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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

O Cristão e a Política

 


    Vivemos numa época de polarização política mundo afora.  De um lado está um segmento político que defende o pensamento progressista, ou seja,  a atuação de leis e organizações supranacionais em detrimento as liberdades individuais. Este é visto como oriundo do espectro político de esquerda, que defende uma maior intervenção do Estado na economia e na sociedade. De outro lado está  o segmento político de direita, ou seja, aquele mais voltado aos valores tradicionais, que defende a valorização da soberania e dos costumes de cada nação, bem como os direitos individuais e a  liberdade econômica. 
    Este último segmento político tem sido percebido pela maioria dos cristãos como sendo o  mais viável e condizente com os valores cristãos e portanto digno de apoio.  Há contudo, algumas ponderações a serem feitas com relação a um posicionamento político mais expressivo nos dias atuais  por parte daqueles que aguardam a breve volta de Jesus. 
     Talvez, em algum momento da história, foi importante um engajamento mais efetivo dos cristãos nas causas políticas. Não que hoje  seja proibido aos cristãos participarem do processo político, mas agora no tempo do fim, o foco deve estar na consumação da pregação do evangelho. Sabemos que os fatos se desencadearão conforme o script profético e pouco tempo nos resta neste mundo para lutarmos por vantagens duradouras.
    
    Como cristãos, temos que nos lembrar que o Reino de Deus suplanta  todas as ideologias humanas e todas as organizações políticas. Portanto, ao meu ver, no tempo em que estamos vivendo, nossa exposição no aspecto político não deve alcançar o nível de militância ou de engajamento de forma apaixonada, que tome o nosso melhor tempo e atenção. 
    Se o nosso maior anseio é participarmos do reino do Senhor Jesus, o qual solucionará todas as carências e conflitos humanos, isto deve ter significado e influência em nosso comportamento. Se já não esperamos grandes melhorias no mundo ou na sociedade em que vivemos, pois acreditamos que a solução para os problemas do mundo não esteja no âmbito da política, não faz sentido um  envolvimento participativo intenso. Muitos dão aos segmentos políticos a conotação de um conflito entre o bem e o mal, como se o grande conflito espiritual que se iniciou no céu hoje  se limitasse  ao campo político-partidário. 
    
    As disputas político-partidárias envolvem muito mais que ideologias, envolvem sim interesses pessoais, luta pelo poder, ambições variadas, entre outros interesses. Muitos políticos usam o viés ideológico e o discurso religioso apenas como ferramenta para angariar apoio popular. Mas na prática o exercício do poder posterior não condiz com as posturas proclamadas em palanques e no discurso público.
    Com certeza a política e a administração pública evoluiu positivamente em muitas nações no decorrer da história. Esta evolução basicamente se traduz na consolidação dos direitos individuais decorrentes de um ambiente democrático  e na separação entre Igreja e Estado. Devemos ter um olhar de preocupação com a possibilidade de reaproximação  entre estas duas instituições. 
    Muitos regimes totalitários se utilizam do viés moral e religioso para imporem violações contra as liberdades e direitos fundamentais. Com todos os problemas e abusos que podem ser encontrados num regime político democrático, ainda assim tem qualidade superior a outros regimes políticos encontrados no mundo.  

    Enfim,  o que a Bíblia recomenda e aconselha ao cristão é o respeito e consideração às autoridades constituídas. (Romanos 13:1-5). Ela não aponta ao engajamento e a causa política como um desdobramento do reino de Deus na terra, nem orienta os filhos de Deus à ruptura social, ou a insurgência a certos regimes de governo. 
    Em nossa época, nos momentos finais da história deste mundo, Satanás também usará  a política para desviar o foco dos filhos de Deus. Como ele sabe que pouco tempo lhe resta, qualquer atraso ou baixa disposição na pregação do evangelho é um ganho considerável. Devemos estar atentos às astutas ciladas e distrações do inimigo de Deus (Efésios 6:11-14).
    A escritora inspirada Ellen White, escreveu o seguinte: "Os que são genuinamente cristãos são ramos da Videira verdadeira, e darão o mesmo fruto que ela. Agirão em harmonia, em comunhão cristã. Não usarão distintivos políticos, mas os de Cristo." (Obreiros Evangélicos, pág. 393).
    
    O argumento da sábia escritora considera o contexto do povo de Deus no tempo do fim. Alguém pode dizer que já faz mais de um século que vivemos na expectativa da breve volta de Jesus. Posso dizer, entre outras coisas, que se já faz todo este tempo então estamos no fim mesmo. Para Noé, Deus disse que o fim chegaria depois de 120 anos de pregação. Se, como movimento, já passamos deste período, então agora é hora de pregarmos ainda mais com afinco, fervor e foco. Ao invés de estarmos nos debatendo com questões político-partidárias devemos pensar em como salvar pecadores e assim apressar a segunda vinda do Senhor Jesus.


Aguinaldo C. da Silva
    
    

terça-feira, 2 de outubro de 2018

“Ideologia de gênero é abuso infantil em larga escala”, afirma especialista

A ideologia de gênero está revelando-se “abuso infantil em larga escala” e representa uma ameaça aos direitos básicos das crianças, concluiu um painel do Values ​​Voter Summit, a maior reunião política anual de conservadores nos Estados Unidos. Diante de centenas de pessoas reunidas no evento na capital Washington, o psiquiatra Paul McHugh e a pediatra Michelle Cretella falaram sobre os danos que a ideologia de gênero representa para as crianças. “Nosso país está promovendo abuso infantil em grande escala”, disse Cretella em sua palestra. “E meu campo de atuação é cúmplice. Pediatria, psiquiatria, nosso sistema educacional a mídia de massa e mídia social, todos contribuem.”

Ela fez um alerta para que os conservadores parem de utilizar a linguagem dos ativistas transgêneros. Todo ser tem um sexo biológico, não deveríamos nos render ao conceito artificial de “gênero” ou falarmos sobre uma “identidade de gênero” determinada pela mente e não pelo DNA, explicou.

Cretella, diretora executiva da Universidade Americana de Pediatria, descreveu os efeitos da medicação sendo administrado em crianças que sofrem de “disforia de gênero”. O Lupron, por exemplo, é usado para tratar a puberdade precoce em crianças, câncer de próstata em homens e endometriose em mulheres. A droga, no entanto, pode ter sérios efeitos colaterais, incluindo fraturas ósseas e perda de memória.

O medicamento nunca foi testado ou aprovado para tratar crianças fisicamente saudáveis ​​com disforia de gênero, uma patologia psiquiátrica. Os hormônios que alteram o sexo podem aumentar o risco de ataques cardíacos, derrames, coágulos sanguíneos, diabetes, vários tipos de câncer e instabilidade emocional nas crianças. “Essa é a mesma instabilidade que as drogas supostamente aliviariam em jovens disfóricos”, explicou.

“O sexo não é atribuído pelas pessoas. Eu não atribuo sexo aos meus pacientes quando os vejo na sala de parto. Ele se mostra e nós reconhecemos isso. Nossos corpos nos dizem quem somos”, continuou Cretella.

Em todo o mundo, os encaminhamentos médicos para disforia de gênero em que os jovens estão buscando a transição para o sexo oposto aumentaram astronomicamente. Dados divulgados na semana passada mostram que na Inglaterra os casos aumentaram mais de 4.000% nos últimos anos.
Em grande parte, isso ocorreu por causa das ações realizadas por pediatras que se revelam verdadeiros ativistas. A ideologia de gênero, acrescentou Cretella, ameaça outras liberdades. “Se as crenças individuais superarem a realidade, nossos direitos desaparecerão. Não será mais aceito nenhum direito dos pais, nenhum direito religioso… Supressão total. Precisamos nos posicionar não apenas por causa de nossos filhos, mas em defesa de nossas liberdades mais básicas”, disse ela.
Contágio de ideias pela internet

Em sua fala, o Dr. Paul McHugh, psiquiatra da Universidade Johns Hopkins, citou um estudo de longo prazo feito na Suécia, onde a taxa de suicídio de pacientes submetidos a cirurgia de redesignação sexual é 20 vezes maior que a da população em geral.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

A fácil opção pelo individualismo

    Num mundo de contingências e precariedades buscamos priorizar os nossos interesses e conveniências.  Sob o ponto de vista pragmático o individualismo é a via mais fácil a ser tomada.  Afinal, é necessário pensar em si para sobreviver. Pela ótica darwinista o egoísmo é uma ferramenta natural, útil e indispensável para o desenvolvimento do mais apto. Portanto, parece que o altruísmo está na contrarregra da natureza humana, sendo que o estudo de sua causa entre nós gera debates e teses.   
   O individualismo tem se tornado uma marca da sociedade atual, bem como o consumismo. Estes são os  deuses modernos da felicidade e da realização plena. 
   O individualismo se insurge  no campo pessoal  e se dissemina pelos demais campos da vida. Na política, vemos a manifestação do individualismo radical em idéias e projetos ultranacionalistas, que defendem o  fechamento de fronteiras, e não raramente medidas de cunho xenófobo.
  No campo econômico o individualismo egocêntrico leva à busca da especulação financeira, corrupção e exploração entre classes. No campo religioso o individualismo gera uma espiritualidade triunfalista baseada na teologia da prosperidade, em que as bençãos são a causa da busca espiritual, ou seja, um fim em si mesmas.
    Jesus ensinou o altruísmo, solidariedade e misericórdia.  Hoje os princípios de Cristo estão apenas na retórica, somente ocupam os discursos nos templos e catedrais. Muito pouco se vê no dia a dia, na ética e na vida prática. 
    Isto confirma as profecias de Jesus quanto ao tempo iminente à sua segunda vinda, em que o amor e a fé se esfriariam quase por completo. Estamos muito perto de seu retorno e os fiéis discípulos de Cristo devem não somente perceber esta situação no mundo, mas ser um pouco mais daquilo que Jesus indicou como a natural manifestação do discipulado, ou seja, ser o sal da terra e a luz do mundo.

Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Vício em pornografia está afetando saúde sexual de jovens britânicos


    Um número cada vez maior de homens jovens está sofrendo problemas de saúde sexual, como disfunção erétil, por causa do consumo exagerado de pornografia virtual.
    O alerta é de uma das principais psicoterapeutas britânicas.
     Segundo Angela Gregory, da Universidade de Notthingham, homens entre 18 e 25 anos são os mais suscetíveis a sofrer com o vício em pornografia online.
Ela acrescenta que grande parte dos acessos ao material pornográfico se dá por meio de celulares e laptops.
    "O que eu vi nos últimos 16 anos, particularmente nos únicos cinco anos, foi um aumento no número de pacientes relatando problemas de saúde sexual", diz ela.
     "No passado, homens com disfunção erétil que nos procuravam eram mais velhos e o problema estava associado a diabetes, esclerose múltipla ou doenças coronarianas. Mas essa situação mudou", acrescenta.
Angela destaca que os pacientes mais jovens não apresentam nenhuma dessas doenças.
     "Eles não têm nenhuma doença orgânica; já foram consultados por clínicos-gerais e tudo parece normal", explica.
     "Mas mesmo assim apresentam disfunção erétil. Por isso, uma das primeiras perguntas que faço aos pacientes é sobre o volume de pornografia que eles consomem, bem como seus hábitos de masturbação. Isso pode ser a raiz do problema para entender por que eles não conseguem manter uma ereção com seu(sua) parceiro(a)", acrescenta.
Vicio
    O britânico Nick (nome fictício) confessa que começou a consumir pornografia na internet quando ganhou seu primeiro laptop, aos 15 anos. "Rapidamente, fiquei viciado. Via pornografia todos os dias", diz.
   "Não havia nada que me estimulasse. Por causa disso, com o passar do tempo, passei a procurar conteúdo cada vez mais exagerado para conseguir ter uma ereção", relata.
    "Isso passou a prejudicar minha vida. Nunca sonharia em colocar em prática o tipo de pornografia que consumia", acrescenta. Não demorou muito para que Nick começasse a sofrer com problemas de saúde sexual.

Sem Ereção
"Descobri que quando estava na cama com uma mulher, apesar de me sentir atraído e querer fazer sexo com ela, nada me excitava. Meu impulso sexual estava totalmente focada na pornografia". "No meu ápice, provavelmente via pornografia online por duas horas todos os dias".
     Quando percebeu que tinha um problema, Nick decidiu procurar ajuda. "Tive uma consulta com uma médica e ela me disse que eu não tinha nenhum problema de saúde. Por outro lado, me falou que vinha ouvindo relatos similares de muitos pacientes com o mesmo problema."
   Como parte de sua reabilitação, Nick passou 100 dias sem consumir pornografia virtual e ficou aliviado quando as coisas começaram a voltar ao normal. "Minha libido voltou e encontrei uma menina. Foi ótimo", conta.
"Pela primeira vez, fui capaz de flertar e depois de algum tempo fazer sexo normalmente". "Me senti equilibrado e feliz".

Apoio
    Depois de vencer o vício, Nick passou a oferecer apoio a outros usuários com o mesmo problema. "Quando me recuperei, passei bastante tempo em fóruns na internet para ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação". "Hoje, há muito mais informação disponível do que no passado".
    "Você deve conversar com seus amigos, pessoas que estão próximas de você ou naquelas em quem você confia. Não se preocupe, há muitas pessoas no mesmo barco", recomenda.
Fonte: Terra

Nota. O alerta deveria despertar as autoridades sobre o problema que é de saúde pública, especialmente por se tratar de uma fonte isenta, ou seja, não religiosa ou ideológica. O relatório confirma o que especialistas, conselheiros e líderes religiosos falam há muito tempo, ou seja, sobre os danos proporcionados pelo consumo de pornografia. Não querendo ser pessimista, apesar da divulgação deste relatório e de outras constatações e evidências encontradas, a pornografia vai seguir seu curso de forma crescente. Num mundo cada vez mais relativista e secularizado dificilmente haverá alguma restrição para o milionário império da pornografia.





quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Tim Tebow perde a namorada por “escolher esperar”

Tim Tebow escolheu esperar, mas namorou uma modelo que não tem os mesmos princípios e o relacionamento acabou.
O atleta de futebol americano, de 28 anos, nunca teve vergonha de falar que é virgem e que se comprometeu a só ter relações sexuais depois do casamento.
Em outubro deste ano Tim começou a namorar com Olivia Culpo, 23 anos, a Miss Universo 2012, mas em pouco tempo o relacionamento acabou.
Segundo o site E Online e o New York Daily o motivo do fim do namoro é que Olivia não conseguia manter um relacionamento sem sexo.
“Ele mandava cartas de amor e expressava seu amor para ela. Ela teve que terminar porque não aguentou. Ele ainda entra em contato com ela, mas ela não consegue lidar com a questão do sexo”, disse uma fonte próxima da modelo.
O ex-casal continua com a amizade, mas o fato do atleta não mudar sua posição em relação ao sexo faz com que a Miss Universo 2012 não tenha interesses românticos por ele. “Ele é muito inflexível sobre isso”, afirmou a fonte do New York Daily.
Culpo já namorou outro artista americano que tinha o mesmo compromisso que Tebow: Nick Jonas, do Jonas Brothers.
A modelo e o músico se relacionaram entre o verão de 2013 e setembro de 2014. Nick usava o “anel da pureza”, mas com pouco tempo de namoro ele abandonou o compromisso.
Tebow já perdeu outra namorada que também não gostou de esperar. Em 2009 ele namorou Camilla Belle, mas o relacionamento terminou porque a estrala do Disney Channel se incomodou com a castidade do atleta.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Seguir a Cristo tem um custo. Jesus disse que segui-lo pode ser uma opção que nos faça deixar casa, irmãos, pai, mãe, etc.. (Mat. 19:29). Ser fiel sempre envolve alguma perda, sofrimento, discriminação e opressão. Não dá para seguir o mundo e a Cristo ao mesmo tempo. Se servimos a um Senhor não há lugar para outro ou para nós mesmos como aquele a quem pretendemos agradar e satisfazer. Por isto, ainda e cada vez mais, a abnegação  será uma característica básica para os verdadeiros cristãos. Num mundo cada vez mais hedonista, perdido na busca afoita por excitação e satisfação carnal, cada cristão deve fazer sua escolha.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pornografia na internet faz mal para você?

Pornografia ainda é um tabu? Alguns diriam que está deixando de ser. As mudanças culturais no Ocidente têm diminuído a ideia de “depravação” que por muito tempo esteve relacionada ao segmento, fazendo com que as pessoas se sintam menos constrangidas com sua sexualidade — às vezes até admitindo consumir pornografia. E a internet está cheia dela. A cada 39 minutos um vídeo pornográfico é gravado nos Estados Unidos, a cada segundo mais de 28 mil pessoas assistem à pornografia e há mais de 4 milhões de sites pornográficos no ar — 12% de toda a web. Estima-se que 42,7% dos usuários da internet acessem pornografia — sem contar os 34% dos usuários comuns que recebem conteúdo pornográfico indesejado. Os dizeres antigos sugeriam que consumir esse tipo de mídia “fazia mal”, “provocava o crescimento de pelos nas mãos” e coisas do gênero. Hoje em dia, com a informação ao alcance de todos, sabemos que a pornografia é algo “natural”, que se trata “uma forma de cada um explorar saudavelmente sua própria sexualidade”... Certo? Bom, talvez não seja bem assim.
Antes da explosão da internet, era difícil que um adolescente, por exemplo, tivesse acesso à pornografia. Revistas adultas não eram vendidas para menores e todo o tipo de material era pago. Atualmente, é possível que qualquer um tenha em seu navegador centenas de vídeos pornográficos em questão de segundos — e de graça. Acontece que essa “facilidade” pode trazer grandes problemas.
Uma pesquisa publicada no The Telegraph em setembro de 2013 entrevistou 177 garotos com idades entre 16 e 20 anos na University of East London e descobriu que quase um quarto deles dependia de pornografia para ser estimulado sexualmente. 23% dos entrevistados disseram que tentaram parar de assistir à pornografia, mas que não conseguiam — 13% disseram que o hábito estava se tornando “mais extremo” com o tempo e 7% precisaram recorrer a ajuda profissional.
“Cerca de um quarto dos jovens tentou parar de usar e não conseguiu. Isso significa que há definitivamente um uso problemático de pornografia nesse grupo”, disse a psicóloga Dra. Amanda Roberts, responsável pela pesquisa.
“E isso é porque há cada vez mais exposição à pornografia, e é excessiva”, explicou. “É uma coisa que está danificando a autoestima deles, porque eles não se parecem com o que veem e então começam a esperar que as garotas se pareçam e ajam como estrelas pornô. Eles se sentem inadequados e a maioria diz que já se sentiu confuso e com raiva porque não conseguia parar.”
No mesmo estudo, 80% das garotas da mesma idade — 16 a 20 anos — também viam pornografia. 8% delas disseram que não conseguiam parar de ver e 10% falaram que progressivamente buscavam por material mais extremo.
Segundo o professor Matt Field, psicólogo especialista em vícios de adolescentes na Universidade de Liverpool, adolescentes têm maior tendência a desenvolver vícios, e isso ocorre pelo modo com que seus cérebros se desenvolvem. Neurologicamente, a parte responsável pelo controle não amadurece até a idade dos vinte e poucos anos.
Pornografia é um tabu? Alguns diriam que sim. Sabemos que ainda é difícil que o tema seja discutido de forma séria e sem constrangimentos nos colégios, pelo Ministério da Saúde e pelos próprios pais em casa. Na questão educacional, a preocupação vem principalmente do fato de a pornografia ser algo banalizado — ela está em todo lugar.
Alguns estudos sugerem que os males atingem não apenas os jovens. Uma pesquisa feita no Instituto Max Planck, de Berlim, coletou dados de 64 homens saudáveis com idades entre 21 e 45 anos e questionou seus hábitos com pornografia. Aqueles que diziam passar muito tempo vendo pornografia possuíam menos atividade em regiões do cérebro ligadas à recompensa e motivação.
“Nós descobrimos que o volume do chamado corpo estriado — uma parte do cérebro que tem sido ligada ao processo de recompensa e comportamento motivado — era menor, de acordo com o consumo de pornografia informado pelos participantes”, disse Simone Kuhn, líder do estudo. “Além disso, descobrimos que outra região do cérebro, que também é parte do corpo estriado e que está ativa quando as pessoas veem algum estímulo sexual, exibia menos ativação de acordo com a quantidade de pornografia consumida.”
Nos Estados Unidos, a situação parece estar um pouco fora de controle, fazendo com que várias militâncias se movimentem, vendo o hábito de consumo pornográfico como uma situação de crise pública — e não estamos nem falando de instituições religiosas. “A pornografia é hoje a forma mais vulgarizada de educação sexual. Os estudos mostram que a idade média com que um americano é exposto pela primeira vez a imagens pornográficas é entre 11 e 14 anos e, acredite, não estamos falando da ‘Playboy do Papai’”, diz Gail Dines, professora de sociologia e de estudos femininos na Wheelock College de Boston e autora do livro Pornland.
Gail escreve que se deve educar as pessoas sobre como a pornografia de hoje realmente é e acabar com qualquer noção de que se trata de um estímulo benigno. “Hoje estamos trazendo uma geração de garotos a um tipo de pornografia cruel e violenta. E sabendo como imagens afetam as pessoas, isso vai trazer uma profunda influência em sua sexualidade, comportamento e atitudes em relação às mulheres.”
Dines crê que a cultura da pornografia não afeta somente os homens, mas também muda o jeito como as garotas e mulheres pensam sobre seus corpos, sua sexualidade e seus relacionamentos. “Quanto mais as imagens pornográficas entram em nossa cultura comum, mais as garotas e mulheres são diminuídas de seu status humano e reduzidas a objetos sexuais.”
Donny Pauling, que trabalhou como produtor de filmes adultos por anos, saiu do ramo em 2006 e conta que presenciou os males da pornografia nas mulheres que eram filmadas. Ele diz não acreditar em discursos de estrelas pornô sobre como são elas que cuidam de seus próprios destinos. “Recrutei mais de 500 garotas para esse setor e nenhuma voltou para me agradecer.”
Em um estudo que realizou em 1986, o professor de psicologia Neil Malamuth chegou à conclusão de que, se um homem já é sexualmente agressivo e consome pornografia sexualmente agressiva, há grandes chances de que ele cometa um ato sexualmente agressivo.
Aparentemente, essa pesquisa tem sido usada por muitos militantes antipornografia, mas o próprio Malamuth diz que a coisa é um pouco mais complexa e compara o conteúdo pornográfico com o álcool. “Para algumas pessoas, o álcool simplesmente tem o efeito de deixá-las mais relaxadas, permitindo que elas se divirtam mais”, explica. “Para outras pessoas, o álcool pode aumentar a probabilidade de que se comportem de forma violenta. Mas se eu simplesmente faço a generalização de que o álcool causa a violência ou leva à violência, você provavelmente diria que isso é ignorar uma série de detalhes.”
“É muito fácil, se você quer apoiar um lado ou outro, usar um estudo específico”, comenta o professor de telecomunicações da Universidade de Indiana Paul Wright, especialista em sexo na mídia. “Qualquer um pode apoiar um lado simplesmente isolando um estudo em especial e falando dele.”
Outro psicólogo, Chris Ferguson, da Universidade Texa A&M, é um estudioso da relação entre mídia e comportamento violento e questiona se os resultados desses testes realmente se aplicariam na vida real. Mas obviamente, na vida real, os pesquisadores não teriam como controlar experimentos relacionados à pornografia.
Alguns estudiosos acreditam que haja um fator catártico na masturbação — quase sempre a parte na qual sempre culmina o consumo de pornografia. Porém, também não há provas conclusivas disso, apenas uma dedução baseada na observação da queda do índice de violência sexual em países que “descriminalizaram” a pornografia.
A relação entre pornografia e violência sexual tem alguma sustentação principalmente por causa de questões preocupantes — e inegáveis — ligadas ao assunto. Dois exemplos são as condições de trabalho dos atores pornográficos e a implícita pressão social de que as mulheres precisam se parecer com o arquétipo de uma atriz pornô: corpos esculturais, sexualmente insaciáveis e submissas à vontade de qualquer homem que queira fazer sexo com elas.
Apesar disso, alguns pesquisadores permaneceram estudando sobre esse tipo de mídia, acreditando que possa haver aspectos positivos nela. Malamuth diz que os experimentos têm mostrado que os consumidores de pornografia a veem como uma dádiva.
Vários estudos apontam males no uso de pornografia, mas eles são circunstanciais ou carecem de mais provas. Da mesma forma, a ala de pesquisadores que percebem um potencial positivo nesse tipo de consumo também parece não possuir evidências categóricas de seus benefícios.
Exceto pelo caso dos adolescentes, ainda não há uma resposta definitiva para a pergunta que intitula essa discussão. O assunto da pornografia envolve questões de ordem biológica, psicológica e social, e precisa de muito mais análise por parte das disciplinas científicas envolvidas para que possamos dizer de forma conclusiva se ela é ou não prejudicial para a saúde física e mental de todos os usuários.
Nota. O sexo que corresponde as necessidades humanas de carinho e afetividade não tem nada a ver com o que é veiculado pela pornografia. Aqueles que pensam que a sexualidade humana é algo vulgar estão redondamente enganados.  "A espiritualização da sensualidade, é o amor" _ F. Nietzsche.
"O crescimento espiritual passa necessariamente pela sexualidade. Mas não me pergunte como" _ Gandhi.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Suicídio é terceira causa de morte entre jovens, diz especialista

Relacionamentos ou lares desfeitos, aumento do uso de drogas e dificuldades financeiras são alguns dos problemas que levam pessoas ao suicídio. No Brasil, essa é a terceira causa de morte entre jovens (atrás apenas de acidentes e violência), segundo a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Uma das maiores especialistas do país no assunto, a médica foi entrevistada por Jairo Bouer no @saúde desta semana. 
Os transtornos psiquiátricos são o principal fator de risco para que alguém acabe com a própria vida. Segundo Meleiro, a depressão está em primeiro lugar (em 35% dos casos). Em segundo aparece a dependência de álcool e drogas e, em terceiro, a esquizofrenia. Por isso é muito importante combater o estigma que essas doenças possuem, ressalta a médica. 
"Os homens se suicidam mais, mas as mulheres tentam mais o suicídio", comenta a psiquiatra em relação aos brasileiros. Mas ela diz que há exceções: na classe médica, por exemplo, são elas que mais se matam.
Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas no país. A tendência de aumento, aliás, é global. A psiquiatra diz que a gravidez indesejada na adolescência é um fator de risco importante nessa faixa etária. 
Como os pais podem prevenir o suicídio de um filho? Segundo ela, o principal indício que deve ser valorizado é a mudança de comportamento. Irritação, desesperança, faltas no trabalho ou na escola também devem chamar atenção, assim como comentários de que a vida não vale a pena. Se alguém próximo se matou, o risco aumenta - se for o pai ou a mãe, a propensão é quatro vezes maior. 
Fonte: Noticias.Uol
Nota. Estatísticas como esta, indicam que nossa sociedade não caminha no rumo certo. A juventude de hoje é resultado da pregação libertária, ou melhor dizendo libertina, das décadas de 1960 e 1970. No entanto, se constata que o modelo proposto pelos defensores da vida livre, ou seja, apenas de valores morais; não torna o ser humano mais emancipado e feliz. Libertinagem, drogas e vícios campeiam em nossa sociedade, apresentado seus frutos principalmente naqueles que são mais vulneráveis a isto.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sexo casual pode causar ansiedade e depressão

       É o que aponta uma pesquisa da Universidade do Estado da Califórnia. Todos os 3,9 mil estudantes participantes preencheram um questionário sobre autoestimasatisfação com a vida e sensação de bem-estar. Entre eles, 11% disseram ter feito sexo casual nos últimos 30 dias. “Sexo casual” para a pesquisa era sexo com alguém conhecido há pouco tempo, no máximo uma semana. E essas pessoas se mostravam mais estressados, com problemas de depressão e ansiedade, do que os outros participantes.
      Os pesquisadores acreditam que esse estresse seja resultado de arrependimento. Segundo eles, a maioria das pessoas que faz sexo com recém-conhecidos acaba se arrependendo. Aí bate aquela bad: sensação de vazio, depressão e tristeza com a vida. Se tudo tiver rolado durante uma bebedeira, então, parece que o arrependimento é ainda maior.

Nota. Nossa sexualidade é uma manifestação de dimensão físico/afetiva. Portanto o sexo desvinculado do amor rouba do ser humano algo. É como comer um x-salada faltando o pão ou o hambúrguer. Mesmo para aqueles que estão viciados no tempero, chega uma hora que sentem a falta de algo mais. O ser humano quer ser satisfeito na sua afetividade, na necessidade de companheirismo, confiança e reciprocidade. Isto porque fomos criados com estas faculdades, de forma esmerada e complexa por um Criador perfeito.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mulheres mórmons posam nuas em protesto contra códigos religiosos rígidos


  Seguidora da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, a fotógrafa Katrina Barker Anderson, de 30 anos, divulgou um projeto no qual reúne cliques de mulheres mórmons sem roupa.
Em crítica aos rígidos códigos de comportamento impostos pela religião, a norte-americana realizou os ensaios com o objetivo de “normalizar a nudez”.

   O projeto teve mais de 30 mulheres mórmons voluntárias desde que foi iniciado, em 2012. “Eu sei que as imagens podem ser ferramentas muito poderosas para a mudança”, contou Katrina ao Daily Mail. “Para as mulheres que optaram por serem fotografados, este ato de expressão artística as ajuda a usarem seus corpos como forma de protestos contra um sistema que lhes pede para andarem cobertas”.

   Apesar da possibilidade de ser condenada por sua comunidade religiosa, a fotógrafa afirma que foi “surpreendentemente fácil encontrar voluntárias”. “Eu acho que todo mundo que se ofereceu tomou a possibilidade de mudança a sério. Eu certamente espero que continue assim. Acho que este projeto é absolutamente defensável artisticamente e não é uma razão para uma reprimenda da igreja mórmon”.
   Ela espera agora que seu projeto também toque mulheres fora da religião sobre a importância de lutar contra códigos rígidos de comportamento feminino.

Fonte: CBN

Nota.  Pode ser um tema polêmico, pois depende da percepção de cada indivíduo, mas acredito que é utópico imaginar a sociedade em geral, no mundo em que vivemos, lidar com a nudez de forma normal ou natural. Isto porque  nossa geração é hipersexualizada, com uma visão deturpada do corpo e da nudez. Ao meu ver a naturalização do corpo é possível somente em um ambiente ou contexto particular que o ampare ou comporte.  

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sexo casual pode causar depressão e pensamentos suicidas

Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio, de acordo com um novo estudo. Os pesquisadores entrevistaram cerca de 10 mil pessoas e descobriram que os adolescentes com sintomas depressivos eram mais propensos a praticar sexo casual. As informações são do Daily Mail.
“Vários estudos têm encontrado uma ligação entre problemas de saúde mental e sexo casual, mas agora a natureza dessa associação foi clara. Sempre houve uma pergunta sobre qual é a causa e qual é o efeito. Este estudo fornece evidências de que problemas de saúde mental podem levar ao sexo casual, mas o contrário também acontece”, explicou Sara Sandberg-Thoma, da Universidade de Ohio.
Jovens de 80 escolas americanas e 52 escolas de ensino médio foram entrevistados quando tinham entre 7 e 12 anos e depois entre 18 e 26. Foram feitas perguntas sobre relacionamentos, depressão e pensamentos suicidas.
Vinte e nove por cento dos participantes disseram que tinham vivido uma relação de sexo casual, que foi definida como “apenas sexo”. Entre eles, 33% dos homens e 24% das mulheres.
A ligação entre depressão e sexo casual foi a mesma entre homens e mulheres, de acordo com o Journal os Sex Research. Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%.
"O objetivo foi identificar os adolescentes que lutam com problemas de saúde mental, de modo que podemos intervir precocemente, antes de se envolverem em relações sexuais ocasionais", disse Sara.
Fonte: Terra

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Homens enxergam mulheres como objeto

O estudo em questão é da psicóloga Susan Fiske, da Universidade de Princeton. Ela tirou imagens de cérebros de homens heterossexuais enquanto olhavam imagens sexualizadas de mulheres usando biquines. A descoberta foi que a parte do cérebro ativada era aquela que normalmente acende quando as pessoas vão utilizar alguma ferramenta – eles viam mulheres como objetos inanimados que recebiam uma ação sua. Mais nada. Os caras que mais tiveram incidência desse comportamento foram aqueles que mais conseguiam desativar a parte do cérebro que leva em consideração as intenções de outras pessoas (o córtex medial pré-frontal). Eles respondiam frente a essas imagens como se as mulheres fossem não-humanas.
Essa explicação vem do livro “The Equality Illusion: The Truth about Women and Men Today” de Kat Banyard. Caso você se interesse.
E o que ela diz é que homens – nem todos eles, é claro – olham para a mulher como se ela estivesse ali para lhe servir. É quase como se qualquer mulher fosse uma boneca inflável, levando o assunto para o sexo. E isso é extremamente nocivo à sociedade e as relações entre os gêneros.
Só que, ao mesmo tempo, tudo isso é possível de ser mudado. Há milhares de homens que tratam mulheres com respeito, que entendem que nem toda mulher se interessará por ele e que não estará disponível. Mulheres têm vontades e são elas que regem suas decisões.
O homem pode entender isso, mas grande parte deles não quer – assim como uma boa parte das mulheres. E então cabe a nós, mulheres e homens conscientes, colocarmos limites e lutarmos contra a exploração que esse tipo de pensamento tão arraigado na sociedade causa. Esse é o tipo de ideia que faz com que estupradores sintam-se certos, assim como agressores.
A mulher é humana e sente-se ofendida quando tratada de outra maneira. Temos desejos, vontades, sonhos e aspirações e não merecemos nada aquém de respeito. Nós tomamos nossas decisões e devemos escolher com quem queremos dividir nosso tempo, nosso corpo e nossos desejos.
Já os homens, devem repensar a relação que tem com as mulheres. Se você sente que esse tipo de efeito acontece com você, pode lutar contra ele, abrir a cabeça, mudar de posicionamento. Nada é imutável. E estudos desse tipo servem para que a gente note que a sociedade, da forma que é hoje, causa danos permanentes no nosso cérebro.
Mudar não é simples. Sair do padrão imposto pela sociedade também não é. Mas tudo isso é valioso, libertador e faz com que você consiga enxergar o mundo com um pouco mais de clareza. E a mudança está nas mãos de cada um. Deixar de repetir posturas que não acrescentam nada ao mundo só depende de cada um de nós.
É a velha história da Matrix. Qual a cor do seu comprimido?
FONTE: Yahoo

Nota. Numa sociedade de consumo e superficialista, onde a imagem do corpo da mulher é usada para vender desde carro até shampoo, não é de se admirar que haja este tipo de reação mental. Noto que a solução passa pela mudança de comportamento da própria mulher, se valorizando mais, não deixando ser tratada como mercadoria, haja vista a facilidade com que as celebridades posam para revistas masculinas e outras coisas do gênero. A sensualidade exacerbada do carnaval, funk, e alguns programas de tv, são exemplos desta mentalidade viciada e tacanha.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

'Cinquenta tons de cinza' perpetua violência contra mulheres, diz estudo

O livro "Cinquenta tons de cinza", que se transformou em um best-seller mundial, perpetua o problema da violência contra as mulheres, aponta um estudo publicado nesta segunda-feira (12) pela revista "Journal of Women's Health".
A professora Ana Bonomi, da Universidade Estadual de Ohio, e suas colaboradoras na pesquisa chegaram à conclusão que o abuso emocional e sexual domina o romance no qual a principal personagem feminina, Anastasia, sofre danos como resultado.
"Embora a violência cometida pelos parceiros afete 25% das mulheres com prejuízo para sua saúde, as condições sociais atuais – com a normalização do abuso na cultura popular através de romances, filmes e músicas – criam o contexto que sustenta tal violência", disse o estudo.
O romance de E.L. James descreve a relação do multimilionário Christian Grey, de 28 anos de idade, e a estudante universitária Anastasia Steele, de 22, como "romântica" e "erótica". Ana e suas colaboradoras neste estudo, Lauren E. Altenburger e Nicole L. Walton, leram o livro e fizeram resumos dos capítulos para identificar os temas principais.

Para o estudo, usaram como definição de violência cometida por um parceiro íntimo a dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que inclui o abuso emocional através da intimidação e ameaças, o isolamento, a vigilância e a humilhação.
Na área da violência sexual a definição governamental inclui os atos e contatos forçados contra a vontade da pessoa, incluídos o uso de álcool e drogas e a intimidação.
"Este livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres", afirmou Ana. "O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso."
No romance, Anastasia sofre as reações comuns entre as mulheres que sofrem abusos, acrescentou o estudo. A protagonista sente uma ameaça constante e uma perda de sua própria identidade, modifica seu comportamento para manter a paz na relação quando, por exemplo, esconde seu paradeiro para evitar a ira de Christian.
Além disso, torna-se impotente e está presa na relação à medida que sua conduta se transforma em uma resposta mecânica aos padrões de abuso de Christian. "Cinquenta tons de cinza", publicado em 2011, vendeu mais de 70 milhões de exemplares. Além disso, um filme está sendo produzido com base na obra.

Fonte: G1

 Nota. Nesta época de decadência moral em que a sociedade passa por uma crise de valores, literaturas como esta potencializam a violência, o pecado, a deturpação do sexo. Como se já não bastasse os filmes, as novelas e outros conteúdos de mídia moralmente depreciáveis, agora até em livro a pornografia ganha espaço. Já que não há censura, e o objetivo da maioria das editoras é puramente lucro, o que iremos ainda ver daqui para frente?

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Regra de Conduta Moral

Serve de apoio para a boa conduta moral, como determina a ética cristã, a ideia de que tudo o que existe neste mundo é propriedade do Senhor Deus.
Somos parte da criação divina e como tal podemos admirar as demais criaturas, mas não necessariamente temos o direito de explorar ou tornar  alvo de nossa cobiça. Tudo é de Deus. Diz a Bíblia:
"Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios" (Salmo 24:1-2).
Tudo é do Senhor, inclusive os seres humanos.. Então eu não tenho o direito de  dispor dos outros para minha satisfação exclusiva. Eu até posso, mas não devo. Se tenho a consciência de que sou um mordomo neste mundo, ou seja, que Deus me confiou dons e talentos e espera que eu use par o bem, então eu devo ser fiel a esta responsabilidade.
Vemos hoje a falta de consciência das pessoas  promovendo a exploração ao próximo. A opressão não é só financeira,  mas moral, psicológica, sexual. O abuso não tem limites, envolvendo adolescentes e crianças. Vivemos num mundo que prolifera a pedofilia e outros desvios de comportamento. Quando as pessoas deixarem de ver os demais como objeto de satisfação própria e tiverem a consciência de que por serem propriedades de Deus devem ser respeitadas, o mundo muda.

A nossa consciência moral depende deste conhecimento, de saber que tudo é parte da magnífica criação de Deus. Com isto em mente um homem não olharia com concupiscência para  a moça que transita na rua, não degradaria o ambiente poluindo e degradando sem critérios. Uma nova consciência é o resultado para quem passou pela experiência da morte e ressurreição com Cristo. E este princípio é determinante para minha conduta, ou seja, reconhecer que sou responsável ao lidar ou me relacionar com tudo aquilo que pertence a criação divina.     

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Segredo da Felicidade!



         O que fazer ou  qual a postura correta para ser feliz? Na minha opinião está num reconhecimento, o reconhecimento de que tudo é por graça, a constante graça e misericórdia de Deus. Talvez alguém diga: "E as tribulações e problemas da vida, como não se entristecer com isto?" Acredito que o cristão é o ser que tem mais facilidade de ser feliz a despeito da precariedade da vida, pois conhece o contexto de conflito e degradação causada pelo pecado.
          Neste mundo nem tudo parece perfeito, convivemos com a dor, sofrimento, opressão, entre outros males, mas temos uma certeza: Deus é o nosso criador e nos ama. O salmista diz: Rendamos graças ao Senhor porque Ele é bom, e o seu amor dura para sempre”. Salmo 107.1.
          A primeira afirmação, de que Deus é o nosso criador, está patente aos nossos olhos. Não podemos negar a harmonia, o design sofisticado, o requinte e capricho nas obras da natureza, que indicam a participação de um ser inteligente na construção do Universo.
           A segunda afirmação, de que Deus é amorável, pode ser obtida através da revelação bíblica, que afirma que Ele concedeu seu Filho para vir a este mundo nos reconciliar com o Pai. Não só por isto, mas pelas oportunidades que dia a dia nos concede. Desde acordarmos pela manhã até ler um texto como este, são oportunidades que Deus nos dá para sermos felizes.
           O reconhecimento desta realidade aliado com a esperança de um dia podermos estar na eternidade é o antídoto contra a infelicidade e a amargura.
           O Apóstolo Paulo ainda destaca o contentamento como um dom necessário aqueles que professam serem filhos de Deus: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento." I Timóteo 6.6. 
         Este é o dom maior concedido por Cristo. "A minha paz vos dou" disse Jesus. A paz é vinda aqueles que conseguem olhar além mediante os olhos da fé, que transcendem este mundo com suas mazelas para a certeza de descansarem nos braços de Deus (Salmo 62). Por isto amigo, lhe digo que a felicidade e o contentamento são possíveis, basta para onde se dirige os olhos ou o coração.  
           "Agrada-te do Senhor e Ele te concederá os desejos do teu coração" Salmos 37.4.

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sexo prematuro é prejudicial ao desenvolvimento do relacionamento

Pesquisadores americanos entrevistaram 11.000 pessoas que estavam em relacionamentos sérios, pedindo que eles classificassem seu nível de satisfação com o relacionamento, a capacidade de se comunicar com seu parceiro e a estabilidade da relação (com que frequência eles achavam que o relacionamento estava em perigo).

Entre aqueles que estavam juntos a pelo menos um ano, pessoas que haviam iniciado a prática sexual antes do final das primeiras semanas de namoro tinham níveis mais baixos de satisfação no relacionamento, comunicação e estabilidade quando comparados a casais que tinham decidido esperar mais ou que se abstinham de sexo.

Os resultados foram mantidos mesmo após os pesquisadores considerarem fatores como raça, educação, número de parceiros sexuais e participação religiosa.

A literatura médica possui trabalhos que mostram resultados semelhantes, apontando que quanto mais tempo casais esperavam para transar antes do casamento maior era sua satisfação dentro do relacionamento.

Porém, os pesquisadores não podem esclarecer o porquê de essa associação existir. É possível que casais que iniciem a prática sexual mais cedo tenham expectativas mais altas de frequência da prática e do interesse do parceiro no sexo, sendo que essas são coisas que tendem a declinar com o tempo.

“Os desentendimentos eventuais entre as expectativas sexuais individuais e as recompensas reais podem prejudicar os processos saudáveis da formação do casal”, explicam os pesquisadores.

Porém, pode haver outra explicação, como diferenças de personalidade entre pessoas que escolhem fazer sexo logo e aquelas que decidem esperar.

A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Brigham Young e publicada no periódico Journal of Sex Research.

Fonte: Live Science, 5 de dezembro de 2012 (via Boa Saúde)

Nota. Hoje se dá muita ênfase no sexo, como se fosse a caisa mais importante de um relacionamento. Na realidade deveria ser a culminância de um relacionamento bem sucedido, onde as afinidades pessoais e de caráter já fossem verificadas. Por isto a Bíblia determina princípios que foram criados para a nossa própria felicidade, Deus sabe o que é melhor para nós e assim estabeleceu em sua lei para o nosso próprio benefício.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Controle suas fantasias

         Ela é o motor de muitas ações humanas. Geralmente causa frustração e engano. Por outro lado nem toda fantasia é   necessariamente má, isto se for limitada em suas consequências, não causando grandes frustrações ou contraindicações, exemplo: os esportes de caráter lúdico. 
        Mas a fantasia que aprisiona o indivíduo em alguma forma de prazer proibido é algo extremamente nocivo. Está na raiz dos vícios, obsessões, compulsões, etc.. Em especial nos relacionados aos prazeres carnais. 
           Por que recorremos às fantasias, fetiches e outras formas de "potencializar" certos prazeres? Parece que está na natureza dos homens, sair do caminho natural para aviltar, entorpecer, perverter ... Deus fez a laranja já o suficientemente doce, mas nós preferimos industrializar seu suco acrescentando mais açúcar e outros ingredientes para depois ficarmos diabéticos.
           O exemplo acima serve de analogia para outros aspectos da vida. Em nosso tempo se avilta tudo em nome da excitação, seja o sexo que é o exemplo mais comum, até alimentação, divertimentos e outras formas de recreação. Tudo tem que ser mais apimentado, excitante, anormal. E daí proliferam os estilos exóticos , os gostos excêntricos ou anormais, que demonstram gostos obsessivos e pervertidos. 
        O natural não tem mais graça é preciso recorrer a tantos artifícios quanto possível. Dentro deste quadro surge o comportamento homossexual,  pedófilo, sadomasoquista e tantos outros transtornos de comportamento muito frequentes em nossos dias. 
            A Bíblia recomenda a vigilância aos nossos pensamentos, como forma de refrear nossa tendência pervertida. "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8.

              Vigiar os pensamentos e o que os alimenta, o que vemos, lemos ou ouvimos. Isto é de extrema importância! Uma mente mais pura exige o controle ou ausência de fantasias. Estas se formam a partir do que entra nas janelas da alma. Deve haver um firme propósito neste sentido. Devemos nos educar para isto. Muitas dos desatinos que cometemos é fruto de nossa negligência ao alimentarmos uma imaginação torpe. Os anos não devem passar em vão, devemos observar que tipo de mentalidade estamos comportando ou que tipo de caráter estamos construindo. Verificar o quanto de nossa conduta é fruto de fantasias deletérias e a causa que estas surgem. Isto redundará em equilíbrio, qualidade de vida e saúde! 
           
         Aguinaldo C. da Silva