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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Olhai para a figueira e todas as árvores

       Certa vez Jesus orientou seus discípulos a olharem para a figueira e todas as árvores (Lucas 21:29-31), no sentido de lhes ensinar a perceber os sinais dos tempos, em especial quando fosse chegado o fim desta era de pecado e a chegada do reino de Deus em glória. Pois é, olhando para os fatos que hoje ocorrem no mundo, estes nos indicam que vivemos num momento crucial. Não pelos fatos em si, mas pelo conjunto de fenômenos hoje que se adensam no globo. O cristão leitor da Palavra de Deus não pode ser insensível a isto, pois diz respeito a sua vigilância e preparação espiritual para o encontro com Jesus. A seguir posto um vídeo que demonstra fatos notáveis de mudanças ambientais no mundo, atribui-se ao aquecimento global a possível causa, no entanto os que conhecem a Bíblia, sabem que no final dos tempos uma conjuntura de fatores apontarão para um caos iminente antes da volta do Senhor Jesus.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Conhecendo a essência do Evangelho!

   
  Qual o evangelho que você conhece? Parece um pouco provocativa esta pergunta, mas é sincera e realista. Infelizmente,  durante estes últimos dois mil anos, surgiu no ambiente cristão uma série de ênfases e interpretações que  ofuscam a essência ou o que é crucial para a salvação. 
      Muitas vezes os ritos,  as formalidades, entre outros detalhes, roubam o lugar do Cristo vivo, da busca necessária e do resultado imprescindível: um coração transformado.
    Como evangélico de berço, assisti e participei de muitas experiências na igreja da qual sou membro. Vi pessoas se apaixonando por doutrinas e não pelo personagem central do Evangelho. Vi todas as dimensões do corporativismo que envolveu a igreja,  a frieza e a indiferença de muitos que se declaram irmãos,  abandono e  rejeição onde deveria imperar o acolhimento e a compreensão.  
       Abaixo está uma reflexão séria acerca do Evangelho e da postura que devemos tomar como cristãos. 




quarta-feira, 27 de julho de 2016

As implicações do caminho !

      "Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á e qualquer que a perder salvá-la-á. (Luc. 17:33). No Reino de Deus convive-se com o paradoxo de que achar a vida é perdê-la, e perder a vida por Jesus é achá-la. Esta opção de vida leva o seguidor de Jesus a uma disposição de limitar-se tanto quanto necessário: "Se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível (onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga). E se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo o dois pés, seres lançado no inferno (onde não lhes morre o verme nem o fogo se apaga). E se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrar no Reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno".
    
     Este modo de vida exige espírito voluntário. Entretanto, no texto onde Jesus ensina maneiras de se imporem limites, raia a luz da mais intensa expansão e liberdade. A mão, pé ou olho amputado são do discípulo mas não são o discípulo. O cristão que se limita por causa do Reino de Deus continua inteiro, completo, pleno. Outra surpresa diante da qual Jesus nos coloca é que essa aparente castração é o caminho para a verdadeira vida (a palavra vida aparece duas vezes no texto como resultado desses atos). Resta-nos a constatação de que aqueles que rejeitam essa limitação vão plenos para o inferno. E a última estranheza da sabedoria de Jesus é que aquele que se apodera de menos (mão), anda por caminhos menores (pés), e vê menos (olho), é quem vai se apoderar de mais; é quem entrará no céu e verá a glória de Deus no Reino eterno.
    
     As implicações de cada uma dessas lições afetam os negócios, os sentimentos, os relacionamentos e as ambições do cristão. Não se trata de autoflagelação, mas de autolimitação não patológica produzida pela certeza de que tudo aquilo que faz tropeçar tem que ser evitado. O discípulo, para aprender de Jesus, tem que ter a palavra do Mestre como o ponto de partida, o ponto de apoio, o ponto de referência, o ponto de vista e o ponto de chegada. "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha". O discípulo tem que estruturar a sua vida única e exclusivamente sobre a Palavra de Deus. Não há outra base. Seus pontos de vista são os de Deus. Sua estrutura é a verdade do reino de Jesus. As opiniões próprias são sepultadas quando alguém se dispõe a ser um aprendiz do Mestre. Importa ter a mente de Cristo e não aceitar viver de outra maneira que não seja sobre as bases do ensino do Senhor Qualquer outra obsessão termina quando começa o discipulado. Nele só há lugar para a sadia obsessão do Reino de Deus. Nem afazeres, nem compromissos, nem qualquer relacionamento humano podem tomar o lugar e a importância do convite de Jesus.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O Verdadeiro Encontro com Cristo!

            O encontro com Cristo é um evento fundamental na vida de todo cristão. A própria Bíblia coloca como condição e requisito para o novo nascimento e a consequente vida eterna (João 3). Este fato tem sido interpretado por muitos como algo de grande teor emocional, envolto em transbordamentos, porém na prática para muitos não passa da superficialidade.  
           Jesus disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14:15), e "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos" (João 8:31).
           O discipulado sem compromisso tem sido o foco da mensagem de muitas igrejas nominalmente cristãs. Desprezam a lei de Deus e os demais ensinamentos de Jesus que nos orientam a uma vida de santificação. Segundo estes, basta uma vida ética ou uma piedade superficial, mas todas as demais coisas que diz respeito a nossa fidelidade a Deus caiu em caducidade. É o evangelho da graça "barata", que visa apenas  o que Deus fez por nós, mas nada do que Ele quer fazer em nós.
           A missão do remanescente fiel no último tempo é conduzir as pessoas para uma verdadeira entrega a Jesus, pregando um Evangelho integral e não atalhos que acabam levando para longe da graça divina.
           Cuidado com as propagandas de muitos que pregam o evangelho da prosperidade e outras versões fraudulentas do mesmo. Naquele dia Ele dirá para estes: "Nunca vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade." (Mat. 7:23). Em resposta  dirão: "Senhor, em teu nome faziamos muitos sinais e prodígios ...
           Será uma surpreza para muitos saber que seguiram falsos líderes religiosos e seus sistemas espúrios de adoração. Hoje Deus chama seus filhos a saírem de Babilônia para conhecerem a verdade e fazerem parte do rebanho de Deus. " Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor." (Jeremias 51:45). Em Apocalipse 18 há uma proclamação de advertência aos fiéis no último tempo. Este é o momento que Deus conclama a seus filhos por uma verdadeira entrega e conversão ao Evangelho integral e real de sua Palavra.
          
Aguinaldo C. da Silva
              

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O que é Pecado?


        Muitos conceitos tem sido exarados por teólogos e estudiosos cristãos acerca do pecado. De fato a Bíblia apresenta diversas noções que se complementam na formação de um conceito bíblico para pecado.
        A idéia mais apontada na Bíblia é moral, "porque o pecado é transgressão da lei" (I João 3:4). A desobediência dos mandamentos de Deus é a definição mais recorrente. Mas pecado também é definido como ausência de fé, "tudo o que não é de fé é pecado" (Rom. 14:23). Esta parece ser a definição que está na raís da problemática em torno do pecado. Nossos primeiros pais desobedeceram no paraíso por falta de fé ou  confiança no Criador. Assim nossa falta de fé é apontada como um elemento chave no descumprimento da vontade divina.
                Mas um conceito que é claro na Bíblia, diz respeito ao pecado como estado ou situação vivencial de decadência e separação de Deus. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23). Esta última idéia traz consigo o sentido de pecado apontado pelo termo hebraico chata, que significa errar o alvo. Neste sentido todos nós erramos o alvo pela condição em que nascemos, ou seja, com a tendência para pecar. O salmista Davi expressou este fato nas seguintes palavras: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).
               Resumindo, tudo o que nos aliena do Criador, seja ato ou estado é por definição pecado. Pecado é tudo o que está fora do vontade do Pai. Tudo o que foge do que é normal, tendo como referência o  projeto original de Deus. Jesus quer nos tirar desta situação. Sua vinda a este mundo foi para nos dar esta oportunidade. Ele não somente pagou a nossa dívida para com a lei de Deus, que cobra a vida do transgressor, mas também nos ensinou a nos aproximar de Deus pela oração, obediência e espírito humilde e submisso.
               Pela visão secular pecado não existe, é uma ficção dos religiosos. Os teólogos liberais tentam relativizar a sua realidade, bem como do valor da lei de Deus e da necessidade de obediência e submissão do pecador. Satanás procura disseminar esta visão que é enganosa. Sua luta no Céu foi contra a lei de Deus e a adoração ao Criador. Aqui na Terra procura por diversas ideologias afastar as pessoas da realidade do "pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8).
              A solução definitiva contra o pecado é aceitar a soberania completa do Senhor Jesus em nós. Ele quer ser não somente nosso Salvador, mas Senhor absoluto de nossa vida.

Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conhecendo a Graça Divina!

    Conhecer a graça de Deus não se trata de um mero ato de assentimento intelectual. Para conhecer este precioso dom é preciso ser contagiado.
     Li, recentemente, que a conversão do pecador em uma nova criatura envolve um ato de transcendência, uma abertura para o mundo espiritual. Aparentemente isto me pareceu um tanto questionável, já que a fé consiste em aceitar sem ver ou sentir. Mas fazendo uma busca na Palavra de Deus, bem como uma profunda reflexão em minha vida cristã, estou convicto de que ser discípulo é um fato ocasionado pela unção do Espírito Santo em cada pessoa.
     Como crente tenho lutado no decorrer da vida com meus erros e fraquezas. Sei que simplesmente lutar contra minhas más tendências é perca de tempo. Quem acha que vai vencer seus pecados com o mero exercício da força de vontade e autodeterminação, está fadado ao fracasso. Já li muitos métodos e manuais de santificação tentando buscar uma vida mais produtiva e aperfeiçoada. Nada substitui a ação do E.S.  Enquanto apenas confiar no meu moralismo, preparo intelectual  e base doutrinária, não alcançarei nenhuma mudança de natureza. Serei um crente de dupla personalidade, ou seja, um lobo com pele de ovelha.   
    Contudo, também noto que em certos momentos vivencio um mal estar espiritual porque me afastei de Deus ou dei ocasião ao pecado. Sendo assim devo concluir que a unção do Espirito Santo em minha vida pode ser enfraquecida ou fortalecida pelas minhas atitudes. Assim, minha atenção deve estar voltada para o fato de ter agradado ou desagradado o Espírito Santo hoje e não para a natureza meritória de minhas obras. 
    Isto faz uma grande diferença em minha visão espiritual, pois saio do mero moralismo ou de uma visão meritória baseada em obras próprias, para ter o foco no relacionamento com Deus.
     Os indicativos que qualificam minha vida espiritual, tais como: interesse em orar, ler, meditar e refletir sobre assuntos espirituais, são frutos do E.S. em mim. Assim se não estou querendo fazer mais nada disto, é porque o Espírito Santo está se afastando de mim ou se retirou por completo.
     Para obter Sua unção é preciso rendição. Se sentir carente, ter a  consciência de que não tenho os recusos para vivenciar a vontade de Deus. Clamar a Ele por misericórdia e socorro. Na sua bondade poderá atender e dar consolação à alma. Só Ele vivifica, fortalece e faz acontecer. 
     Ser filho de Deus é uma questão de mudança de natureza. Vai muito além de dogmas e doutrinas. Sem esta percepção é impossível ter uma experiência real com Deus. 

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." Filipenses 2:13.
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem." Romanos 7:18.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Valores Espirituais X Mentalidade Hedonista

     Vivemos numa época na qual para muitos o prazer e a satisfação própria é a única coisa que faz sentido. Esta mentalidade é dominante no Ocidente, está determinando valores e com certeza destruindo a  espiritualidade de muitos cristãos.
      O Apóstolo Paulo se referiu a esta mentalidade como um engodo perigoso e que na sua época já estava adentrando na igreja.
      "Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição , o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas." Filipenses 3:17-19.

      Esta tendência é desencadeada pela natureza humana egoísta e pecaminosa, que induz-nos a responder  aos estímulos carnais em detrimento aos valores espirituais. Em outras palavras o pecado aliena o ser humano de uma possibilidade maior, de interagir com o mundo espiritual, de ter uma experiência que envolva transcendência. O  diabo quer  que nos tornemos como animais, respondendo apenas a certos estímulos e paixões, que sejamos embrutecidos, sem sensibilidade e sem percepção espiritual.
      Na verdade é isto que o pecado faz conosco. Vamos nos bestializando e com nossas percepções embotadas já não nos damos conta que viramos animais. O propósito de Cristo é resgatar em nós a 'imago Dei', fazer gerar em nos a imagem e a expressão divina que nos foi conferida na Criação.
      
      Sabemos que no caminho do discipulado é necessário a renúncia às paixões e tendências pecaminosas (Gál. 2:20). No entanto o possibilidade de vitória não provem só do esforço humano, ou seja, da capacidade individual de autodisciplina e controle próprio. Mas a transformação interior vem da contínua busca  espiritual,  na  dependência e ligação com Jesus, a videira verdadeira. A luta contra o pecado só poderá ser vencida pela ação Dele em nós, através do Espírito Santo derramado à toda carne, que na disposição de submeter-se a Ele, opera no coração e consciência de seus filhos. 
       Jesus disse: " Por isso, vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; e o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe lhe dará uma cobra? Ou se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo aqueles que lho pedirem? Lucas 11:9-13.
     
    Para se proteger diante da tsunami ideológica de natureza hedonista que domina a presente época, é necessário disposição de alma e a busca continua pela unção do Espírito Santo, que é a solução para alcançarmos paz e contentamento, vencer a ansiedade crescente de nossa época, e a vitória sobre fraquezas e pecados. 

Aguinaldo C. da Silva 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A geração dos últimos dias!



"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." 2 Timóteo 3:1-5


Vivemos numa época na qual se potencializa as sensações, buscando cada vez mais prazeres carnais intensos e duradouros. Estes geralmente são provenientes dos "alimentos", da bebida alcoólica, assim como a prática do sexo compulsivo e do uso de drogas, etc... Esta tendência em nossa sociedade indica que a mesma está contaminada por valores distorcidos e que está moralmente doentia.

O prazer é uma necessidade humana e não deve ser entendida como "pecado", desde que esteja submetida aos princípios morais da lei de Deus. O que se vê numa sociedade hedonista e individualista é uma neurótica e desenfreada busca por sensações prazerosas. Quando se perde o senso de equilíbrio e discernimento, cai-se no vale tudo, nas compulsões, no vício. 

Nosso cérebro produz hormônio geradores de prazer e bem estar, tais como: noradrenalina e serotonina. Estes são despertados por determinados estímulos sensoriais ou químicos. Geralmente uma experiência vivida com alguma intensidade ou uma droga ilícita são suficientes para despertá-los. Então podemos nos viciar também com coisas boas ou que não são necessariamente ruins. Contudo a partir de um determinado limite se tornam maléficas. 

Os dias atuais têm sido marcados pela influência dos valores liberais e consumistas transmitidos pela mídia. O liberalismo e o relativismo tem influenciado os valores morais, éticos e religiosos. Os instrumentos de formação do indivíduo, tais como: cultura, educação e religiosidade, caminham em consonância com esta realidade.

Este fato já estava previsto na Bíblia há dois mil anos. A última geração antes da volta de Jesus seguiria os passos da geração de Noé: "comiam, casavam-se e davam-se em casamento, até que Noé entrou na arca ..." O problema não estava naquelas coisas em si, mas em não perceber a crucialidade do momento. Não sentir uma necessidade mais profunda de realização espiritual ou mais plena de relacionamento com Deus. Viver só para a satisfação pessoal e os prazeres carnais de forma alienante é pecado.

Para os crentes fiéis desta época resta remar contra a maré, enfrentando a oposição da sociedade e o repúdio do mundo. Jesus disse: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia." João 15:18-19. 
"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." 1 João 5:4.

Ser cristão é transcender a esta ordem de coisas, ou seja, ao que está limitado só às coisas triviais, do aqui e agora, ao superficial ou efêmero. Enxergar mais, ir além, transcender a materialidade é possível só para quem está em contato íntimo com Cristo.  Para quem verdadeiramente se dispões a ser discípulo. 

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A cruz no contexto do Grande Conflito

No contexto do grande conflito, a cruz refletiu o caráter maligno do pecado como realidade imperiosa no mundo. Quando Deus absorveu em si as conseqüências da queda do homem, ficou patente, aos olhos dos homens e dos anjos, que a rebelião não era um instrumento libertador, mas um intruso que aliena todas as coisas da harmonia universal projetada por Deus.

Esta constatação marcou a derrocada da proposta de Lúcifer. O sacrifício de Cristo além de trazer propiciação pelos pecados dos homens, foi um marco para que os princípios de Deus e sua justiça fossem reconhecidos e exaltados. 
"Por mais que a salvação da humanidade tenha sido um aspecto central da cruz, limitaremos muito a compreensão da cruz se restringirmos sua importância só à humanidade. Unicamente no contexto do grande conflito podemos entender completamente a cruz e por que Cristo teve que morrer ali. Não fosse pelas questões dessa controvérsia, os assuntos envolvendo o Universo não caído, Deus poderia ter eliminado Satanás imediatamente depois da rebelião, ou poderia simplesmente ter escolhido salvar a humanidade sem recorrer ao custoso sacrifício de Si Mesmo. No entanto, visto que não estamos sós, que as questões envolvendo o pecado, a salvação, a Lei de Deus e o amor de Deus vão além do nosso mundo, Deus escolheu não demonstrar só para na humanidade, mas também para os mundos não caídos, quais são os princípios e questões em jogo neste drama cósmico. E ao fazer assim, Ele não só expôs quem realmente era Satanás mas revelou aos mundos não caídos, de modo que eles nunca tinham visto antes, quem é realmente o seu Criador. 
    No centro daquela revelação está a cruz de Cristo. Se nós, que vemos só através de um "espelho, obscuramente" (I Cor. 13:12), nos maravilhamos pela cruz, que dizer dos seres que conheceram a Jesus face a face, antes de Sua encarnação e humilhação? De forma indireta, e certamente não assim como foi para nós, a morte de Cristo na cruz também foi para benefício deles. " (Lição da Escola Sabatina semana 13 - 1º Trimestre 2005)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Um som jamais ouvido!

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.I Tessalonicenses 4:16

   Um estrondoso som se irradiará pela Terra, algo que jamais foi ouvido. Este anunciará a chegada de Jesus e ao mesmo tempo acordará os que dormiram o sono da morte na esperança da ressurreição.   O som da trombeta atordoará alguns e dará alegria a outros. A diferença entre as reações naquele dia, será determinada pelas  reações das pessoas hoje a voz de Jesus. Ao contrário do som da trombeta, esta é mansa e suave. Tão suave que para muitos parece imperceptível. Esta se propaga diariamente, não somente através das impressões da consciência, mas também através de outras vozes: de pregadores, pastores, ensinadores e demais recursos pelos quais se veiculam a Palavra de Deus.

   Mas voltando ao assunto do estrondoso som de trombeta. A penetrante vibração sonora acordará a todos para uma realidade. A realidade do Céu, dum outro mundo, da eternidade. Mundo este que habitará aqueles que amam a justiça e tem em Jesus como seu mestre, amigo e salvador. Os ímpios sentirão uma desconcertante amargura. Um arrependimento profundo pelas oportunidades desperdiçadas e decisões postergadas. Já será tarde!

   Enquanto o som estremece o chão, pessoas são elevadas as alturas formando um cortejo sui generis. A glória de Deus iluminará a todos fazendo da noite um dia muito mais claro que pela luz solar. Começará a eternidade para os salvos, uma realidade que já existe mas que ainda não participamos, apenas a admiramos com os olhos da fé.  


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Céu é o limite!

    Ao saber que o Céu será uma realidade para quem tem fé, muitos ficam pensando no que terão que renunciar hoje para estar lá um dia. Mas afinal, que teremos no Céu? O Apóstolo Paulo assim comenta:
   "Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam." I Cor. 2.9.  
   Algo que transcende esta ordem de coisas que temos hoje, um mundo de possibilidades que não conhecemos. São apenas algumas idéias que podemos inferir do texto. Considerando as imensas possibilidades aliado ao fato de estarmos na eternidade, ficamos impressionados com o fulgor, a magnificência e a glória que esperam por aqueles que lá estarão um dia.
   Infelizmente somos imediatistas, focando só o aqui e agora, temos dificuldade de levantar a cabeça e perceber que estamos apenas desfrutando  de algumas migalhas em relação a vida verdadeira que Deus nos promete. Somos tão mesquinhos que somos tentados a trocar uma ceia farta e completa por poucos grãos de amendoim mofados.
   Conhecer outros mundos sem depender de meios de transporte, acessar todos os tesouros do saber com uma tecnologia jamais vista, interagir com Deus sempre que quisermos, são algumas possibilidades que imagino. Mas afinal, qual será o limite? As coisas eternas realmente pertencem a Deus e não adianta querermos saber hoje. Mas posso dizer, que o Céu será o limite para quem não se contenta só com este mundo. Passar por esta vida sem ansiar por esta realidade em função de comodismo ou desinteresse é muita insensatez!
   A partir das evidências que temos de um Deus de amor, devemos fortalecer nossa fé através do relacionamento com Ele. Caminhar em seus passos para estarmos lá. Que é o lugar onde a vida é de fato abundante!
    


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Onde está o nosso coração?


Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Lucas 12:34


     As vezes eu fico pensando no que está faltando para que os cristãos da atualidade (me incluindo também) vivam o cristianismo de forma exuberante, vitoriosa e digna para concluir a pregação do Evangelho a todo mundo. Depois de pensar um pouco, permiti que a Palavra falasse ao meu coração. A mensagem de Lucas 12:34 Jesus expressou em outras palavras também quando proferiu a parábola da dracma perdida, do tesouro escondido, da joia de grande valor. Em outras palavras Jesus disse que o reino dos céus é uma questão de prioridade.  Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33
      Frequentemente nos deparamos absorvidos por atividades, interesses materiais e prazeres carnais. Viver o Evangelho para Jesus é uma questão de paixão. Não se aceita o caminho do Mestre colocando em primeiro lugar questões triviais, tais como: campo, casamento, bois (Lucas 14:15-24). 
      Foi por isto que Jesus disse que quem não desprender o coração daqui da Terra não irá para a eternidade. Pessoas como o jovem rico, perderam a salvação porque não conseguiram desapegarem-se de certos "fetiches". Para alguns pode ser o dinheiro, para outros o sexo, o prestígio, a fama, enfim, podemos construir nosso tesouro com infinitas coisas e de inúmeras formas. Quem percebeu  a vaidade fugaz deste mundo e que Jesus tem um projeto de vida que transcende a tudo isto, só tem uma saída: correr para os braços Dele. Quando enxergamos a realidade e a grandeza da pessoa de Deus, nada mais vale à pena fora de Sua vontade. É nele que nossa alma deve repousar e com Ele queremos andar. Se irá nos levar para o céu sem vermos a morte, como fez com Enoque, melhor; senão a fé é a mesma. Mas uma coisa é certa, para quem já tomou a decisão de seguir a Jesus, sua presença não deve ser  somente um lenitivo para momentos de angústia e tensão. Ele é a força que nos impulsiona, inspira e converte, enfim é tudo! Isto é salvação. 

Aguinaldo C. da Silva

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

É necessário renascer!

    Um novo ano se inicia e com ele nossos sonhos se renovam, na perspectiva de que sejam positivos e melhores. No entanto nada mudará se ainda não tivermos conhecido o renascimento ou conversão que vem da busca essencial por Deus e sua Palavra.  
      Diz a Bíblia: "Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra e a fecundem e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei". Isaías 55. 10-11.

   Em outras palavras Deus está dizendo que é natural para uma semente em contato com a chuva, germinar e brotar e assim amadurecer e dar frutos, assim também é com a Palavra de Deus em nós. Para ela é natural nos dar a sobrenatural mudança de vida, ao nos mostrar os caminhos do Senhor, para que possamos alinhar nossa mente a seus princípios e verdades.
   Se você quer mudar de vida, busque a Cristo nos Evangelhos. Lá mostra como Ele tratava as pessoas, encarava a vida, as coisas deste mundo, os pecadores, os ricos, os pobres, etc...  É necessário nos embrenhar da Palavra de Deus para que possamos mudar, passar por uma conversão genuína.
   Como vejo cristãos só preocupados com fatores superficiais da fé, sem perceberem a necessidade de regozijo espiritual, paz de espírito e confiança real em Deus.
   O texto de Isaías 55 continua dizendo o seguinte: "Saireis com alegria e em paz sereis guiado; os montes e outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as arvores do campo baterão palmas." (verso 12).
   Deus tem grandes planos e projetos para nós. Ele não é um ser mesquinho, mas generoso, que fez a natureza com exuberância, com uma enorme variedade de espécies e cores. Um Deus que gosta de se alegrar com suas criaturas e ver seus filhos felizes. Não é um pai rancoroso, censurador, mau humorado. Mas um Deus que quer ver-nos de bem com a vida! 
   Vejo que esta percepção falta a muitos cristãos, que ainda não passaram por esta conversão, que ainda não perceberam a grandiosidade dos pensamentos de Deus. Ele quer nos ver grandes e maduros e para isto nossa mentalidade deve mudar,se alinhar a visão de Deus. Hoje é o melhor momento para buscarmos ao Senhor e assim renascer para uma nova vida.

Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O pecado e o senso de dignidade pessoal!

   Narra a Bíblia que logo após terem desobedecido, Adão e sua esposa tentaram se ocultarem de Deus, também fizeram vestes de folhas de figueira para disfarçar sua nudez. Isto indica que um forte senso de indignidade, remorso e culpa lhes invadiu a alma. Não podiam mais estar diante de Deus sem sentir vergonha ou um sentimento de inadequação que os inquietava.
    No decorrer da história bíblica há exemplos desta inadequação sentida por pessoas que se aproximaram ou se sentiram perto de Deus. Um destes foi Isaías, que disse: "Ai de mim que sou homem de lábios impuros" (Isaías 6.5). Outro foi Manoá que pensou que iria morrer por considerar que tinha visto a Deus (Juízes 13.22). Pedro ao pressentir que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, disse: "Afasta-te de mim que sou homem pecador" (Lucas 5.8). 
    A boa notícia é que não precisamos mais estar temerosos, pois Jesus veio para nos reconciliar com o Pai.(Romanos 5.11). Basta receber o Espírito Santo e submeter-se a Ele como Senhor de nossa vida, assim estaremos em paz com Ele. Deus nos ama, nos fez a sua imagem, ou seja, somos a realização de seu projeto. Nossa vida em todos os seus aspectos pode e deve ser para honra e glória Dele (I Coríntios 10.31). Nosso corpo pode e deve ser o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6.19). 
   Portanto nossa consciência é purificada pela Palavra de Deus e não precisamos viver com medo, pois o amor afasta o medo (I João 4.18).
   Falo isto porque há cristãos que vivem com tantos temores, receios e pudores que os colocam numa situação de contínua opressão, pois acham que nunca irão sacrificar o corpo tanto quanto necessário para viver uma vida de verdadeira piedade.
     Mais uma vez o senso de dignidade pessoal é o ponto chave. Se cremos que fomos restabelecidos por Cristo verdadeiramente, nossa consciência não deve ficar cativa desta insegurança.  Se tenho consciência de que sou nova criatura e que algo em mim mudou, não preciso caminhar cabisbaixo, apoquentado, inseguro. Para descansar na graça tenho que receber o amor e generosidade divinas e como consequência me autoaceitar. Entre os frutos do Espírito  está: a alegria, a paz e o domínio próprio.

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ser cristão é ver o mundo sem cor ?

   Outro dia, ouvi  uma cantora pop que outrora cantava na igreja,  dizer que agora vê o mundo mais colorido. Justamente esta é a impressão que Satanás quer apresentar da condição daqueles que servem a Deus, ou seja, que ser cristão implica numa vida de tédio, sem prazer, sem alegria. Mas não é esta a visão que Jesus passou daqueles que seguem seu caminho. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10.10). e João escreveu aos irmãos para que a alegria deles fosse completa. (João 15.11).
   Deus nos proveu de sentidos e sensibilidade para desfrutarmos das sensações agradáveis, de senso estético para apreciarmos o belo. Enfim todos os prazeres é invenção Dele, como fala C.S. Lewis através do personagem Screwtape, na sua obra Cartas do Diabo ao seu Aprendiz. Sim os verdadeiros e legítimos prazeres são parte da criação divina. O que Satanás faz constantemente é desvirtuar estes prazeres para que se tornem deletérios ou tragam consequências futuras de alienação e sofrimento. Então a lei moral de Deus também pode ser considerada a lei da vida, pois tudo o que Deus quer é ver-nos  em equilíbrio e em paz.
    Hoje há no mundo dois enfoques excêntricos  quanto a questão ética ou comportamento. Um busca desvirtuar os prazeres dados por Deus, portanto vai ao excesso ou atinge só a dimensão carnal, não envolvendo as faculdades afetivas e espirituais. Um exemplo disto, é o contraste do ato conjugal  com a pornografia. O primeiro envolve toda a alma, pois é fundamentado no amor, o segundo envolve só a lascívia ou o erotismo, por isto é alienante e viciante.
    Outro enfoque, que também satisfaz aos intentos de Satanás, é o comportamento ascético, ou seja, que despreza ou considera pecaminoso todo e qualquer forma de prazer carnal. Este comportamento é visto ainda em alguns crentes, que sob o pretexto de piedade ou santificação acham ser o ideal cristão. Então ficam só preocupados com as "proibições" que o crente deve reconhecer. A partir daí a vida tende a ficar chata, mórbida, monótona.       Como já disse, Satanás tem interesse neste tipo de comportamento pois acaba fazendo uma propaganda negativa do caminho de Cristo. Nada pode, tudo é arriscado para o cristão no sentido de contaminá-lo. Não que este não deva se preocupar com isto, mas as vezes passa a tomar como foco em sua vida espiritual e deixa de se alegrar no Senhor, pelos bens que Ele  nos tem outorgado. 
    Deus quer que curtamos a vida no bom sentido e com Ele! Esta é uma realização para o cristão. Ir a praia, sentir o vento o sol e a água pode ser uma grande inspiração para louva-Lo.  Desfrutar dos alimentos sem cair na glutonaria, é uma bênção do Senhor para nossa felicidade. Assim como a prática sexual, que traga satisfação ao marido e a esposa é outra grande dádiva do Pai.
    Deus se realiza ao ver-nos desfrutar de tudo isto em equilíbrio e harmonia com os seus princípios. Ver o mundo colorido sempre foi a intenção de Deus para nós. Aliás, só podemos perceber todos os matizes  de suas obras quando estamos afinados com Ele. Pois é Ele que nos habilita a desfrutar dos prazeres com sabedoria. Todo o pudismo ou ascetismo que visa coibir os prazeres, na realidade é uma ferramenta necessária aqueles que ainda não são livres. O Evangelho nos torna livres, pois nos dá uma nova consciência. E nesta consciência precisamos crescer, pois o Pai quer nos ver grandes!

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Passaporte para a vida!

Na vida há coisas que parecem detalhes insignificantes mas que redundam em consequências eternas. Um bom exemplo nos dá a Bíblia ao narrar a história da primeira Páscoa. Os hebreus estavam perto de saírem do Egito, já na iminência da décima praga, quando Deus ordena que seja posto um pouco de sangue no umbral das portas para proteger a vida dos primogênitos. 
Todos os israelitas obedeceram e seus filhos foram poupados. Coisa semelhante não aconteceu com os egípcios que tiveram que sepultar todos os seus filhos primogênitos no dia seguinte.

O sangue no umbral representava o sacrifício de Cristo em favor da humanidade. O Apocalipse apresenta os salvos como aqueles que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro - Jesus (Apoc. 7.14)
O apóstolo João afirma: "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida." (I João 5:12).   Parece algo trivial, sem muita importância para muitos, afinal o que se considera  é ter um bom nome, ser bem visto na sociedade e aos seus próprios olhos. Mas não é isto o que a Bíblia fala. A salvação advém de um passo de fé: crer no Filho de Deus. Muitas pessoas que viram os israelitas pintando um pedacinho da porta com sangue acharam isto sem relevância, mas fez a diferença entre a vida e a morte.

Assim também hoje, o que fará a diferença entre a vida e a morte eterna é o relacionamento com Jesus. Naquele dia Ele dirá para muitos: "Não vos conheço" (Mat. 25.12). Infelizmente Ele dirá isto para quem não teve um vínculo de fé com sua pessoa. É algo contundente, parece ser pouco relevante em relação aos demais que ostentam uma moralidade até louvável, mas não desenvolvem intimidade com Cristo. Algo aparentemente irrelevante hoje, mas vital naquele dia.  

Cristo na vida do cristão não é apenas um mestre de moral, uma fonte de inspiração, um alento para as horas de tensão. É a segurança para o futuro, a certeza de vida eterna.

Ele ainda diz: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14.15). Também não adianta apenas dizer: amo a Jesus e me relaciono com Ele. É preciso ser fiel aos seus preceitos e ensinos. Um desafio, mas que se inicia com uma decisão:" Hoje estou com Jesus e por isto renuncio o que  me separa dele, para assim desenvolver minha fé". Se percebo a fugacidade da vida e a grande oportunidade que Deus me dá, esta é a melhor opção - a opção que me dá o passaporte para a vida!


Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Universo Paralelo

Convivemos com um universo paralelo não detectável por nossos olhos nem por instrumentos científicos, porém tão real quanto este em que vivemos. Seres espirituais, ou seja, anjos e demônios estão continuamente participando de nossa realidade. 

Na Bíblia há vários episódios onde a participação destes seres é destacada. Um destes foi quando Israel vivia um dos momentos mais críticos de sua história, quando o exército sírio havia cercado a cidade e o moço do profeta Eliseu ao ver toda cidade cercada pelo inimigo,  se desespera e pede socorro “...Ai! Meu senhor! Que faremos?” (II Rs 6:15b).  Foi nesse momento que algo sobrenatural e impressionante aconteceu.  Eliseu pede em oração para que o seu moço tenha seus olhos abertos  e enxergue o exército do Senhor sobre o monte, imediatamente ele vê o monte cheio de carros e cavalos de fogo.

Doutra feita, vemos seres espirituais das trevas atuando contra os propósitos de Deus. Quando Moisés foi pedir para que Faraó libertasse os hebreus do cativeiro egípcio, fez um sinal em sua presença; estendeu uma vara no chão e a mesma se transformou numa serpente. Imediatamente os magos e feiticeiros que acompanhavam o rei começaram a fazer o mesmo (Êxodo 7:10-12). Apesar de a serpente que Moisés fez aparecer devorar as demais,  chama a atenção o poder paralelo que estava ali presente. Satanás, usou os recursos da magia e da feitiçaria, coisa que é instrumentalidade sua, para prejudicar a obra de Moisés.

 Dia a dia, momento a momento, convivemos com estes poderes aqui na Terra que é o palco do grande conflito entre o bem e o mal. Enquanto este conflito perdurar seremos continuamente pressionados, em especial por Satanás que quer afastar as pessoas do amor de Deus e do plano da salvação. Fiquemos vigilantes, pois o diabo anda em derredor  como um leão buscando derrubar os filhos de Deus.(IPedro 5.8).

Por outro lado temos um exército de anjos do Senhor a nos proteger, guiar e ajudar a cumprir o propósito de Deus para nossa vida. O céu está torcendo por nós, se colocando ao nosso lado para que sejamos vitoriosos. Não temos o que temer ou duvidar, pois nosso Deus é o Poderoso Senhor. Devemos seguir a sua palavra  e confiar em suas promessas.

Aguinaldo C. da Silva 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como Conciliar Amor e Verdade?

     Vivemos num tempo em que se fala muito em entendimento entre as religiões, ecumenismo e aproximação. Logo nos vem a mente que isto só será possível se cada um substituir o enfoque da  verdade para o amor.  Esta linha de pensamento orienta a  abrir mão de doutrinas peculiares para favorecer ao ambiente de diálogo entre denominações e grupos diferentes.

   Esta é uma postura positiva até certo ponto, pois trilha o caminho da tolerância e mútua aceitação. É claro que este comportamento deve prevalecer na esfera da convivência, mas daí para frente, no que diz respeito a abrir mão de posições e convicções, vê-se um embaraço no que diz respeito a definição da verdade. 
     Para a mentalidade pós-moderna o relativismo tomou conta do campo filosófico, moral e religioso. Contudo temos que reconhecer que a verdade não se define em proposições opostas e conflitantes, ou seja, a verdade está correlata à realidade dos fatos. A Bíblia deixaria de ser um livro confiável se possibilitasse que cada um define qual seja a verdade sobre Deus e a salvação. Apesar das possíveis dificuldades de interpretação que venham a ser encontradas, relativizar a importância e a exatidão destas verdades não é uma trilha segura. Muitos cristãos, como forma de calar a consciência, assumem esta atitude, mas este não é o conselho que Jesus nos dá (Mateus 22.29; João 5.39). Muito pelo contrário Ele nos aconselha a ir mais fundo e mais longe no conhecimento da Palavra de Deus (Mateus 13.44; Oséias 4.6). 

    Frente a este quadro contundente que caracteriza esta geração fria e apática em assuntos espirituais, cabe dizer que o zelo pela verdade  não deve ser sacrificado, mesmo que seja conveniente em face da multiplicidade  de dogmas e doutrinas existentes hoje. O cristão que não zela nem valoriza suas convicções possivelmente já foi envolvido pelo agnosticismo comum de nossa época. 
      Por outro lado a intolerância e o desrespeito a outros grupos religiosos está fora do escopo doutrinário de Cristo. Devemos amar a todos colocando nossas convicções com tato e amor. Amor e verdade não são excludentes entre si, mas interdependentes (ICor. 13.6). Ao contrário de omitir nossa posição, devemos sempre que possível e necessário dizer também que Jesus não quer seus filhos sinceramente enganados. Acho que este ainda é um dever cristão, ainda que nossa geração esteja valorizando apenas a questões éticas e morais. Devemos lembrar que  ser o sal da terra e a luz do mundo envolve o testemunho fiel de Sua palavra.  

Aguinaldo C. da Silva