segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Como sucederá os Eventos Finais?

Os eventos finais sempre trouxeram uma grande expectativa aos cristãos. Sempre houve a tentativa, por parte dos cristãos, em  aplicar os fatos calamitosos vividos em cada época às profecias do Apocalipse que tratam dos  eventos finais que antecedem a segunda vinda de Jesus Cristo à Terra.  Porém em nossa época se somam problemas considerados globais, não presentes em outras épocas, que tem a possibilidade de trazer mudanças radicais à vida das pessoas.

Os dois problemas globais que destaco, são:  crise ambiental e terrorismo. Recentemente o presidente francês François Hollande, declarou, como pode ser conferido <aqui>, que terrorismo e mudanças climáticas estão relacionados. Em sua abordagem afirma que estes dois temas devem ser  tratados por todas as nações. "Não posso separar a luta contra o terrorismo da luta contra o aquecimento global", disse Hollande, durante  a abertura das conversas na COP 21 em Paris. Disse que estes dois desafios globais devem ser encarados, pois temos que deixar para nossos filhos um mundo livre de terror e protegido de catástrofes ambientais.


A relação da crise ambiental com o terrorismo provém do fato de que a exploração ilegal de recursos naturais está financiando parte do terrorismo. Grupos radicais como o Estado Islâmico obtém parte de seus recursos da venda de petróleo. Como pode ser constatado <aqui>, atualmente se estuda medidas mais eficientes no controle financeiro global a fim de cortar a fonte de recursos dos grupos terroristas. 


Esta medida será de grande valia, pois o combate ao terrorismo pela via militar está sendo um árduo desafio. Tudo indica que medidas globais de controle financeiro serão implementadas cada vez mais. Sabemos que um dos eventos finais relatados em Apocalipse 13 será o controle sobre o comércio (comprar e vender) pela besta que dominará o mundo. 


 Vemos que a solução para os grandes problemas do nosso planeta demandam um governo global. Este pode ser gerado pelo estabelecimento de uma autoridade central ou por uma comissão de cúpulas regionais ou blocos comerciais. O alinhamento de todos os povos a esta futura ordem mundial será apenas uma questão de tempo. 


Caminhamos a passos largos para o cumprimento das últimas profecias. Segundo o presidente francês, a busca pela paz está no centro das conversas. Porém, quando a paz parecer que está por vir, haverá repentina destruição (I Tessalonicensses 5:3). Jesus é o único que poderá trazer paz e restabelecer a ordem perdida no começo da história humana.


Aguinaldo C. da Silva



terça-feira, 24 de novembro de 2015

O mito da “minoria radical” no Islã

Circula nas redes sociais um vídeo de uma palestra intitulada “O mito da minoria radical”, que mostra um evento islâmico na Europa. O apresentador explica o pensamento “de todos os muçulmanos”, que basicamente é o que diz o Alcorão e a tradição (suna): a lei religiosa sharia deve ser implementada.
Um dos argumentos mais comuns na imprensa é o slogan dos próprios líderes muçulmanos que o islã é uma religião de paz. O que poucos lembram (ou sabem) é que o conceito de paz deles não é a ausência de violência e de terror, mas sim a paz que virá sobre o mundo após ele ser tomado pela fé muçulmana.
Alguns levantamentos de agências de inteligência mostram que os radicais seriam entre 15 e 25% dentro os mais de um bilhão e meio dos atuais seguidores de Maomé. Isso daria cerca de 300 milhões de pessoas.
Oficialmente, as comunidades islâmicas de vários países, inclusive no Brasil, condenam os ataques terroristas e pedem que não haja generalização, denunciando o que chamam de “islamofobia”.
O Instituto de Pesquisas Pew realizou um estudo dois anos atrás onde mostram que mais da metade dos muçulmanos de 39 países rejeitam a ideia de um governo laico. Abordando moradores da Europa, Ásia e África, o levantamento preocupa, pois mostra que o conceito de “radical” não seria aplicado para a minoria.
Ainda que a maioria dos entrevistados condene, por exemplo, ataques contra civis, é bastante alto o percentual de muçulmanos que consideram “compreensível” a violência dos jihadistas.
A pergunta principal é se eles consideravam a sharia a vontade de Alá, revelada no Alcorão. Isso inclui a necessidade de subjugar os infiéis (judeus e cristãos) à espada. Os maiores índices de pessoas que concordam estão no Paquistão e na Jordânia (empatados com 81%), em segundo vem a Palestina e Egito (empatados com 75%).
Ano passado, um levantamento da revista The Economist mostrou que mais de 70% dos muçulmanos do mundo apoiam o cumprimento da sharia e 90% concordam com as execuções dos inimigos e apóstatas (pessoas que abandonam o Islã).
Com o aumento exponencial dos atentados no último ano, principalmente por causa do Estado Islâmico e seus aliados como o Boko Haran, uma nova pesquisa foi divulgada pelo Pew esta semana.
A pergunta principal é se os muçulmanos entrevistados concordavam com as atitudes dos extremistas desses grupos chamados de radicais. O país com maior apoio é a Nigéria (berço do Boko Haran) com 14%, em seguida estão empatados com 11% a Malásia e o Senegal.
Ainda que a imensa maioria dos muçulmanos não pratique explicitamente a sharia e tome parte na guerra santa, esses estudos recentes mostram que o apoio a ela vem da maioria.
O pastor Josimar Salum, um estudioso do assunto, defende que “o Islamismo em qualquer forma é uma ameaça aos direitos humanos porque seus princípios são contraditórios à Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ora, se é uma ameaça aos direitos humanos certamente é uma ameaça à civilização”.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Um fato que nos chama a  atenção é de os países árabes pouco ou nada fazerem contra grupos radicais de terroristas mulçumanos. Esta conivência depõe contra o alegado caráter pacífico do islã, justamente por ser uma minoria, segundo eles, maculando o verdadeiro sentido da religião mulçumana perante o ocidente. Esta observação  denota que o problema do terrorismo no mundo vai perdurar muito tempo se é que vai ter fim. Uma polarização do poder político militar entre ocidente cristão e oriente mulçumano é altamente preocupante e pode precipitar uma terceira guerra mundial. Sabemos que os últimos dias na Terra serão de grande crise e conflito e parece-nos já possível vislumbrar um cenário para o cumprimento profético apocalíptico. 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sobre o terrorismo crescente

Presenciando os últimos acontecimentos, em especial os atentados terroristas da última sexta-feira (13/11) em Paris, fiquei pensando no que pode estar por trás de uma mente terrorista, sobretudo dos jovens ocidentais que se aliam ao denominado Estado Islâmico.
Procurei ler um pouco sobre o processo de radicalização de militantes islâmicos. As opiniões dos especialistas são variadas e as vezes desencontradas. Contudo, a partir de uma visão geral faço a minha análise buscando agregar os principais elementos pertinentes.

1) Os jovens ocidentais que se juntam a radicalização islâmica são  fruto de uma sociedade secular européia pós-cristã e pós-moderna, que em certo momento percebem um grande vazio existencial e se rebelam contra o sistema e a sociedade. Como resultado se juntam a grupos terroristas.

2)  Fatores sociais e econômicos acentuam o quadro de falta de horizonte. Numa sociedade de mercado, a forma comum de alcançar realização e demonstrar valor pessoal  é  adquirindo bens de consumo de valor. Num cenário de crise econômica e desemprego as chances para os jovens são escassas, em especial para os de origem estrangeira.

3) A decadência moral da sociedade européia, que se desenvolveu nas últimas décadas sob uma base  agnóstica ou ateia, tem chegado a um nível deplorável. Isto acaba sendo um elemento catalizador de revolta e desagregação social em alguns jovens.

4) Estes jovens são provenientes de lares com pouca ou quase nenhuma formação religiosa. Por religião me refiro não  aquela religiosidade ligada aos ritos, mas a uma verdadeira espiritualidade, que desenvolva o amor, que faça ver o semelhante como fruto das mãos de Deus e não apenas como um animal evoluído. Que desenvolva a sensibilidade e a empatia, a ética e a solidariedade.

    Como um cancro que assola a humanidade, assim podem serem vistos estes grupos terroristas. Porém as causas vão além de dogmas e doutrinas. As verdadeiras causas estão num coração em guerra por não conhecer o amor de Cristo. As verdadeiras causas não deixam de ser reflexos do grande conflito que se iniciou no Céu e envolveu este mundo. A luta entre o bem e o mal só acabará com o segundo advento de Jesus, quando implantará seu reino eterno de perfeita paz e justiça.

Aguinaldo C. da Silva