terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ateus x Criacionistas - a luta nos bastidores

O arqueólogo Rodrigo Silva (à esq.), um dos palestrantes do evento cancelado, 
e o físico Leandro Tessler, que mobilizou acadêmicos contra o Fórum

Marcado para a quinta-feira 17, o “1° Fórum de Filosofia e Ciência das Origens”, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi cancelado na véspera, sob uma enxurrada de e-mails indignados de professores da própria instituição de ensino, uma das mais respeitadas do País. O motivo? Os cinco convidados a falar sobre filosofia e ciência eram nomes ligados ao “criacionismo científico”, que nega a teoria da evolução de Charles Darwin, mas, ainda assim, busca evidências científicas para desvendar o universo – sem contradizer a existência de Deus ou os preceitos da Bíblia. “Que façam isso numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler. “É embaraçoso dar credibilidade a esse tipo de doutrina não científica.” Seu blog chamou a atenção de outros professores. A pró-reitoria, que havia dado aval ao evento, recuou. O físico americano Russell Humphreys, convidado internacional, já tinha passagem comprada. Veio então a resposta dos palestrantes.“Fomos boicotados por um grupo de professores ateus”, afirma o professor de arqueologia Rodrigo Silva, da Universidade Adventista de São Paulo (Unasp). “Hoje, quem discorda de Darwin é queimado na fogueira.”

Em nota oficial, a Unicamp justificou o cancelamento dizendo que “faltavam integrantes que pudessem debater o tema sob todos os pontos de vista”. Além de Silva e Humphreys, o fórum também teria a presença de um geólogo, um jornalista e um bioquímico, Marcos Eberlin, o único pertencente aos quadros da Universidade. Após a polêmica, Eberlin escreveu em um blog [criacionismo.com.br]: “É interessante notar que, em uma universidade pública, pessoas que se autointitulam ‘guardiões do saber’ cancelem palestras”. Outro que reclamou à reitoria, o professor de matemática Samuel Oliveira, negou a “orquestração” de um “lobby ateu” nos bastidores. “Criacionistas não têm formação para falar de ciência”, diz.

A “batalha da fé” em uma faculdade como a Unicamp, reconhecida pela qualidade da pesquisa científica, chama a atenção. Mas esse tipo de conflito não é novidade no meio acadêmico. Em 2008, depois de uma série de reclamações, a Universidade Federal de São Carlos (SP) cancelou uma palestra do físico Adauto Lourenço sobre “criacionismo e teoria da evolução”. Em 2007, o bioquímico americano Fazale Rana esteve na mesma Unicamp para falar de “design inteligente”, linha de pensamento que atribui a um criador a existência da vida na Terra. Professores conseguiram retirar o logo da universidade dos cartazes da palestra de Rana, mas não impediram a conferência.

(Revista IstoÉ)   via  criacionismo.com.br

Nota. Este conflito de convicções (evolucionismo x criacionismo) decorre do grande conflito que se iniciou no céu por Lúcifer.  Quem tem interesse em afastar a humanidade do Deus criador usando mentiras estrategicamente forjadas? No passado ninguém tinha dúvida da existência de um ser Criador,  até os pagãos reconheciam isto na concepção de seus deuses. O ateísmo é recente na história, é uma estratégia bem elaborada do inimigo para desencaminhar a humanidade. No mundo vemos cenas do grande conflito em todos os setores da sociedade: na família, política, mídia, etc... E agora no final dos tempos o conflito se acirra ainda mais.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Deus é Grande!










Ao observarmos o Universo do macro ao microcosmo, ficamos deslumbrados. A organização dos elementos para que a vida acontecesse só nos faz dizer: Louvado seja Deus!  Somos a única espécie que tem esta capacidade, ou seja, de refletir na magnificência e grandeza do Criador.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como Conciliar Amor e Verdade?

     Vivemos num tempo em que se fala muito em entendimento entre as religiões, ecumenismo e aproximação. Logo nos vem a mente que isto só será possível se cada um substituir o enfoque da  verdade para o amor.  Esta linha de pensamento orienta a  abrir mão de doutrinas peculiares para favorecer ao ambiente de diálogo entre denominações e grupos diferentes.

   Esta é uma postura positiva até certo ponto, pois trilha o caminho da tolerância e mútua aceitação. É claro que este comportamento deve prevalecer na esfera da convivência, mas daí para frente, no que diz respeito a abrir mão de posições e convicções, vê-se um embaraço no que diz respeito a definição da verdade. 
     Para a mentalidade pós-moderna o relativismo tomou conta do campo filosófico, moral e religioso. Contudo temos que reconhecer que a verdade não se define em proposições opostas e conflitantes, ou seja, a verdade está correlata à realidade dos fatos. A Bíblia deixaria de ser um livro confiável se possibilitasse que cada um define qual seja a verdade sobre Deus e a salvação. Apesar das possíveis dificuldades de interpretação que venham a ser encontradas, relativizar a importância e a exatidão destas verdades não é uma trilha segura. Muitos cristãos, como forma de calar a consciência, assumem esta atitude, mas este não é o conselho que Jesus nos dá (Mateus 22.29; João 5.39). Muito pelo contrário Ele nos aconselha a ir mais fundo e mais longe no conhecimento da Palavra de Deus (Mateus 13.44; Oséias 4.6). 

    Frente a este quadro contundente que caracteriza esta geração fria e apática em assuntos espirituais, cabe dizer que o zelo pela verdade  não deve ser sacrificado, mesmo que seja conveniente em face da multiplicidade  de dogmas e doutrinas existentes hoje. O cristão que não zela nem valoriza suas convicções possivelmente já foi envolvido pelo agnosticismo comum de nossa época. 
      Por outro lado a intolerância e o desrespeito a outros grupos religiosos está fora do escopo doutrinário de Cristo. Devemos amar a todos colocando nossas convicções com tato e amor. Amor e verdade não são excludentes entre si, mas interdependentes (ICor. 13.6). Ao contrário de omitir nossa posição, devemos sempre que possível e necessário dizer também que Jesus não quer seus filhos sinceramente enganados. Acho que este ainda é um dever cristão, ainda que nossa geração esteja valorizando apenas a questões éticas e morais. Devemos lembrar que  ser o sal da terra e a luz do mundo envolve o testemunho fiel de Sua palavra.  

Aguinaldo C. da Silva 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Placas com os 10 Mandamentos pela cidade em resposta a grupo ateu

O pastor evangélico Ewing Marietta, de Connellsville (EUA), está realizando a instalação de várias estátuas pela cidade com a lista dos Dez Mandamentos entalhada em resposta a uma ação promovida por um grupo ateísta contra uma escola que exibia um monumento similar em suas dependências.

Intitulada “Thou Shall Not Move” (Tu não deves se deslocar), a campanha criada pelo pastor se iniciou em abril, um ano depois a Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion Foundation ou FFRF) ter entrado com uma ação contra a escola Connellsville School District em nome de uma aluna e sua mãe solicitando a retirada do monumento, afirmando que a mesma não representaria a crença de todos os estudantes do local.

De acordo com Marietta seu objetivo com a instalação das estátuas é mostrar que a ação da FFRF também priva a liberdade de religião ao impedir a presença do monumento. Sua ideia agora é distribuir várias estátuas para quem quiser exibi-la em suas casas. A campanha já teria cerca de 50 monumentos reservados, cada um deles custando US$ 1.685 (cerca de 3.750 reais).

- As pessoas devem ter abertura para se agarrar aos seus valores morais e religiosos, sem a ameaça de ser jogado na prisão. Nós não queremos forçar os Dez Mandamentos em ninguém, mas nós não queremos desviar os olhos do público – resume o pastor, segundo o The Christian Post.

Fonte: Gospel+

Nota. A medida que o tempo passa o debate ideológico entre cristãos e ateus vai se acirrando. A noção moral como algo inato ao ser humano é uma boa forma de incitar os ateus à reflexão. Este foi um dos argumentos que levou C.S. Lewis a mudar de lado e se tornar um ex-ateu. É lamentável no entanto, que o documento dado por Deus que estabelece a base moral no judaísmo/cristianismo ou seja, os Dez Mandamentos, seja tão desprezado e olvidado pelo mundo chamado cristão. Primeiramente pela igreja Católica que o alterou a bel prazer (saiba mais aqui), depois pelos chamados evangélicos e protestantes que simplesmente o aboliram de seu rol doutrinário integralmente ou em parte (quarto mandamento). Este é mais um ataque do tentador no grande conflito que se iniciou no céu e se estendeu aqui para a Terra. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os Vícios do Mundo Gospel

É bastante revelador um artigo sob título "Distante do Trono: Confissões de um Ex-valadete"  (que você pode ler na íntegra aqui), do qual  eu reproduzo alguns trechos abaixo. O texto é um desabafo de um crente que após ter se apegado a música gospel, acabou percebendo o quanto estava distanciado de Jesus e da verdadeira adoração.  
Entre suas afirmações estão: 

"Eu queria mais daquilo, eu queria “experimentar” a presença de Deus. Foi aí que descobri a indústria Gospel americana. Aprendi a falar inglês e assim como hoje, meu coração possuía um forte desejo de ser missionário, de influenciar a sociedade com o Evangelho e mudar o mundo! Foi exatamente isso que encontrei em movimentos como o Jesus Culture e a Bethel Church. Só que isso nunca era suficiente para mim. Sempre queria mais e foi aí que a “adoração” se tornou um vício para mim. Eu baixava um novo CD em inglês de “adoração” praticamente todo dia. Nesse período eu nunca deixei de ler a Bíblia, mas ainda assim não conseguia enxergar o meu erro. Necessitava diariamente de um novo hit, de uma nova canção de adoração para “experimentar” a presença de Deus, mas quanto mais eu buscava a Deus dessa forma mais eu me distanciava d’Ele."

"Confesso que não foi fácil descobrir isso, mas agradeço a Deus por ter me respondido de uma forma que eu nunca poderia imaginar. Lembro-me de alguns dias depois ao me aconselhar com meu pastor sobre outros problemas que vinha enfrentando, algo aparentemente sem nenhuma ligação com isso, o primeiro conselho que ele me deu foi: pare de ouvir as músicas que você tem ouvido, até mesmo as inglês. Desde então, um longo processo se iniciou em meu coração e aos poucos fui percebendo o quanto estava Distante do Trono, mas agradeço a Deus por ser fiel em completar a obra que Ele mesmo começou em mim!"

"Oro para que o Evangelho verdadeiro seja pregado no Brasil. Oro para que o show acabe e que Deus seja cultuado da forma que Lhe apraz, não satisfazendo nossas vontades. Oro para que os jovens evangélicos realmente conheçam o Evangelho e se deixem transformar por Ele. Oro para que a “adoração” deixe de ser um ídolo em nossas igrejas. Oro para que outros jovens assim como eu, reconheçam o seu pecado e o deixem."

Este é o testemunho de quem vivenciou o meio gospel/evangélico e percebeu que se trata de uma espiritualidade falsa ou mesmo de um ídolo. O culto pagão pode ser caracterizado pela excitação, satisfação própria e sensualidade. Nada muito diferente do que vemos na maioria dos cultos pentecostais, onde a emoção se sobrepõe a razão e evangelho dá lugar a um evangelicalismo barato e sem base bíblica. É hora de muitos se aperceberem de que estão seguindo falsos líderes, que naquele dia ouvirão de Jesus as palavras: "Não vos conheço, apartai-vos de mim (Mat. 25.12).   

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Homens enxergam mulheres como objeto

O estudo em questão é da psicóloga Susan Fiske, da Universidade de Princeton. Ela tirou imagens de cérebros de homens heterossexuais enquanto olhavam imagens sexualizadas de mulheres usando biquines. A descoberta foi que a parte do cérebro ativada era aquela que normalmente acende quando as pessoas vão utilizar alguma ferramenta – eles viam mulheres como objetos inanimados que recebiam uma ação sua. Mais nada. Os caras que mais tiveram incidência desse comportamento foram aqueles que mais conseguiam desativar a parte do cérebro que leva em consideração as intenções de outras pessoas (o córtex medial pré-frontal). Eles respondiam frente a essas imagens como se as mulheres fossem não-humanas.
Essa explicação vem do livro “The Equality Illusion: The Truth about Women and Men Today” de Kat Banyard. Caso você se interesse.
E o que ela diz é que homens – nem todos eles, é claro – olham para a mulher como se ela estivesse ali para lhe servir. É quase como se qualquer mulher fosse uma boneca inflável, levando o assunto para o sexo. E isso é extremamente nocivo à sociedade e as relações entre os gêneros.
Só que, ao mesmo tempo, tudo isso é possível de ser mudado. Há milhares de homens que tratam mulheres com respeito, que entendem que nem toda mulher se interessará por ele e que não estará disponível. Mulheres têm vontades e são elas que regem suas decisões.
O homem pode entender isso, mas grande parte deles não quer – assim como uma boa parte das mulheres. E então cabe a nós, mulheres e homens conscientes, colocarmos limites e lutarmos contra a exploração que esse tipo de pensamento tão arraigado na sociedade causa. Esse é o tipo de ideia que faz com que estupradores sintam-se certos, assim como agressores.
A mulher é humana e sente-se ofendida quando tratada de outra maneira. Temos desejos, vontades, sonhos e aspirações e não merecemos nada aquém de respeito. Nós tomamos nossas decisões e devemos escolher com quem queremos dividir nosso tempo, nosso corpo e nossos desejos.
Já os homens, devem repensar a relação que tem com as mulheres. Se você sente que esse tipo de efeito acontece com você, pode lutar contra ele, abrir a cabeça, mudar de posicionamento. Nada é imutável. E estudos desse tipo servem para que a gente note que a sociedade, da forma que é hoje, causa danos permanentes no nosso cérebro.
Mudar não é simples. Sair do padrão imposto pela sociedade também não é. Mas tudo isso é valioso, libertador e faz com que você consiga enxergar o mundo com um pouco mais de clareza. E a mudança está nas mãos de cada um. Deixar de repetir posturas que não acrescentam nada ao mundo só depende de cada um de nós.
É a velha história da Matrix. Qual a cor do seu comprimido?
FONTE: Yahoo

Nota. Numa sociedade de consumo e superficialista, onde a imagem do corpo da mulher é usada para vender desde carro até shampoo, não é de se admirar que haja este tipo de reação mental. Noto que a solução passa pela mudança de comportamento da própria mulher, se valorizando mais, não deixando ser tratada como mercadoria, haja vista a facilidade com que as celebridades posam para revistas masculinas e outras coisas do gênero. A sensualidade exacerbada do carnaval, funk, e alguns programas de tv, são exemplos desta mentalidade viciada e tacanha.