segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Sobre as “espécies” de animais que entraram na Arca

Conforme artigo científico publicado recentemente na Academia Journal of Scientific Research, do qual eu sou um dos autores, existem cerca de 2 milhões de espécies vivas já catalogadas, sendo mais de 60 por cento delas insetos. Porém, as estimativas são a de que existam entre 9 e 100 milhões de espécies ainda não conhecidas.1 Ademais, há 300 mil espécies fósseis do cambriano/edicara ao pleistosceno. É um erro assumir que todas essas espécies entraram na arca.
Muitos, ainda hoje, interpretam de forma errada a palavra espécie, mal traduzida nas versões da Bíblia em português. Porém, o criacionista honesto entende que o termo bíblico  espécie nada tem que ver com a unidade básica de classificação utilizada hoje na Biologia moderna. Noé não foi instruído a embarcar dois exemplares de cada espécie, como se ele usasse nosso sistema taxonômico. Em vez disso, o termo correto, concebido por Frank Marsh em 1941, é conhecido por “baramin” que deriva do verbo hebraico bara (criado) e min (tipo) – referindo-se a tipos básicos criados.2 Portanto, como informa Gênesis 7:2, Noé deveria levar apenas um casal de todos os tipos básicos de animais imundos e sete pares de todos os tipos básicos de animais considerados puros. Logo, o “tipo” bíblico é o equivalente ao nível “família” da taxonomia moderna (veja a Figura 1).
Figura 1 – Tipos básicos equivalem ao nível família. Fonte: adaptado de Junker e Scherer (2002)
Conforme Gênesis 7:14, apenas animais terrestres e que voavam deveriam ser levados para dentro da Arca. Portanto, organismos marinhos deveriam ficar de fora, e não há consenso se seria necessário levar insetos a bordo (embora houvesse espaço suficiente para eles). Em 2013, cálculos apresentados em um estudo realizado por estudantes do departamento de física da Universidade de Leicester demonstraram que a Arca de Noé poderia flutuar com 70 mil animais a bordo.3Embora não tenha havido necessidade de entrada de tantos animais assim conforme atualização das estimativas que mostraremos adiante.
Antes, é necessária uma contextualização a partir de uma retrospectiva a fim de entendermos quais foram os esforços criacionistas até aqui, diante das evidências científicas disponíveis para cada época, para montar o cenário ideal relativo ao número mais realista e aos tipos de animais levados a bordo na arca.

domingo, 19 de novembro de 2017

Baraminologia e especiação rápida após o dilúvio

Nos últimos meses uma polêmica se instaurou na mídia, principalmente naqueles canais de divulgação parciais dominados pelo partidarismo evolucionista e ateu que, de maneira alguma, aceitam ter sua fé na teoria naturalista confrontada. Trata-se de um artigo publicado em uma revista científica estrangeira intituladaAcademia Journal of Scientific ResearchO periódico está avaliado, indexado e classificado na lista do Qualis Periódicos da Capes, sistema oficial de classificação da produção científica brasileira dos programas de pós-graduação, nas áreas de Biotecnologia, Ciências Biológicas II e Medicina I e II, o que por si só justifica a atenção dada ao artigo publicado. Vale lembrar que o estudo, até ser publicado, passou por várias etapas, tais como levantamento e sistematização de referenciais atuais sobre o tema, escrita e reescrita, inúmeras vezes, revisão de orientadores, especialistas, editores, enfim, toda uma rede de pessoas que tornou isso possível.

O artigo, cujo título é “Speciationin real time and historical-archaeological and its absence in geological time”, causou euforia e pânico geral devido ao fato de os autores serem proponentes da comunidade do design inteligente e do criacionismo. Inclusive eu, que escrevo este artigo, sou um dos autores dessa pesquisa. Mas do que se trata esse artigo? Por que ele foi tão polêmico assim?

Vale lembrar que ao longo de décadas tem havido uma confusão geral sobre o significado de espécies, comparações impróprias e erros de classificação dos seres vivos. Em artigo publicado na revista Science, por exemplo, Schwartz e Tattersall afirmam que esse milagre da multiplicação da nomenclatura das espécies foi longe demais. Diante disso, o artigo publicado por criacionistas e tedeístas vem apresentando evidências reais e atuais sobre uma revolucionária metodologia de estudo de classificação de espécies associada ao dilúvio bíblico, chamada de Baraminologia, ou, como mostra a própria raiz da palavra “baramin”, que deriva do verbo hebraico bara (criado) e min (tipo) – referindo-se a tipos básicos criados.

Segundo Reinhard Junker e Siegfried Scherer, “tipos básicos é uma unidade de classificação, um taxon, resultado do trabalho da descontinuidade sistemática como é observado na natureza”. Dito de forma simples, tipos básicos criados variabilizaram ao longo do tempo, desde o dilúvio, até chegarem ao que conhecemos hoje como subespécies. Os baraminologistas usam uma série de critérios metodológicos de adesão para determinar os limites dos grupos baramins, isto é, quais organismos compartilham um ancestral comum. De modo geral, os métodos mostram espacialmente graus de similaridade e de dissimilaridade entre grupos (descontinuidade morfogenética), e podem revelar informações taxonômicas úteis, distinguindo cada vez mais os fatores que dão probabilidade ou não de parentesco, aumentando assim sua contribuição em biologia aplicada a técnicas de melhoramento genético e estudo do comportamento evolutivo das populações.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Comemoração de 500 anos da Reforma Protestante

   Hoje faz 500 anos que Matinho Lutero afixou suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, dando assim notoriedade ao movimento que ficou conhecido como Reforma Protestante.
   Apesar da revolução provocada no início, o ímpeto da mudança se arrefeceu no decorrer dos anos. Hoje os líderes que representam as partes em conflito, ou seja, igreja Católica e igrejas Protestantes, apenas pedem perdão pelo mal estar e violências ocorridas durante o período. 
    O site de notícias  o Globo   publicou parte do comunicado conjunto que fizeram os líderes protestantes e católicos durante a celebração, nesta terça-feira, dos 500 anos da Reforma.
      "Pedimos perdão por nossos fracassos, as formas com que os cristãos feriram o corpo do Senhor e se ofenderam uns aos outros durante os 500 anos transcorridos desde o início da Reforma até hoje, nos comprometemos a seguir nosso caminho comum (...), buscando um consenso substancial que permita superar as diferenças restantes que existem entre nós."

       Hoje os sucessores do movimento protestante dão a entender que os motivos que originaram o fato histórico não estão mais em relevância. O que foi defendido ao custo de sangue e sofrimento por seus pioneiros não tem mais a importância de outrora. Os interesses ecumênicos e conveniências políticas tomaram este lugar.
       Com certeza esta é uma situação que Lutero não almejou nem pretendeu, ou seja, de ver os princípios que nortearam a Reforma serem desprezados ao troco de uma união idealizada.
       Esta mudança de atitude por parte dos líderes da Reforma Protestante se deu em função de terem abandonado o cerne da própria Reforma, ou seja,  não deram continuidade ao processo  iniciado de retorno às verdades bíblicas.
       No processo de redescoberta das verdades bíblicas, depois do longo período de apostasia do cristianismo, muitos grupos e movimentos fizeram parte desta obra. Grupos como luteranos, calvinistas, batistas e metodistas se acomodaram em torno de suas conquistas e deixaram de buscar a verdade da Palavra de Deus como o bem maior. 
        Por meras conveniências  políticas vendem sua "primogenitura", o que interessa é o bom relacionamento e a mútua aceitação uns dos outros e não mais as verdades que os distinguem. Até certo ponto este é um objetivo a ser buscado, devemos procurar a paz e o respeito entre as igrejas sempre, mas nunca abrir mão do que se pensa acerca da verdade relevada de Deus.
          Pelo que está apresentado no Apocalipse, esta "Babilônia" religiosa que está se erguendo no mundo cristão terá seu ápice num futuro próximo. Tal fato vai distinguir os verdadeiros seguidores de Cristo, o Cordeiro, dos demais seguidores da Besta. Pelo que noto  isto não vai muito longe. Só os que estiverem firmemente fundamentados na Bíblia e com o propósito solidificado em seguir a vontade de Deus irão resistir a tal engano.

Aguinaldo C. da Silva
     

sábado, 16 de setembro de 2017

Como medir o crescimento espiritual

A dificuldade de mensurar o crescimento espiritual é um dos grandes desafios da vida cristã. Muitos demonstram-se ansiosos por experimentar a presença de Deus de maneira mais marcante. Em alguns casos, essa sede espiritual chega a esbarrar em uma certa frustração quando esse “algo mais” não é percebido na experiência com Deus.
O fato de a vida espiritual não ser mecânica a torna difícil de ser medida. A própria tentativa de definir espiritualidade já é uma tarefa árdua. Uma das causas de frustrações na busca por uma vida espiritual mais robusta é exatamente essa subjetividade. A conversa entre Jesus e o jovem rico, registrada nos evangelhos, revela exatamente esse dilema: “Que farei de bom parar ter a vida eterna? […] A tudo isso [mandamentos] tenho obedecido. O que me falta ainda?” (Mt 19:16,20).
O ponto central da resposta de Jesus – “venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me” – é que espiritualidade não tem que ver simplesmente com tarefas, metas, objetivos, competência ou perfeição, mas com relacionamento, intimidade e conexão.
Embora relacionamentos sejam subjetivos, ainda assim são mensuráveis. Porém, eles necessitam de métricas diferentes para a avaliação de sua eficácia.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A confusão no uso dos termos evolução e evolucionismo

Tenho percebido ao longo do tempo que é difícil remover o estigma da palavra “evolução” na comunidade criacionista. Em nível popular, conforme o dicionário Houaiss da língua portuguesa, “‘evolução’ é qualquer processo gradativo e progressivo de transformação, de mudança de estado ou condição”. 
Porém, de acordo com a bióloga Gabriela Saldanha, diretora do departamento de extensão do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar-SCB), “muitos criacionistas não gostam de usar o termo ‘evolução’ em momento algum em suas falas ou textos para porventura não fazerem apologia à ‘Teoria da Evolução’ ou ‘Evolucionismo’ (esses, sim, sinônimos). Porém, é muito importante que nós, criacionistas, nos tornemos irrepreensíveis, inclusive no uso correto de significados e da Língua Portuguesa, por exemplo, deixando de usar a palavra ‘evolução’ como sinônimo de ‘Teoria da Evolução’. Devemos ser exemplos no uso correto dos termos e estar aptos a explicar e corrigir sempre seu mau uso”.

Para o biólogo e mestre em Biologia Animal Ebenézer Lobão Cruz, “há um erro que nós estudiosos do tema não podemos cometer, que é o de achar que o termo ‘evolução’ é sinônimo de ‘evolucionismo’, achar que tudo relacionado à ‘evolução’ está se referindo à Darwin ou às teorias neodarwinistas ou sintéticas. ‘Evolucionismo’ é uma corrente filosófica cheia de erros e direcionamentos impróprios, enquanto ‘evolução’ é só um substantivo derivado do verbo evoluir e pode ser usado em diversos sentidos. Acredito na possibilidade de mudança, inclusive genética, dos seres. E isso é ‘evolução’, não há o que se discutir. Porém, acreditar nos ditames da teoria darwiniana como explicativa do surgimento e desenvolvimento dos seres já é demais. Outro exemplo é o uso das palavras ‘adaptação’ e ‘evolução’, embora sejam palavras diferentes, elas não são divergentes. Quando há adaptação e essa adaptação não é apenas pontual, ela se mantém como sendo uma modificação para a sobrevida de uma espécie no ambiente, isso é um processo evolutivo no verdadeiro sentido da palavra ‘evolução’. Portanto, posso estar falando sobre ‘evolução’ sem estar concordando com as ideias de Darwin.”

Sobre o uso da palavra evolução, há complicações porque as pessoas usam figuras de linguagem e significados mais específicos dependentes de contexto o tempo todo. Mesmo assim, é útil manter em mente que “evolução” é toda e qualquer alteração de qualquer coisa ao longo do tempo, ou mesmo a não-alteração.
Por exemplo, podemos perguntar: como evolui a constante cosmológica? Resposta: mantém-se constante. Isso é evolução. Uma armadilha em que muitos caem é confundir “evolução” com melhoria. O conceito de “melhoria” não faz sentido na maioria dos casos em que se pode usar o termo evolução, mesmo em Biologia. Outro erro é confundir “evolução” com a proposta neodarwiniana. Na verdade, o que o neodarwinismo faz é apresentar uma ideia sobre como deve ter sido a evolução. O modelo criacionista tem outra proposta sobre como a evolução deve ter ocorrido (ex.: Deus formando a Terra e criando seres vivos em uma semana, diversificação posterior, dilúvio – tudo isso é evolução a rigor).

domingo, 11 de junho de 2017

Católicos são estimulados a adorar ídolos pagãos

Uma diocese católica no Reino Unido está encorajando seus fiéis a visitar santuários pagãos para “se prostrar” diante de imagens e comer alimentos “abençoados” nos rituais pagãos. A atitude seria para promover o “ecumenismo” e “diálogo inter-religioso”.
Nas diretrizes divulgadas em seu site oficial, a diocese Católica de Hallam, liderada pelo bispo Ralph Heskett, encoraja os cristãos a levar flores para Buda, reverenciar os murtis hindus (imagem de deuses) e se curvarem diante do livro sagrado dos sikh. Os fiéis também são encorajados a comer alimentos que foram “abençoados” nos rituais hindus e sikhs e são normalmente oferecidos aos visitantes.
O bispo Heskett evitou responder ao site LifeSiteNews, que lhe questionou como ele justificava esses ensinamentos à luz dos Primeiros Mandamentos, que afirmam: “não terás outros deuses diante de Mim” e “Não farás para ti imagem esculpida… Não te encurvarás diante delas”.
Muitos católicos ingleses não estão satisfeitos com essa postura. O presidente do Instituto Lepanto, Michael Hichborn, lembra que essas diretrizes não apenas desviariam os cristãos, mas desonravam os primeiros mártires.
Nota. A Babilônia descrita no Apocalipse é um sincretismo global, onde congrega todas formas espúrias de adoração. Satanás vem, no decorrer do tempo, promovendo falsas formas de adoração para contrariar o objetivo de Deus em buscar verdadeiros adoradores (João 4:23). Portanto, tal atitude da igreja Romana é a continuação de uma obra que já se estende por vários séculos em mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25), o que leva as pessoas para longe da vontade do Pai.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Homo sapiens é mais velho do que se imaginava, aponta estudo

Fósseis de Homo sapiens descobertos no Marrocos - que tem entre 300 mil e 350 mil anos de idade - fizeram recuar em 100 mil anos a data da origem de nossa espécie, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira (7) na revista "Nature".
"Esta descoberta representa a origem da nossa espécie, o Homo sapiens mais velho já encontrado na África e em qualquer outro lugar", explica o francês Jean-Jacques Hublin, diretor do departamento de Evolução humana do Instituto Max Planck em Leipzig (Alemanha) e coautor do estudo.
Os fósseis foram descobertos em Jebel Irhoud, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, durante a década de 1960, ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra. Originalmente, esses fósseis foram datados como tendo cerca de 40 ml anos de idade e eram considerados como uma forma de Neanderthal da África. Mas análises feitas posteriormente colocaram em dúvida essas conclusões.
Hublin e sua equipe analisaram os fósseis e identificaram diversas características - incluindo as morfologias facial, mandibular e dentária - similares aos humanos modernos recentes. Com base nessas análises, os autores sugerem que os hominídeos de Jebel Irhoud fazem parte das primeiras fases evolucionárias do Homo sapiens.


Até então, o fóssil mais antigo atribuído a uma forma moderna de Homo sapiens tinha sido datado com 195 mil anos.

Fonte: G1
Nota. Cada vez mais os evolucionistas vão se complicando para estabelecer a escala evolutiva. Daqui há pouco vão dizer que a espécie humana é mais antiga que outras que supostamente a antecedem. Resumindo, tecer teorias com o auxílio da imaginação é fácil, portanto permanece uma grande incógnita a respeito destes fósseis e ponto final.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

O Peregrino

       Estou relendo, com minha família,  uma obra que é considerada uma das maiores alegorias cristãs. O peregrino escrito por John Bunyan no século XVIII, tem inspirado gerações trazendo uma visão teológica fundamentada na Bíblia. Se contrapondo à visão teológica liberal, o Peregrino visualiza a caminhada cristã como uma experiência de ruptura, uma experiência que passa pelo despojamento das atrações mundanas,  rumando  para uma  entrega pessoal intensa e verdadeira a Cristo.
       Quando li pela primeira vez  há quase trinta anos,  me senti inspirado. Hoje percebo que apesar de antigo, este livro traz as verdades universais da jornada cristã, e por isto deve continuar a ser lido e apreciado. Recomendo. É uma leitura que não pode faltar ao cristão na atualidade. 

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Conhecendo a essência do Evangelho!

   
  Qual o evangelho que você conhece? Parece um pouco provocativa esta pergunta, mas é sincera e realista. Infelizmente,  durante estes últimos dois mil anos, surgiu no ambiente cristão uma série de ênfases e interpretações que  ofuscam a essência ou o que é crucial para a salvação. 
      Muitas vezes os ritos,  as formalidades, entre outros detalhes, roubam o lugar do Cristo vivo, da busca necessária e do resultado imprescindível: um coração transformado.
    Como evangélico de berço, assisti e participei de muitas experiências na igreja da qual sou membro. Vi pessoas se apaixonando por doutrinas e não pelo personagem central do Evangelho. Vi todas as dimensões do corporativismo que envolveu a igreja,  a frieza e a indiferença de muitos que se declaram irmãos,  abandono e  rejeição onde deveria imperar o acolhimento e a compreensão.  
       Abaixo está uma reflexão séria acerca do Evangelho e da postura que devemos tomar como cristãos. 




sexta-feira, 5 de maio de 2017

Stephen Hawking diz que Humanos devem sair da Terra dentro de 100 anos



Os humanos precisam deixar a Terra dentro dos próximos 100 anos se quiser garantir a sobrevivência da espécie, sentenciou Stephen Hawking. De acordo com o renomado físico teórico, a vida no planeta está cada vez mais em risco de extinção.


Em um novo documentário, Stephen Hawking avisa que, conforme o nosso mundo se torna menos adequado para a vida – o que deve acontecer ao longo do próximo século –, as próximas gerações precisarão encontrar uma forma de existir no espaço.

Como parte do documentário “Expedição Nova Terra”, que estreia em junho no Reino Unido, Hawking viajou ao redor do mundo para descobrir como poderíamos sobreviver no espaço. Ele alega que o tempo da vida humana aqui está acabando e que, por isso, precisamos nos antecipar e criar nosso futuro em outro lugar.
“Avanços recentes em cosmologia foram conquistados, onde a visão do nosso universo é ininterrupta, mas precisamos continuar indo ao espaço em nome do futuro da humanidade”, disse o professor em novembro de 2016.

“Eu quero encorajar o interesse público no universo, e estou recebendo meu treinamento desde cedo”, disse Hawking, que aceitou convite para viajar ao espaço   dentro da aeronave Ride Virgin Atlantic.
Hawking já havia descrito seu ponto de vista sobre o futuro da viagem espacial no posfácio do livro “How to Make a Spaceship” ("Como fazer uma nave espacial", em tradução literal). “Eu acredito que a vida na Terra está em risco crescente de ser extinta por um desastre, como uma guerra nuclear, um vírus com modificações genéticas ou outros perigos”, escreveu.

Ele defende, dessa maneira, que a espécie humana não terá futuro a não ser que vá ao espaço. “Lembrem-se de olhar para as estrelas, lá em cima, e não para seus pés, lá embaixo”, disse em uma palestra aos estudantes da Universidade de Oxford, onde também se formou.

Teoria M

Atualmente, o físico teórico está trabalhando para provar que a origem do universo obedeceu às leis da física, conforme aponta o que os físicos modernos chamam de teoria M. O, um conglomerado de teorias que incorpora a relatividade de Einstein e a teoria quântica.
“É a única unificação de teorias que tem todas as propriedades que acreditamos que precisam estar presentes na teoria final”, explicou Stephen Hawking. “Se estivermos certos, poderemos nos livrar da noção de que o tempo teve um início, de forma semelhante a de como resolvemos o problema do limite da Terra”.


NOTA: Ao menos em alguma coisa posso concordar com Hawking, dentro de 100 anos a humanidade vai estar fora da Terra. Acredito, conforme informa a Bíblia, que o Senhor Jesus virá para resgatar os seus filhos. Os sinais já estão se cumprindo que anunciam este célebre evento. A própria inteligência e a razão  indicam que, com o acúmulo dos problemas ambientais e a escassez de recursos naturais, a sobrevivência será fora daqui. Não pelo recurso de naves espaciais, mas pelo poder sobrenatural de Deus.

sábado, 25 de março de 2017

Crise nas Carnes - Oportunidade de Mudança

   Com a operação deflagrada pela Polícia Federal denominada "carne fraca", uma cenário de crise passou a ameaçar uma parte da sociedade. Em especial aqueles que trabalham em frigoríficos ou se alimentam consumindo bastante carne.

   Verdade é que toda crise traz consigo oportunidades de mudança e progresso. Ao invés de ficar lamentando os riscos de comer carne estragada ou com papelão misturado, entre outras impurezas, pode-se mudar de alimentação.

   Já é sabido que o consumo de carne é desfavorável para o ambiente ou negativo para a natureza, ecologicamente falando. Para 1 kg de carne de gado produzida é consumido aproximadamente 15.500 litros de água. Grandes áreas de florestas são devastadas para o cultivo de pastagens. Os gases intestinais  do gado são agentes causadores  do efeito estufa. Para alimentar o gado é consumido uma quantidade enorme de proteína vegetal, que poderia ser a solução para a falta de alimentos no mundo. 

   Outra alegação que também nos faz pensar é no sofrimento causado aos animais, tanto no abate quanto no manejo, transporte, etc... Esta é uma questão que apela para as nossas sensibilidades e que nos questiona se precisamos de fato, para sobreviver, causar a morte de tanto animais.

   Bom, depois de ficar receosos e enojados com o que foi mostrado pela  operação "carne fraca", e pensando nas questões abordadas anteriormente, resolvemos, eu e os demais de minha família, abandonar o consumo de carne no cotidiano, nos permitindo apenas comer alguma carne socialmente. Com esta atitude também esperamos alguma melhora em nossa condição de saúde, tais como: redução de peso e melhora nos níveis de colesterol no sangue.   

   Esta é uma proposta muito válida para os dias de hoje e na região onde vivemos, pois além de nos livrar de uma série de resíduos nocivos da carne (toxinas, hormônios, antibióticos) podemos  ingerir mais substâncias benéficas a saúde presentes nas frutas e nas verduras. Se das crises podemos tirar alguma vantagem,  acredito que ao menos nesta consegui tal objetivo.

Aguinaldo C. da Silva

domingo, 29 de janeiro de 2017

AMM - Ministério sobre duas rodas

    Faz alguns meses que tive a oportunidade de conhecer o AMM - Adventist Motorcycle Ministry, que pode ser traduzido por Ministério de Motociclistas Adventistas. Este é um motoclube especial, pois congrega pessoas que não somente querem desfrutar da companhia de outros amantes das duas rodas, mas que acima de tudo se consideram missionários de Jesus.

     O AMM surgiu na Flórida - USA, aproximadamente há oito anos e hoje está presente em mais de dez países, inclusive no Brasil. Tive oportunidade de saber de sua existência pela TV Novo Tempo e posteriormente pelo site: www.amm-brasil.org, onde há informações detalhadas desta instituição.

     Como sou motociclista logo fiz minha inscrição e hoje sou diretor de um pequeno grupo na cidade de Criciúma.
     A figura acima é apenas ilustrativa, mas abaixo está uma foto do nosso grupo com outros membros do grupo de Florianópolis. A foto foi feita durante o escudamento dos membros de nosso grupo, que ocorreu na igreja da Próspera em Criciúma, há poucos dias. Este ministério objetiva agregar motociclistas cristãos de espírito desprendido e generoso, que busquem compartilhar um pouco de seu tempo para testemunhar e desfrutar de um ambiente de acolhimento cristão.
  A todos que quiserem conhecer melhor e fazer parte do AMM - Brasil, devem acessar o site https://www.amm-brasil.org/ e saber onde há uma sede mais próxima de sua cidade.

Relógio do Apocalipse fica mais perto da meia-noite

As declarações do presidente Donald Trump e o "escurecimento do panorama da segurança global" tornaram o mundo um lugar mais instável, afirmou nesta quinta-feira o Boletim de Cientistas Atômicos, que adiantou seu simbólico Relógio do Apocalipse 30 segundos mais perto da meia-noite.

Este relógio, uma metáfora do quão perto a humanidade está de destruir o planeta, tinha mudado pela última vez em 2015, de cinco para três minutos para a meia-noite.

Segundo o mecanismo simbólico, quanto mais perto os ponteiros estiverem da meia-noite, maior é o risco de destruição da humanidade. Agora, o relógio está a dois minutos e meio do fim.
A decisão de mover ou não os ponteiros do relógio é liderada por um grupo de cientistas e intelectuais que inclui 15 prêmios Nobel. 

"O aumento dos nacionalismos estridentes no mundo todo, os comentários do presidente Donald Trump sobre as armas nucleares e as questões climáticas" são algumas das razões pelas quais se decidiu mover o ponteiro, disse o grupo em um comunicado.

Também foram citados "o escurecimento do panorama da segurança global, acompanhado por uma tecnologia cada vez mais sofisticada, e a crescente indiferença pelo conhecimento científico".

O Relógio do Apocalipse foi criado em 1947 e, desde então, a hora foi alterada em 19 ocasiões, que vão desde os dois minutos que faltavam para a meia-noite em 1953 até os 17 minutos de 1991.

"O Boletim nunca antes tinha decidido adiantar o relógio em grande parte pelas declarações de uma só pessoa", disseram dois dos cientistas, Lawrence Krauss e David Titley, em uma coluna de opinião no jornal The New York Times.

"Mas quando essa pessoa é o novo presidente dos Estados Unidos, suas palavras importam", alertaram.

Fonte: Uol
NOTA. Um fato notório com relação aos últimos dias é a conjuntura de sinais e fatores mundo afora. Nunca se viu o agravamento de problemas que afetam tantas pessoas. Mudanças climáticas, ameças de exterminação em massa por armas nucleares e ações terroristas, enfim é uma gama de fatores de efeito global. Como já me referi a este fato anteriormente, isto é ao mesmo tempo motivo de tristeza e alegria. Tristeza pelo aumento do sofrimento e alegria porque este logo vai passar com a volta de Jesus e o fim do mal e do pecado.