quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fé nos Universos Paralelos


O jornal O Globo publicou recentemente matéria sobre a teoria dos multiversos e entrevistou o cosmólogo sul-africano George Ellis, que esteve no Brasil como um dos convidados do 17º Ciclo de Cursos Especiais (CCE) do Observatório Nacional. Segundo o jornal, as teorias sobre a existência de muitos universos são variadas e foram classificadas em quatro tipos básicos pelo também cosmólogo Max Tegmark: multiversos de níveis um, dois, três e quatro, cada um deles abarcando aspectos do nível anterior. Segundo Ellis, o multiverso nível 1 é praticamente um consenso entre os cientistas: “Ele prevê que no nosso próprio Universo há uma parte que podemos ver e outras partes além do que podemos ver”, conta. “Só porque há um limite até onde podemos ver, um horizonte para nosso Universo observável, isso não impede o Universo de continuar existindo além dessa fronteira. É como estar na Terra e ver o horizonte: a Terra não acaba no horizonte.”
Já os multiversos de nível 2 têm que ver com a tal “inflação caótica”. Diz Ellis: “Há centenas de versões da inflação e algumas delas implicam o surgimento dos multiversos, que respondem a essa questão de por que as leis da física do nosso Universo são favoráveis para a vida existir. A única explicação que temos é que, se há suficientes variações das leis da física no multiverso, eventualmente, em algum lugar, as constantes terão os valores certos”. [Continue lendo.]
Fonte: www.criacionismo.com.br
Nota. Quem acredita em universos paralelos, bem pode acreditar no mundo espiritual, que é tão real quanto o mundo material que está acessível a nossos olhos. Quanto mais a ciência avança vemos que não é possível limitar-nos às premissas do materialismo/ateísmo, já que estas não comportam mais um conceito pleno para o Universo.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Limites biológicos contradizem a teoria da evolução


Segundo a Teoria Geral da Evolução, durante os imaginários milhões de anos que alegadamente ocorreram na Terra (posição religiosamente defendidos pelos crentes evolucionistas, mas refutada pela ciência), os peixes evoluíram para anfíbios, que por sua vez evoluíram para répteis, que evoluíram para mamíferos, de onde surgiram os seres humanos. Supostamente, as alterações que ocorreram não foram de alguma forma limitadas: os invertebrados evoluíram espinha dorsal, os peixes evoluíram pernas, os répteis evoluíram cabelo, e os símios evoluíram a moralidade. Uma vez que, alegadamente, a evolução não tem limites, desde que haja tempo, tudo é possível. Infelizmente, para os evolucionistas, tudo aquilo que conseguimos observar à nossa volta testemunha para o fato de as alterações genéticas terem limites. Existe um ponto para lá do qual os tentilhões estudados por Darwin já não se podem modificar (ler), e depois de cem anos de experiências, de imensas mutações causadas em laboratório, e milhões de espécimes geradas, os evolucionistas finalmente aprenderam que a mosca da fruta comum (Drosophila melanogaster) nunca se modifica para nada mais que uma mosca de fruta (ler). Embora milhares de anos de reprodução seletiva nos tenham dado uma enorme variedade de tipos de cães, eles nunca deixaram de ser cães.

Recentemente, a proeminente publicação evolucionista New Scientist se debruçou sobre o tema dos limites das variações genéticas dos vários animais e dos seres humanos. No artigo com o título de “Where dogs have led, humans follow” [“Para onde os cães foram, os seres humanos seguiram”], é dito:

“O que os galgos, os cavalos e as mulheres velocistas têm em comum? Todos eles podem ter atingido o ponto mais alto das suas capacidades” (2008, 200[2685]:16).

Segundo Mark Denny, da Stanford University, na Califórnia, “as marcas recordistas estabelecidas por atletas, galgos e cavalos desde 1920 [...] revelaram limites na velocidade que os animais e os humanos podem atingir” (p. 16).

Os galgos e os cavalos vencedores foram-se tornando cada vez mais rápidos até os anos 70, quando eles começaram a estabilizar. Denny é de opinião de que isso ocorre porque esses animais atingiram o ponto mais alto da velocidade possível dentro da sua espécie, algo que pode ser consequência do fato de a reprodução seletiva ter criado o tipo de corpo ótimo.

As mulheres velocistas começaram a estabilizar suas marcas recordistas nos anos 70, com poucos e cada vez mais reduzidos avanços desde então. [...] Usando esses recordes, Denny criou um modelo que prevê que os homens irão eventualmente atingir o ponto mais alto da sua velocidade quando atingirem a marca dos 9,48 segundos para os 100 metros – 0,21 segundos mais rápido que o atual recorde mundial mantido por Usain Bolt (p. 16).

Embora a New Scientist abertamente aceite a Teoria Geral da Evolução, a publicação já admitiu a existência de limites biológicos para as mudanças. Independentemente da quantidade de vezes que os geneticistas levam a cabo a reprodução seletiva de animais, ou da quantidade de hormônios que são introduzidos no corpo humano e no corpo de animais, contrariamente ao que os evolucionistas defendem, existem limites para as modificações e mutações genéticas. Quer se fale de velocidade, tamanho ou força, existem limites além dos quais os humanos e os animais já não são biologicamente capazes de atravessar.

É possível que os cães se tornem mais rápidos, maiores ou mais fortes, mas eles nunca atravessarão os limites biológicos impostos pelo Criador, evoluindo para se tornar um gato, morcego ou rato (ou qualquer outra forma de vida). Isso é muito importante de se ter em consideração, uma vez que, contrariamente ao que imaginam os crentes evolucionistas, os limites existem e isso tem confirmação científica.

Tal como a Bíblia testemunha há mais de 3.500 anos, Deus criou todos tipos de animais de modo a que eles se reproduzissem “segundo o seu tipo” (Gênesis 1:21, 24, 25). Os evolucionistas, ao defenderem alterações ilimitadas nas formas de vida, não só não se encontram do lado da ciência, como fomentam uma ideologia religiosa que contradiz a Palavra dAquele que formou o que evolucionistas dizem ser o resultado de um processo natural.


Referências:
Butt, Kyle (2006), “What do the finches prove?
Butt, Kyle (2008), “Mutant fruit flies bug evolution
“Where dogs have led, humans follow” (2008), New Scientist, 200[2685]:16, December 6-12.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Conspiração Divina

Este é o livro que estou lendo agora. Uma grande obra, que trata em termos gerais, da nossa necessidade de imitarmos a Cristo. Segundo o autor, o verdadeiro discipulado trata da estrita obediência aos mandamentos de Jesus. Crescer na santificação e aperfeiçoamento do caráter é fundamental para o discípulo, e Dallas Villard propõe um programa para desenvolvimento da espiritualidade. Poucos livros tratam deste tema necessário, aliás imprescindível, pois o cristianismo tem perdido seu impacto na sociedade atual, pela irrelevância na vida prática dos professos cristãos. É hora de acordarmos, de nos aproximar do Mestre para  sermos iguais ou tanto quanto parecidos com Ele. Assim estaremos preparados para Sua vinda, além de  podermos gozar de Seu reino hoje, sendo esta última uma ideia expressa na referida obra.

Homenagem às mães


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Liberdade e Prazer


Nossa época é marcada pela busca do prazer.  Por inúmeras influências, tanto do campo ideológico quanto mercadológico, a humanidade tem buscado uma realização baseada nas sensações, não se medindo o custo ou as consequências disto. Este fato é demonstrado pela  produção insaciável de artifícios para  potencializar os sabores e as sensações. Já não basta apreciar a fruta no seu sabor natural, é preciso processá-la, adicionar aditivos, aromas e sabores artificiais, assim comprometendo seu teor nutricional. Nunca se consumiu tantos estimulantes e narcóticos como na atualidade. Os vícios alimentares já são um problema de saúde pública. 
Esta tendência invade quase todos os campos da vida. Inúmeras formas de satisfação  sensual tem sido manifestadas, numa escalada desenfreada e insaciável do prazer como um fim em si mesmo. Postura que conduz para a armadilha dos vícios e das práticas alienantes. É preciso voltarmos  ao natural e à vida simples,  reaprender a desfrutar dos prazeres em  sua singeleza e originalidade.  Como afirma a personagem de Screwtape, de C.S. Lewis: “O prazer é invenção dele (Deus), não nossa. Ele fez os prazeres: todas as nossas pesquisas até agora não foram capazes de produzir um único que seja.” 1.
Esta afirmação leva-nos a considerar  o prazer como uma consequência da vida tal como foi projetada. Produzimos artifícios que conduzem ao desvio desta realização. O prazer salutar é aquele que não aliena o indivíduo de uma realização maior,  que envolve a harmonia consigo mesmo e com os demais que o cercam. Que não compromete a dignidade nem aprisiona a alguma compulsão. Isto é um princípio básico da boa educação ou esteio para a formação da consciência moral.
Precisamos adotar a postura de olhar para a natureza com uma consciência de respeito, de serenidade, isto leva-nos a aceitar o ritual da vida sem  desvio de propósito, sem artimanhas maculadoras.
Sofremos durante muito tempo a influência de visões e conceitos equivocados.  O prazer em si não é algo nocivo, como impõe certos dogmas e conceitos medievais. Porém ainda nos debatemos como sociedade, por alcançar uma visão ética que nos conduza para uma liberdade de fato.   
 A experiência indica  que devemos nos educar para sermos  livres e  que o prazer em si não é o único  paradigma para nossas escolhas. Que o sentido da vida em sua realização mais plena, não está em alguns momentos de excitação, mas no desenvolvimento das potencialidades humanas: afetiva, social e espiritual.
 Dentro desta visão holística devemos  trabalhar as percepções,  não para negar o prazer, mas para descartar as sensações que nos aprisionam ao ego. Para distinguirmos com clareza os limites da nossa própria liberdade. É necessário discernimento para separarmos o moralismo dogmático do princípio moral salutar e universal. 


1Lewis, C.S. Cartas do Diabo ao seu Aprendiz. trad. Mateus Sampaio Soares de Azevedo. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 96

Aguinaldo C. da Silva