sábado, 16 de setembro de 2017

Como medir o crescimento espiritual

A dificuldade de mensurar o crescimento espiritual é um dos grandes desafios da vida cristã. Muitos demonstram-se ansiosos por experimentar a presença de Deus de maneira mais marcante. Em alguns casos, essa sede espiritual chega a esbarrar em uma certa frustração quando esse “algo mais” não é percebido na experiência com Deus.
O fato de a vida espiritual não ser mecânica a torna difícil de ser medida. A própria tentativa de definir espiritualidade já é uma tarefa árdua. Uma das causas de frustrações na busca por uma vida espiritual mais robusta é exatamente essa subjetividade. A conversa entre Jesus e o jovem rico, registrada nos evangelhos, revela exatamente esse dilema: “Que farei de bom parar ter a vida eterna? […] A tudo isso [mandamentos] tenho obedecido. O que me falta ainda?” (Mt 19:16,20).
O ponto central da resposta de Jesus – “venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me” – é que espiritualidade não tem que ver simplesmente com tarefas, metas, objetivos, competência ou perfeição, mas com relacionamento, intimidade e conexão.
Embora relacionamentos sejam subjetivos, ainda assim são mensuráveis. Porém, eles necessitam de métricas diferentes para a avaliação de sua eficácia.

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