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quarta-feira, 3 de maio de 2023

Pais prometem não ensinar religião aos filhos na China

 

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor. A Bíblia continua ano após ano como o livro mais lido e vendido do mundo, segundo a Sociedade Bíblica do Brasil. Ainda assim, há países onde o acesso às Escrituras é proibido ou limitado, como a China, que ocupa a 16ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2023 


Exemplo desse desafio é a solicitação que uma escola primária enviou para os pais na cidade de Wenzhou, China. No recado, a coordenação pedia aos responsáveis que prometessem que não ensinariam religião para os filhos. Uma professora confirmou o pedido para colaboradores da ONG 
China Aid 


No documento, os pais afirmam que “não professarão religião alguma, nem participarão de atividades religiosas ou disseminarão religião em lugar algum”. Eles também prometeram seguir a disciplina do 
Partido Comunista da China e não violar se juntar a cultos religiosos, o que inclui as igrejas domésticas, pois são vistas como grupos religiosos ilegais. 

A cidade de Wenzhou é conhecida como a Jerusalém da China, por causa da grande comunidade cristã local. A medida é vista como uma grande repressão à liberdade dos cristãos. Desde 2013, lança campanha de destruição de centenas de igrejas e esculturas da cruz na cidade e em toda a província de Zhejiang. 

Em 2017, as igrejas e acampamentos cristãos foram banidos como parte do processo de sionização imposto pelo líder chinês, Xi Jinping, que busca criar uma sociedade baseada nos valores do Partido Comunista da China. 


Apesar de a medida contrariar o artigo 14 da Convenção dos Direitos das Crianças, da qual a China é signatária, a regra continua em vigor na escola. Diante das restrições, alguns pais optaram por tirar os filhos da escola e continuar a educação em casa, conhecida como 
homeschooling.   


Além do retrocesso na escola, no começo de 2023, 
Peter Shao Zhumin, um líder cristão da cidade que havia sido liberto no passado, foi preso pela sétima vez. Todas as vezes foi preso por se recusar a participar das igrejas controladas pelo Estado.  


Ore pelos cristãos na cidade de Wenzhou e por Peter Zhumin. 


Fonte: Portas Abertas

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Para que serve a igreja?

O mundo religioso tem seu mais novo personagem: o evangélico não praticante. A informação aparece nos resultados das últimas pesquisas realizadas pelo Centro de Estatísticas Religiosas e Investigações Sociais (Ceris) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas pela reportagem O novo retrato da fé no Brasil, publicada na edição 2180 da revista ISTOÉ, de agosto último.

Os evangélicos não praticantes são definidos como “os fiéis que creem mas não pertencem a nenhuma denominação”, sendo cada vez maior o número de pessoas que “nascem em berço evangélico – e, como muitos católicos, não praticam sua fé”. Os dados revelam que “os evangélicos de origem que não mantém vínculos com a crença saltaram, em seis anos, de 0,7% para 2,9%. Em números absolutos, são mais de 4 milhões de pessoas nessa condição”.

As pesquisas apenas confirmaram uma tendência há muito identificada, a saber, o crescente número de pessoas que buscam espiritualidade sem religião, e deseja a experiência da fé sem a necessidade de submissão às instituições religiosas. É o fenômeno da fé privatizada, em que cada um escolhe livremente o que crer, retirando ingredientes das prateleiras disponíveis no mercado religioso.

O novo cenário faz surgir perguntas que exigem respostas urgentes: Para que serve a igreja? Qual a função da comunidade cristã na sociedade e na experiência pessoal de peregrinação espiritual?

A experiência dos cristãos no primeiro século, no dia seguinte ao Pentecostes, narrada no livro dos Atos dos Apóstolos [2.42-47; 4.32-35], serve de referência para a relevância da vivência em comunidade.

Para que serve a igreja? A igreja serve para manter viva a memória da pessoa e obra de nosso senhor Jesus Cristo: “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos”. Em tempos chamados pós modernos, quando as crenças são desvalorizadas e as verdades se tornam subjetivas e particulares, é importante saber não apenas em quem se crê, e os cristãos compreendem a fé como confiar em uma pessoa, Jesus Cristo, mas também saber o que se crê, e por isso os cristãos chamam de fé também um conjunto de crenças e afirmações a respeito do Deus em quem crêem–confiam. O Evangelho é uma boa notícia, e os cristãos devem saber qual é essa notícia. A igreja é a comunidade que preserva a memória de Jesus, sua pessoa e obra.

Para que serve a igreja? A igreja serve para manter viva a esperança que se fundamenta na abertura para o mistério divino: “Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos [...] com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus”.

Em tempos de banalização do sagrado, as pessoas perdem a noção do que Rudolf Otto chama “mysterium tremendum”, isto é, já não têm na alma o temor que coloca o homem de joelhos diante da manifestação do divino e nem mesmo esperam que tal aconteça. A igreja é a comunidade que preserva a expectativa de que o céu se abra, de que o favor divino se derrame sobre a terra.

Enquanto o mundo vai se tornando cada vez mais frio e fechado, condenado às estreitas possibilidades da racionalidade e dos limites do poder humano, a igreja fala do milagre como possibilidade real e os cristãos se dedicam às orações.

Para que serve a igreja? A igreja serve para manter viva a oferta do amor de Deus em resposta à solidão humana: “Eles se dedicavam à comunhão, ao partir do pão [...] Todos os que criam mantinham se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade [...] Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham.

Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um”. Em tempos de individualismo, egoísmo, segregação, e competição darwinista, a igreja é a comunidade da fraternidade, da partilha, da solidariedade e da generosidade. A igreja é a comunidade da aceitação, do perdão e da reconciliação. É na igreja que se concretiza a oração de Jesus a respeito de Deus e os homens: “que sejam um”.

Para que serve a igreja? A igreja serve para manter vivos os sinais do reino de Deus na história: “grandiosa graça estava sobre todos eles”. Conforme Jung Mo Sung, “a igreja é o povo de Deus a serviço do testemunho da presença do Reino de Deus”, que se completa com a afirmação de Ariovaldo Ramos: “a igreja deve viver o que prega para poder pregar o que vive”. A igreja é a comunidade em que o anúncio da presença do Reino de Deus entre os homens é seguido do convite desafio: “Vem e vê”, pois o Evangelho de Jesus Cristo não é apenas uma mensagem em que se deve crer, mas principalmente um novo tempo em que se deve viver.

Para que serve a igreja? A igreja serve para manter viva a esperança da ressurreição: “Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus”. Quando o lacre romano do túmulo de Jesus foi rompido no domingo da ressurreição, a vida afirmou sua vitória sobre os agentes promotores e mantenedores da morte, sobre os processos de morte, que serão enfrentados pela esperança de que um dia a própria morte, último inimigo, cairá de joelhos diante do Senhor da vida.

A igreja é a comunidade dos que se rebelam contra a morte em todos os lugares e todas as dimensões, e contra ela lutam com todas as forças que recebem do doador da vida.

A igreja é a comunidade dos que já não vivem com medo da morte (Hebreus 2.14), dos que anunciam e vivem dimensões da vida, e dos que profetizam a ressurreição até o dia quando, aos pés do Cristo de Deus, celebrarão a vitória daquele que no Apocalipse diz: “Não tenham medo. Eu tenho as chaves da morte e do inferno”, pois “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último. Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!”. Amém.

Fonte - Ed René Kivitz
via  blog Diário da Profecia

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Igreja: uma instituição improvável mas divina!

Se formos avaliar pelo prisma da razão, a igreja é a uma instituição com poucas chances para dar certo e perdurar no decorrer dos tempos. Os principais motivos são:


1- A igreja reúne  pessoas de ambientes culturais e sociais diferentes. Portanto, incompatíveis em vários aspectos, em comum somente a fé.

2.- Comporta um agrupamento de pessoas imperfeitas, que lutam contra diversos tipos de defeitos e insuficiências.

3 - Aqueles que participam da igreja de Cristo estão na contramão do mundo, contrariando as conveniências e valores estabelecidos pela grande maioria que compõe a sociedade secular.

4- São perseguidos pelo dragão (Satanás) que segundo o livro de Apocalipse foi fazer guerra contra o remanescente da mulher (igreja) que guarda os mandamentos e tem o testemunho de Jesus (Apoc. 12:17)

Só estas razões já seriam suficientes para fazer com que este empreendimento desse errado e não perdurasse no decorrer dos tempos. Mas há uma questão que muda toda a história, seu fundador. Jesus quando fundou sua igreja disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. (Mat. 16:18).

Estar na igreja, além de obedecer à vontade do Mestre, também é a forma mais viável para cumprirmos com a missão de disseminar o Evangelho por todo mundo. É na igreja que aprendemos a ter paciência, suportando aqueles irmãos mais fracos, assim como numa família. É na igreja que invocamos e comungamos em conjunto, desenvolvemos nossa fé e adoração. Ela é uma instituição divina, que apesar de suas falhas e imperfeições, estará até o fim congregando aqueles que recebem o dom da fé. Louvado seja Deus por manter sua igreja por tantos séculos sobre as mais adversas circunstâncias e levará seu povo até o fim, mesmo que todos prognósticos digam que a igreja é uma instituição fadada ao fracasso.

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 26 de julho de 2010

IGREJA

A instituição que Jesus fundou com o propósito de conduzir  pecadores ao Reino do Céu, se afastou grandemente de sua missão. Dando uma olhada nas igrejas de hoje, vemos que uma parte, aquelas com mais de um século de fundação e que já alcançaram um bom patrimônio, despendem quase toda sua energia em torno de seu próprio patrimônio e de sua pesada estrutura administrativa. Outras, que surgiram há pouco tempo, investem em shows e outros recursos da mídia televisiva para aumentar o número de membros e expandir-se. Concedem ao público uma mensagem superficial baseada no sensacionalismo e  no emocionalismo. Multidões se contentam com shows gospels, empolgantes  apelos  sobre o evangelho da prosperidade, sem receber o conhecimento da verdade que tanto carecem. Um pseudo-evangelho caracterizado por expectativas não realizáveis tem sido derramado ao público. A religião self-service baseada no eu-vangelho  tem  despertado algum interesse, mas não se sabe por quanto tempo.

Há denominações que treinam seus pastores como meros tecnocratas. Estes entendem de muitos assuntos, entre os quais: administração, marketing, estatística, expansão patrimonial, etc... Mas entendem pouco do verdadeiro discipulado.
A obra que Jesus ordenou, de apascentar as ovelhas desorientadas e buscar os pecadores para junto da cruz, está sendo negligenciada.   O evangelho do Mestre envolve submissão, obediência e amor. O amor se esfria dia a dia em nosso planeta, e deste os líderes das igrejas gostam de fazer longos comentários, mas pouco ou quase nada o comunicam na prática. 
O mundo está cheio de pessoas carentes de pão material e espiritual. Pessoas largadas no vício das drogas buscando ajuda. Pessoas com todo tipo de necessidade e a igreja, muitas vezes, só preocupada em aumentar a arrecadação e melhorar sua influência política. O principal alvo desta, deve ser levar o conhecimento do Evangelho e minorar  a dor e o sofrimento que assolam este mundo. É isto que o Senhor Jesus espera de seus filhos, porque  assim nos deixou o exemplo. Devemos não somente perceber as responsabilidades negligenciadas, mas fazer nossa parte , pois assim seremos igreja e deixaremos um bom aroma no mundo como filhos de Deus. Com certeza Ele nos abençoará muito se fizermos a nossa parte! 

terça-feira, 18 de maio de 2010

IGREJA

Com a função de congregar os discípulos de Jesus, a igreja surgiu sob um contexto conturbado de opressão e perseguição por parte dos judeus e posteriormente pelos romanos.
Depois de quase dois mil anos que tudo começou, a igreja contemporiza o estado descrito em Apocalipse 3:16. Uma mornidão letárgica afeta os cristãos atuais. As pessoas perdendo o interesse na frequencia aos cultos é um indicativo de que a busca do verdadeiro discipulado já não está mais em pauta.
Talvez o conforto dos tempos modernos, aliado ao materialismo filosófico da presente época, estejam minando a pouca fé de muitos cristãos.
Com certeza, é uma conjuntura de fatores que tem levado a este quadro acabrunhado acima descrito. Um dos remédios para tal situação está descrito no livro de Apocalipse, na carata aos laudiceanos: " ... aconcelho-te que unjas os olhos com colírio para que vejas ...". Falta percepção. Percepção de que estamos no tempo do fim. Isto é evidenciado pelas profecias, ao relatar os períodos já cumpridos, tais como os 1260 dias proféticos em que a mulher (igreja), seria perseguida e obrigada a fugir para o deserto. É evidenciado pelos sinais da natureza: terremotos, pestes, fome, etc. anunciada por Jesus aos seus discípulos (Mat. 24:7). Pela decadência moral e espiritual predita pelo Apóstolo Paulo (II Tim.3:2). Pelo cumprimento da missão de pregar aos povos quase chegando ao fim (Mat. 24:14).
Mas nada disto pode despertar a atenção de quem sá se encantou, assim como Demas, pelas vaidades do presente século.
Ainda que haja razões aparentes para a rejeição da igreja como instituição, pois esta é administradas por seres humanos falíveis. Esta é ainda a ferramenta de Deus para disseminar o evangelho a todo mundo. Cada crente deve tomar o seu lugar no exército de Cristo. Não há meio termo. Quando se está numa guerra não se pode ficar indiferente por muito tempo. Isto pode custar a própria vida. Infelizmente este é o quadro apresentado pelo Apocalipse.

"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." (Apoc. 12:17).

Quem faz do cristianismo algo apenas para preencher sua carência social, ou para mitigar a angústia existencial, pode ser surprendido naquele dia.
É hora de " despertarmos do sono" diz o Apóstolo Paulo. Na Parábola, todas as dez virgens dormiram, mas cinco foram salvas. A diferença foi despertar com o azeite, hoje tão desprezado por uma geração absorvida não mais pelo evangelho, mas pelo o eu-vangelho.

segunda-feira, 29 de março de 2010

COMPLETANDO 60 ANOS DE JORNADA NA FÉ!

No dia 25 de março deste ano de 2010, meu pai, José Polidoro da Silva, completou 60 anos de Batismo. No dia 25 de março de 1950, na localidade de Cabeçuda, município de Laguna-SC; foi batizado pelo Pr. Alfredo Barbosa de Souza às margens da Lagoa do Imaruí. Como membro da igreja Adventista do Sétimo Dia, foi um dos pioneiros na fundação da igreja central de Criciúma. Durante estes 60 anos ocupou algumas funções, entre as quais: diretor de grupo e posteriormente ancião da igreja central de Criciúma, tesoureiro e professor da Escola Sabatina. Também foi membro da mesa diretiva da Associação Catarinense da IASD durante a primeira metade da década de 90. Na foto ao lado, está com sua família. Sendo estes: eu, minha mãe, irmãs e meu filho Victor Henrique.
Hoje, do alto desta longa caminhada, reafirma seu propósito de ver Jesus voltar, continuando membro do rebanho adventista. A exemplo do renomado pastor, escritor e historiador adventista George R. Knight, também afirma que apesar de a teologia adventista não ser perfeita, é a que mais se aproxima da Bíblia e tem a mensagem mais profeticamente relevante para este tempo.
Devemos observar o exemplo dos mais experientes, na busca de perseverança e sabedoria, pois sabemos que é aquele que perseverar até o fim que vai receber o galardão da vida eterna (Mateus 24:13).