueira não está errado, afinal todos ou quase todos precisam casar e construir seus sonhos, trabalhar  e realizar seus planos. O fato que Jesus destaca como preocupante é que as pessoas nos dias de Noé não  "perceberam" o que estava por acontecer e também não se prepararam para o evento que estava por ocorrer.

    Hoje acontece exatamente a predição proferida por Jesus . É portanto o tempo de  aperceber-se da crucialidade do momento e buscar o preparo necessário para o grande evento da segunda vinda de Cristo. Jesus certa vez disse que se os seus discípulos se calassem as próprias rochas clamariam (Luc 19:40). E se tomarmos "rochas" num sentido mais amplo para sinais da natureza, com certeza isto está ocorrendo em nossos dias.

Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação. (II Cor. 6:2).


Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 28 de junho de 2022

Ucrânia x Rússia - O que está por trás desta guerra e quem vencerá?

 

A guerra entre Rússia e Ucrânia não se trata de um mero conflito bélico entre duas nações. Por trás deste conflito há interesses supranacionais, ou seja, a busca pelo predomínio ou hegemonia global. As nações do oriente passaram a se expandir economicamente nas últimas décadas. A China saltou no ranking econômico dos países do 15º lugar na década de setenta,  para o 5º lugar em 2005  e depois para o  2º  lugar em 2010, onde permanece até hoje. E com este crescimento impressionante se estima que até 2028 ultrapasse os EUA, passando para o primeiro lugar no ranking das principais economias do mundo.

    O crescimento econômico  acompanhado pela expansão militar leva a ambição por maior influência política, seja no contexto regional ou mundial. Segundo o especialista em relações internacionais Heni Ozi Cukier, será inevitável um conflito militar  entre a China e a potência hegemônica atual, EUA. <veja aqui>. O conflito entre Rússia e Ucrânia abriu caminho para a antecipação desta realidade, sendo um teste de forças entre as potências do oriente e do ocidente, avaliando-se a possibilidade de uma transição de poder. 
    Há a impressão de que o ocidente leva certa vantagem nesta disputa, isto por conta do domínio econômico, especialmente pelo controle dos instrumentos que regulam a economia global. Mas  outros analistas consideram que que não será estabelecida uma nova ordem global inteiramente liderada pelos EUA e os países da Europa. Para isto estariam se mobilizando os países que integram o BRICS com intuito de criarem um novo fluxo econômico que não dependa das  potências do ocidente. 
   
     Parece ainda não muito claro como ficará a economia mundial dentro desta nova ordem mundial a ser estabelecida. No entanto, as profecias bíblicas   dão uma indicação clara do predomínio político das nações do Ocidente no tempo do fim. Na profecia de Daniel 2, ali o texto termina dizendo que "nos dias destes reis será lançado uma pedra que destruirá a estátua nos pés de ferro e de barro." (Daniel 2:34,35).
    A estátua do sonho do rei Nabucodonosor descreve em linguagem profética a passagem dos impérios globais que  surgiriam na história. O texto diz que  o lançamento de uma pedra   finalizará  a história deste mundo. Isto ocorrerá quando os reis ou povos que sucederam o último império mundial estiverem reinando. 
    Interpretamos que os dedos dos pés da estátua em parte de ferro e em parte de barro, sejam os 10 povos que surgiram no fim do império Romano e que resultaram  nas nações da Europa da atualidade. Enquanto estas nações estivessem tendo predomínio político, bem como a besta apocalíptica oriunda da terra (EUA), estivessem exercendo uma liderança na influência política, Cristo, a pedra da profecia, virá interromper a história, pondo um ponto final e estabelecendo uma nova era para a humanidade.
    
    A profecia de Daniel não fala de  um novo império mundial surgindo do oriente  ou de qualquer outra parte do globo terrestre no final dos tempos, mas diz que as nações que resultaram do império Romano ou que descenderam de sua cultura e religião estariam em evidência.
    Isto é algo notável dentro do escopo profético bíblico, indicando que estamos muio perto do fim  ou próximos de uma nova era para a humanidade. Talvez a volta de Cristo não se dê durante ou no final do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas este evento com certeza se trata de um  desdobramento dos fatos que irão preparar o mundo para os eventos finais da história. 
    Para alguns há uma orquestração, por parte de uma suposta elite global, que desempenha um papel fundamental nos eventos  que estão mudando o mundo. Mas  o que a Bíblia nos revela é que estamos vivenciando o desfecho de um grande conflito que se iniciou no céu, no qual os verdadeiros orquestradores são agentes espirituais que influenciam e manipulam  os poderes humanos como pedras de um grande tabuleiro.


Aguinaldo C. da Silva

domingo, 29 de janeiro de 2017

Relógio do Apocalipse fica mais perto da meia-noite

As declarações do presidente Donald Trump e o "escurecimento do panorama da segurança global" tornaram o mundo um lugar mais instável, afirmou nesta quinta-feira o Boletim de Cientistas Atômicos, que adiantou seu simbólico Relógio do Apocalipse 30 segundos mais perto da meia-noite.

Este relógio, uma metáfora do quão perto a humanidade está de destruir o planeta, tinha mudado pela última vez em 2015, de cinco para três minutos para a meia-noite.

Segundo o mecanismo simbólico, quanto mais perto os ponteiros estiverem da meia-noite, maior é o risco de destruição da humanidade. Agora, o relógio está a dois minutos e meio do fim.
A decisão de mover ou não os ponteiros do relógio é liderada por um grupo de cientistas e intelectuais que inclui 15 prêmios Nobel. 

"O aumento dos nacionalismos estridentes no mundo todo, os comentários do presidente Donald Trump sobre as armas nucleares e as questões climáticas" são algumas das razões pelas quais se decidiu mover o ponteiro, disse o grupo em um comunicado.

Também foram citados "o escurecimento do panorama da segurança global, acompanhado por uma tecnologia cada vez mais sofisticada, e a crescente indiferença pelo conhecimento científico".

O Relógio do Apocalipse foi criado em 1947 e, desde então, a hora foi alterada em 19 ocasiões, que vão desde os dois minutos que faltavam para a meia-noite em 1953 até os 17 minutos de 1991.

"O Boletim nunca antes tinha decidido adiantar o relógio em grande parte pelas declarações de uma só pessoa", disseram dois dos cientistas, Lawrence Krauss e David Titley, em uma coluna de opinião no jornal The New York Times.

"Mas quando essa pessoa é o novo presidente dos Estados Unidos, suas palavras importam", alertaram.

Fonte: Uol
NOTA. Um fato notório com relação aos últimos dias é a conjuntura de sinais e fatores mundo afora. Nunca se viu o agravamento de problemas que afetam tantas pessoas. Mudanças climáticas, ameças de exterminação em massa por armas nucleares e ações terroristas, enfim é uma gama de fatores de efeito global. Como já me referi a este fato anteriormente, isto é ao mesmo tempo motivo de tristeza e alegria. Tristeza pelo aumento do sofrimento e alegria porque este logo vai passar com a volta de Jesus e o fim do mal e do pecado.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O perigo das ideologias de esquerda


Vou elencar aqui as principais questões que considero negativas:

1 - A matriz ateísta dos partidos de esquerda vê os valores cristãos como uma forma de expressão da sociedade burguesa. As noções de pecado são para eles uma forma de manipulação do proletariado por parte dos que detém o capital. Resumindo: a religião é apenas um conjunto de supertições para controle das massas pela classe dominante.

2 - Dentro deste escopo a familia natural conforme apresentada na Bíblia e mantida pela tradição é um legado deste sistema manipulador do capitalismo. Na visão dos ideólogos do comunismo/socialismo, tudo é propriedade do Estado, inclusive os filhos, que devem serem desde cedo educados ou formatados ideológicamente para servirem ao Estado. Na visão cristã os filhos são propriedade sagrada da família, os quais devem ser educados pelos pais. A prostituição, segundo o marxicismo, é resultado do capitalismo, que só pode ser  eliminada com a adoção do sexo livre  e com  o fim da forma tradicional de família.
No Livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado, de Friedrich Engel está escrito:



A família individual moderna está baseada na escravidão doméstica, transparente ou dissimulada, da mulher, e a sociedade moderna é uma massa cujas moléculas são compostas exclusivamente por famílias individuais. Hoje em dia é o homem que, na maioria dos casos, tem de ser o suporte, o sustento da família, pelo menos nas classes possuidoras, e isso lhe dá uma posição de dominador que não precisa de nenhum privilégio legal específico. Na família, o homem é o burguês e a mulher representa o proletário. [...].


“Quando os meios de produção passarem a ser propriedade comum, a família individual deixará de ser a unidade econômica da sociedade. A economia doméstica converter-se-á em indústria social. O tratamento e a educação das crianças passarão a ser uma questão pública. A sociedade cuidará, com o mesmo empenho, de todos os filhos, sejam legítimos ou ilegítimos. Desaparecerá, desse modo, o temor das ‘consequências’ que é hoje o mais importante fator social, tanto do ponto de vista moral como do ponto de vista econômico, o que impede uma jovem solteira de se entregar livremente ao homem que ama. Não será isso suficiente para que apareçam gradualmente relações sexuais mais livres e também para que a opinião pública se torne menos rigorosa quanto à honra da virgindade e à desonra das mulheres? E, finalmente, não vimos que no mundo moderno, a prostituição e a monogamia, ainda que antagônicas, são inseparáveis, como polos de uma mesma ordem social? Pode a prostituição desaparecer sem arrastar consigo, na queda, a monogamia?” (Engels, A origem da família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo: Escala Educacional, 2009, p. 69-74).

3. Outro motivo pelo qual me oponho à ideologia esquerdista é a noção de que a propriedade privada seja uma usurpação do direito de todos sobre a terra e sobre seus frutos.
“O primeiro que tendo cercado um terreno, se lembrou de dizer: Isto é meu, e encontrou pessoas bastante simples para acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou tapando os buracos, tivesse gritado aos semelhantes: ‘Livrai-vos de escutar este impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos, e a terra de ninguém!’” (Jean Jacques Rousseau, Discurso sobre a origem da desigualdade, 1754, p. 91. Edição Ridendo Castigat Mores. Fonte digital: www.jahr.org).
4. O conceito de democracia na visão esquerdista tende oprimir as minorias em nome de uma nova engenharia social que elimine as classes. Alegando agir em nome da coletividade o Estado passa a ser o  regulador supremo, interferindo em questões individuais, mesmo que envolva consciência e crença.
 “Se o liberalismo afirma teoricamente o pluralismo e mistifica/oculta a hegemonia, se o totalitarismo absolutiza a dominação e reprime o pluralismo, a democracia de massas funda sua especificidade na articulação do pluralismo com a hegemonia, na luta pela unidade na diversidade dos sujeitos políticos coletivos autônomos. Por outro lado, não se deve esquecer - se quisermos pensar a longo prazo - que a apropriação social da política é, em última instancia, sinônimo de extinção do Estado, ou seja, de extinção dos aparelhos de dominação enquanto aparelhos apropriados individualmente e postos aparentemente ‘acima’ da sociedade. É nesse sentido que cabe entender a lúcida observação de Gramsci, segundo a qual a ‘sociedade regulada’ (sem classes) é aquela na qual o Estado será absorvido pelos organismos autogeridos da ‘sociedade civil’. Podemos concluir esse rápido esboço afirmando que a relação da democracia socialista com a democracia liberal é uma relação de superação dialética (Aufhebung): a primeira elimina, conserva e eleva a nível superior as conquistas da segunda."1 

Esta é uma rápida análise do que é a ideologia de esquerda. Temos que estar bem conscientes ao fazer nossas escolhas políticas através da eleição, para que no futuro não venhamos  a sofrer os resultados destas escolhas.


1. COUTINHO, Carlos Nelson. “A Democracia como Valor Universal” in A democracia como valor universal e outros ensaios. 2ª ed. ampliada. Salamandra: Rio de Janeiro, 1984, p. 35, 44, 45.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Geleiras da Antártica começam a se derreter duas vezes mais rápido


A Antártica está perdendo cerca de 160 bilhão de toneladas de gelo por ano, relata a BBC, citando um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters.

Os pesquisadores concluíram que a velocidade de derretimento do gelo supera duas vezes a registrada há quatro anos.

De acordo com os resultados obtidas a partir do satélite da Agência Espacial Europeia CryoSat, anualmente, a camada de gelo da Antártica se torna mais fina em dois centímetros. A mais vulnerável é a área do mar de Amundsen, na Antártica Ocidental.

O derretimento das geleiras, causado pelo aquecimento global e o buraco de ozônio sobre a Antártica, leva a um aumento no nível do mar global que, no futuro próximo, poderá chegar a um nível crítico, escreve a National Geographic. A publicação refere-se a um estudo conjunto de 40 anos, realizado pela NASA e Universidade da Califórnia.

Os cientistas da NASA descobriram que o processo de derretimento nas seis geleiras mais importantes do mar de Amundsen "já passou o ponto de não retorno" e pode elevar o nível dos oceanos em 1,2 metros.

Fonte: Voz da Rússia    via Vermelho

Nota. As evidências indicam que não se trata de alarmismo. Praias e regiões costeiras estão perdendo espaço para o mar que avança continuamente. Seria este mais um dos sinais do fim? Sem dúvida, o fim virá cercado por um conjunto de circunstâncias entenebrecedoras. O caos global não virá somente por uma  crise ambiental, mas por uma conjuntura de circunstâncias. Por um lado fico triste pelo sofrimento que tais eventos poderão causar a muitos, por outro lado fico alegre por saber que se aproxima a hora de irmos embora deste mundo, onde não teremos mais que conviver com crise alguma. 

terça-feira, 25 de março de 2014

NASA destaca possibilidade de colapso da civilização

Um estudo encomendado pela NASA e divulgado essa semana destaca a possibilidade de que, nas próximas décadas, a humanidade entre em colapso. A exploração insustentável de recursos naturais e o aumento da desigualdade na distribuição de renda seriam as principais causas.
O estudo, conduzido pelo Centro Nacional de Síntese Sócio-Ambiental, um orgão parceiro da Fundação Nacional de Ciências Norte-Americana, destacou que testemunhamos vários exemplos civilizações com níveis de desenvolvimento complexos entrarem em colapso ao longo da história. "A queda do Império Romano (...), bem como de vários Impérios Mesopotâmicos avançados, confirmam o fato de que civilizações sofisticadas, complexas e criativas podem também ser frágeis e impermanentes", diz a pesquisa.
Superpopulação, clima, água, agricultura e energia são, de acordo com o estudo, os fatores mais importantes relacionados a um possível declínio da humanidade e que podem, inclusive, ajudar a avaliar o risco desse colapso. A desigualdade social também contribui para o colapso, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa, porque hoje em dia, altos níveis de desigualdade social estão ligados a um consumo excessivo de recursos.
A conclusão do relatório é que, em uma situação que reflita a realidade do mundo hoje, (...), "achamos que será difícil evitar um colapso". Os cenários possíveis preveem um alto consumo de recursos por parte das elites, o que acaba privando as outras classes sociais desses recursos - e como são as classes sociais abaixo da elite as responsáveis por produzir a riqueza consumida pela elite, sem ela, toda a sociedade entraria em declínio.
A tecnologia pode nos salvar?
Apesar de a tecnologia ter o potencial economizar recursos naturais ao aumentar sua eficiência, ela também aumenta a velocidade com que esses recursos são extraídos e o consumo de recursos per capita. Ou seja: no fim das contas, o aumento da eficiência dos recursos extraídos acaba ficando no zero a zero, já que a gente consome mais por ter mais acesso aos produtos industrializados que são resultados dos recursos.
As soluções apontadas pelo estudo são a redução da desigualdade econômica, pra garantir uma distribuição de recursos mais justa, e a diminuição drástica do consumo de recursos e também do crescimento populacional.
O relatório não prevê a situação para datas específicas mas fala em 'próximas décadas'. Outros estudos que analisam a insustentabilidade do modelo tradicional de sociedade ocidental e a possibilidade de colapso falam em 15 a 20 anos, mas essa é considerada uma estimativa pessimista. Cedo ou tarde, todos esses relatórios costumam concordar que melhorar a distribuição de renda e reduzir drasticamente o consumo de recursos é a única maneira de impedir o colapso do modelo socioeconômico ocidental.
Fonte: Galileu
Nota: Há cerca de 2.000 anos Jesus previu o fim deste estado de coisas (Mateus 24), levando a atenção dos discípulos para uma nova realidade sob o governo de seu reino. Ainda estamos neste mundo, mas já está chegando o tempo de rumarmos para uma nova pátria. Não que não devamos nos preocupar com sustentabilidade e ecologia, mas sabemos que tudo isto é apenas paliativo e que só o Pai poderá dar uma solução definitiva e cabal às mazelas nas quais vivemos. Não adianta apegar-se muito a este mundo, pois já está com seus dias contados!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O fim do mundo como o conhecemos

No programa da Globo News "Milênio", o entrevistado da semana passada foi o escritor e ambientalista australiano Paul Gilding (p/ assistir a entrevista clique aqui). Gilding fala sobre seu novo livro "A Grande Ruptura" no qual ele aborda sobre o futuro da nossa civilização frente ao colapso ambiental ocasionado pelo consumismo desenfreado. 

Na entrevista o referido autor fala sobre a necessidade de surgimento de uma nova era para a humanidade, a partir de novos paradigmas de sustentabilidade.

Dentro deste tema se destaca a infelicidade de nossa geração pela busca extenuante dos bens de consumo. Em sua abordagem que é evolucionista, o entrevistado vê a alta incidência nos vícios como uma grande frustração do homem  pelo modelo vivido na atualidade. Dá a entender que a solução passa por uma transformação ideológica, capaz de alterar a forma de vermos o mundo e a nós mesmos, que seja focada em  valores humanos e realizações afetivas. Esta transformação passará a se realizar a partir do momento que percebermos o grande caos que estamos prestes a entrar.

Gilding também fala do fim do crescimento econômico mundial. Segundo os indicadores, já há uma desaceleração do crescimento econômico na China e em outras nações emergentes. Segundo o entrevistado, isto não é transitório mas é sinal da falência deste modelo econômico. A cessação do crescimento econômico é tremendamente impactante, pois o capitalismo  só sobrevive com a expectativa de expansão. 

Há alguns anos publiquei um texto (que pode ser lido aqui) que tratava exatamente desta situação: o efeito autodestrutivo do modelo econômico mundial. Pelo que vejo isto é um processo irreversível e incontornável. Não há como fazer com que quase 8 bilhões de pessoas produzam seu próprio alimento ou vivam como a humanidade vivia mil anos atrás.

Haverá uma solução sim, mas esta não virá do próprio homem, mas do próprio Deus. Não é uma questão de torcer pelo caos para que se cumpra as profecias apocalípticas, mas pelo exercício da razão. A perspectiva de exaustão dos recursos naturais frente a ineficácia dos modelos econômicos já adotados, leva-nos a concluir que estamos num beco ou numa via sem saída.  Quem tem fé e acredita no reino de Jesus Cristo, conseguirá dormir tranquilo nestes dias cruciais, pois sabe que Ele não deixará que toda a humanidade venha a se extinguir pelo caos global. Mas virá buscar seus filhos conforme prometeu há quase dois mil anos.

Aguinaldo C. da Silva


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fúria solar pode levar Terra ao caos


Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico.

Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas. 

Fonte: Planeta Sustentável

Nota.  Levando em consideração a grande dependência dos recursos tecnológicos, que se constituem quase na sua totalidade de aparelhos ou máquinas elétricos ou eletrônicos,  o que pode ocorrer é caótico. Segundo a revista National Geographic Brasil do mês passado (páginas 66 a 81), tratando sobre este assunto, que é matéria de capa, "uma tempestade de tal magnitude equivaleria a vinte furações do tipo Katrina, ou seja, 1 a 2 trilhões de dólares apenas no primeiro ano". Não bastasse vivenciamos uma grave crise econômica internacional, frente a este quadro não há como negar que o que está para acontecer seja profético. Jesus disse: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” ( Lucas 21:25-28)




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio+20 e a Nova Ordem Mundial

De 13 a 22 de junho de 2012, o Rio de Janeiro abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por se tratar de um evento inserido em uma agenda que visa transformar a cosmovisão de toda humanidade, fundar uma nova economia e aprofundar a agenda da Nova Ordem Mundial, cabe aos conservadores e às pessoas dotadas de bom senso refletir sobre o mesmo.

O evento Rio+20 recebe esse nome porque marca os vinte anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a chamada Rio 1992.

O site da Rio+20 destaca que o evento “deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”.
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De 13 a 22 de junho de 2012, o Rio de Janeiro abrigará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por se tratar de um evento inserido em uma agenda que visa transformar a cosmovisão de toda humanidade, fundar uma nova economia e aprofundar a agenda da Nova Ordem Mundial, cabe aos conservadores e às pessoas dotadas de bom senso refletir sobre o mesmo.

O evento Rio+20 recebe esse nome porque marca os vinte anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a chamada Rio 1992.

O site da Rio+20 destaca que o evento “deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”.

A Rio 92, por sua vez, resultou numa série de documentos e convenções, tais como a Carta da Terra, a Convenção Sobre Mudanças Climáticas e a Agenda 21. A Carta da Terra exulta o surgimento de uma sociedade civil global que servirá para “construir um mundo democrático e humano” e, alinhada com a espiritualidade da Nova Era, propõe a promoção de uma “cultura de tolerância, não-violência e paz” (para tanto, propõe, por exemplo, a desmilitarização dos sistemas de segurança nacional[8]). A Carta da Terra ainda enfatiza a necessidade de se “adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito” (quem definirá esse “estilo de vida”?). Já a Convenção Sobre Mudanças Climáticas preparou o terreno para a elaboração do Protocolo de Kyoto e para o fortalecimento da hipótese do aquecimento global antropogênico. E a Agenda 21, por sua vez, estabelece que o desenvolvimento sustentável deve ser arquitetado em âmbito global com o apoio dos países. Embora cada país tenha sua própria Agenda 21, as diretrizes para a elaboração da agenda vêm da cúpula globalista.

De certa forma, a construção teórica do desenvolvimento conseguiu neutralizar as propostas revolucionárias da teoria da dependência e o discurso anti-industrialização do Clube de Roma. Já o desenvolvimento sustentável, por ser parte de uma agenda globalista, dificilmente se afastará do radicalismo ambientalista, das pretensões novordistas e do seu elemento, por assim dizer, “espiritual”, o movimento da Nova Era.

A precariedade de abordagens sinceras sobre a relação entre economia, sociedade e meio ambiente e a preferência pelos referenciais teóricos globalistas e neopagãos torna a defesa do desenvolvimento sustentável uma mera engrenagem de um projeto globalista.

Os totalitaristas sabem que não podem implantar a Nova Ordem Mundial de supetão, por isso se valem de propostas aparentemente bem intencionadas para camuflar seus mais macabros projetos. O processo de justificação da Nova Ordem Mundial está em marcha e conta com o apoio da mídia, de governos, de diversas empresas, de ONGs e de inúmeras instituições renomadas de ensino superior.

O evento Rio+20 não é apenas a continuação da Rio-92. As raízes da Rio+20 são bem mais profundas; é a continuidade de uma estratégia lançada pelo Clube de Roma.

Embora a Rio+20 se proponha a “definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas”, cumpre destacar que essa agenda já existia e o evento, na verdade, é apenas mais um item dessa agenda. A agenda na qual a Rio+20 se insereé chamada de agenda do desenvolvimento sustentável, mas na verdade é a agenda da Nova Ordem Mundial, a qual propõe uma espiritualidade anti-cristã, o abortismo, a supressão gradual das liberdades civis e da soberania dos Estados.

Fonte - Mídia sem Máscara

Poder Global e Religião Universal

As engrenagens de um engodo espiritual.

A rigor, Poder Global e Religião Universal (Ecclesiae, 2012), do Monsenhor Juan Claudio Sanahuja, não traz informações novas nem secretas, mas traz informações fundamentais expostas de forma ordenada, o que lhes dá uma inteligibilidade que geralmente lhes falta, ainda as reputando a personagens e iniciativas bastante concretas – com o que dá nome aos bois. O leitor brasileiro que opina sobre política já não tem desculpas para ignorar ou dar de ombros diante do projeto totalitário de governo mundial que canta como sereia à elite do ocidente: isso, porque tanto A verdadeira história do Clube Bilderberg (Planeta, 2006), do jornalista espanhol Daniel Estulin, como Corporação (Cultrix, 2008), do scholar inglês Nicholas Hagger, estão publicados no Brasil – claro, são só uma ponta do iceberg, mas pelo menos são uma ponta que abre caminho em nosso mercado editorial. Caminho esse, enfim, que é o mesmo do livro de Mons. Sanahuja, que ainda acrescenta uma peculiaridade aos estudos da matéria: o enfoque da “espiritualidade” que há décadas vem sendo forjada e promovida como caixa de ressonância na qual, para o cidadão comum, fará sentido a destruição sistemática de tudo que de mais honrado temos.

Livros como False Dawn, de Lee Penn, interessam-se mais pela “doutrina” (Helena Blavatsky, Alice Bailey, Barbara Hubbard, Teilhard de Chardin etc.), se assim podemos chamá-la, e pelos grandes promotores da religião universal que se quer baixar como decreto. Já ao Mons. Sanahuja interessam os estratagemas com os quais se baixam o decreto: o desenvolvimento de novos “paradigmas éticos” e “paradigmas religiosos” em uma operação multilateral – e cujo controle foge até mesmo aos grandes engenheiros sociais – de imposição de definições sempre mutáveis de “direitos humanos”, “desenvolvimento sustentável” e outras belas palavras que o leitor bem conhece, e cuja fonte irradiadora próxima o autor localiza nas grandes conferências internacionais da década de 1990, inspiradas no Relatório Kissinger (1974). Mas vamos por partes.

Primeiro: em que consiste o projeto de uma nova religião universal? Consiste na tentativa de “dar uma resposta única e universal a todas as questões que possam ser propostas pelos seres humanos, em qualquer situação em que se encontrem e onde quer que estejam. Para tanto, é necessário, como é lógico, colonizar a inteligência e o espírito de todos e de cada um dos habitantes do planeta”, especificamente através de um “credo religioso”, de todo oposto ao cristianismo (“a ética judaico-cristã não poderá ser aplicada no futuro”, afirmou Hiroshi Nakajima, ex-diretor geral da OMS). O leitor mais precavido poderá fazer um muxoxo ao tentar se lembrar de quando viu, se viu, algum João Batista a pregar o novo Messias da ONU. De fato, são raros os sacerdotes de um novo culto paramentados em praça pública a anunciar seu credo. Mas existem muitos burocratas, ongueiros e professores simpáticos a distribuir, como se fez em setembro do ano passado, em Recife, 50 mil exemplares da Carta da Terra (documento oficial da ONU) em forma de cordel a crianças de escolas públicas (http://www.recife.pe.gov.br/2011/09/30/prefeitura_do_recife_lanca_carta_da_terra_em_literatura_de_cordel_179066.php ). É um dos principais documentos da “espiritualidade ecologista” que põe homem e besta no mesmo nível, ao estilo de um panteísmo verde grosseiro à la Mikhail Gorbachev e sua Cruz Verde Internacional, cujos agentes defendem publicamente a substituição dos Dez Mandamentos pelo decálogo da Carta.

É tortuoso o percurso até a elaboração de um documento como esse. Em 1991, aponta Mons. Sanahuja, uma das agendas de trabalho da UNESCO dava conta da elaboração de uma “ética universal de vida sustentável”. De forma muito clara ali era posta a pedra fundamental do discurso ambiental alarmista que hoje conhecemos bem: “É necessário lembrar a verdade indiscutível de que os recursos disponíveis e o espaço da Terra são limitados” (UNESCO, Diez Problemas Prospectivos de Población, Documento de Trabajo, Caracas, Febrero 1991, pp. 6-9).

Vale a pena aqui citar mais extensamente Poder Global e Religião Universal:

“Nestes documentos de trabalho, a nova ética aparece quase como um paradigma messiânico: um ‘chamado a viver uma nova ética que terá que iluminar as interrelações complexas entre os fatores econômicos, o meio-ambiente e a população’. Seus preceitos, afirmam, deverão guiar a tomada de decisões dos governos, já que estas ‘não deverão ser consideradas como medidas sobre assuntos nacionais, mas sobre assuntos de interesse internacional’, pois, por exemplo, o alto crescimento demográfico de um país pobre cria necessariamente um fluxo migratório para países com melhor nível de desenvolvimento, os quais não têm capacidade de acolher novos imigrantes.”..
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Fonte - Mídia sem Máscara

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Número de guerras no mundo triplicou em 2011

Número de conflitos bélicos tende a aumentar no mundo todo 
O Instituto Pesquisa Internacional de Conflitos de Heidelberg, da Alemanha, apresentou seu relatório anual do “Barômetro de conflitos”. Os especialistas alemães em pesquisa de conflitos revelaram um balanço com dados alarmantes. No último ano, o número de guerras no mundo mais do que triplicou.
Para Natalie Hoffmann, pesquisadora do Instituto de Heidelberg, é impossível esperar que a tendência futura seja de um mundo mais pacífico. Os números de 2011 foram os mais altos desde 1945, quando ocorreu a Segunda Guerra Mundial.
Os pesquisadores contabilizaram 20 guerras oficiais além de 166 “conflitos realizados de forma violenta”. A projeção do instituto alemão é que nos próximos meses esse número continue crescendo. Para efeitos de comparação, em 2010, foram registradas seis guerras e 161 “conflitos violentos”.
O “barômetro mundial de conflitos” é divulgado desde 1991, fazendo um monitoramento constante de crises, conflitos e guerras em curso no mundo. Além de guerras entre países e guerras civis, que disputam o poder dentro de uma mesma nação, o instituto também considera como guerra, por exemplo, a luta do governo do México contra os cartéis das drogas.
A grande maioria dos conflitos internos ocorrem no Oriente Médio e na África, observou Christoph Trinn, presidente do Instituto. Ele afirma que sua equipe aponta para três novas guerras em potencial: no Iêmen, na Síria e na Líbia. Para os pesquisadores alemães, a violência na Europa está concentrada no Cáucaso. Naquela região existem atualmente 19 conflitos e uma “guerra delimitada”.
Muitos especialistas em profecias vêm alertando que o que Jesus disse em Mateus 24, 6-10 está se cumprindo com maior velocidade no início deste século. Não apenas os conflitos de “nação contra nação”, mas as mudanças climáticas e aumento de desastres naturais como terremotos, tsunamis e, ao mesmo tempo, a perseguição aos cristãos ter atingido uma alta histórica.