quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Significado do 666

            O número da besta é a sequência do número 6 três vezes.  Antes de falarmos do número 6 vamos falar do número 7. Este é chamado de número da perfeição e também da preferência divina. São 7  dias na semana, 7 são as cores do arco íris, 7 são as notas musicais . É o número que mais aparece na Bíblia indicando completude: 7 igrejas, 7 pragas, 7 trombetas,  7 selos, entre outros setes.

              Já o 6 é o número predileto do paganismo. Os babilônicos foram pioneiros na prática da astrologia, misticismo e várias formas de adoração animista. Estudavam os astros com fins religiosos. Seus precursores, os construtores da Torre de Babel,  queriam aproximar-se dos astros. Os babilônios se destacaram na utilização do número 6 ou de seus múltiplos. Criaram os signos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses e o dia em 12 horas, e a hora em 60 minutos.   Dividiram o círculo em 360 graus. O número 6 para eles era o  número da perfeição.  Nabucodonozor, rei de Babilônia, construiu uma grande estátua para ser adorada, medindo: 60 côvados de altura e 6 de largura (Dan. 3.1).

Na Bíblia o "666" aparece como número da Besta ou do Anticristo. 
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem. O seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18

               Portanto este número caracteriza um poder que se opõe a Deus através de uma adoração falsa, assim como o paganismo propõe uma adoração e uma espiritualidade falsas. Sobre a grande meretriz de que fala Apoc. 17, o texto começa dizendo que esta tem escrito em sua fronte a palavra "mistério".  Mistério proveniente do misticismo e ocultismo que tem se perpetuado não só através das vertentes do paganismo, mas também no cristianismo apostatado. Sabemos que a partir de certa época da história cristã, muitas doutrinas foram mudadas, e a igreja foi paganizada. Algumas coisas que entraram no seio do cristianismo foram: o domingo, o dia do sol, como dia de guarda em lugar do sábado; o uso de imagens de esculturas; crença na imortalidade da alma, entre outras coisas. Portanto, o poder que maculou o cristianismo tem a ver com o  anticristo, já que houve outras atuações deste na história. 

             O número 6 é quase o 7, se aproxima mas não atinge a perfeição. A adoração proposta por Satanás parece quase perfeita. Tem alguma similaridade com a verdadeira mas não a iguala. Quase sempre o falso tem elementos de verdade e o inimigo de Deus sabe que a melhor estratégia para introduzir o erro é misturando-o com a verdade. Quase chegar lá não interessa para Deus. Caim ofereceu um sacrifício aparentemente agradável e bom aos olhos humanos, mas não era o que Deus havia ordenado. Os sacerdotes Nadabe e Abiú quiseram levar para dentro do Santuário um fogo que não era sagrado e Deus reagiu negativamente a esta atitude. Qualquer coisa para Deus não serve, o profano não pode ser tomado pelo  sagrado.

             Neste raciocínio, o "666" representa o cúmulo de toda a adoração falsa que se produziu no decorrer das eras. O Armagedom é o conflito final entre dois sistemas, o que defende a verdadeira adoração e o que defende a falsa. O anticristo é o que liderará o sistema da falsidade, da adoração errônea que traz o afastamento de Deus. O estudo da história e da Bíblia, a palavra de Deus, nos revela que este poder já está em atuação há séculos e há de se fortalecer ainda mais para o final do grande conflito. 

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Vanglória da Igreja Romana sobre a Lei de Deus


"A Igreja Católica reclama a responsabilidade pela mudança do Sábado do sétimo para o primeiro dia. Aqui está uma explicação de “O Catecismo da Igreja Católica”, Secção 2, Artigo 3 (1994):
"Domingo – cumprimento do Sábado. O Domingo é expressamente distinto do Sábado, que segue cronologicamente a cada semana; para os cristãos a sua observância cerimonial substitui a do Sábado... 

O Sábado, que representava o término da primeira criação, foi substituído pelo Domingo, que lembra a criação nova, inaugurada pela Ressurreição de Cristo...
Ao respeitar a liberdade religiosa e do bem comum de todos, os cristãos devem buscar o reconhecimento dos Domingos e dias santos da Igreja como feriados legais."

E aqui estão várias fontes católicas reivindicando que a mudança foi obra da Igreja Católica Romana:

Cardeal James Gibbons, "The Faith of Our Fathers" (Ayers Publishing, 1978), 108

"Mas pode ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrará uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado, um dia que nós nunca santificamos."

“The Convert's Catechism of Catholic Doctrine” (1957), 50

"P. Qual é o dia de Sábado?R. O sétimo dia é o dia de Sábado.P. Por que observamos o Domingo em lugar do Sábado?R. Observamos o Domingo em lugar do Sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo."

Chanceler Albert Smith para o Cardeal da Arquidiocese de Baltimore (10 de fevereiro de 1920)
"Se os protestantes seguissem a Bíblia, eles deveriam adorar a Deus no dia do Sábado, por Deus é o sétimo dia. Observando o Domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica."

Stephen Keenan, “Catholic-Doctrinal Catechism”, 3ª Edição, 174
"Pergunta: Tem alguma outra maneira de provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito?Resposta: Se ela não tivesse esse poder, ela não poderia ter feito aquilo em que todos os religiosos modernos concordam com ela, não poderia ter substituído a observância do Domingo, primeiro dia da semana, para a observância do Sábado do sétimo dia, uma mudança para a qual não há nenhuma autoridade Escriturística."

“Our Sunday Visitor” (05 de fevereiro de 1950)
"Praticamente tudo o que os protestantes consideram como essencial ou importante, receberam da Igreja Católica. ... A mente protestante parece não perceber que ao aceitar a Bíblia e observando o Domingo, guardando o Natal e a Páscoa, eles estão aceitando a autoridade do porta-voz da igreja, o Papa."

Louis Gaston Segur, “Plain Talk about the Protestantism of To-Day” (Londres: Thomas Richardson and Son, 1874), 213
"Assim, a observância do Domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja (Católica)."

“The Catholic Mirror” (23 de setembro de 1893)
"A Igreja Católica, por mais de mil anos antes da existência de um protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para Domingo.
"Os adventistas são o único corpo de cristãos com a Bíblia como seu professor, que não pode encontrar nenhum mandado nas suas páginas para a mudança do dia do sétimo para o primeiro. Daí sua denominação “Adventistas do Sétimo Dia”."

Sacerdote católico T. Enright, CSSR, Kansas City, MO
"Foi a santa Igreja Católica que mudou o dia de descanso do Sábado para o Domingo, o primeiro dia da semana. E não só compeliu todos a guardar o Domingo, mas no Concílio de Laodicéia, AD 364, anatematizou aqueles que guardavam o Sábado e instou todas as pessoas a trabalharem no sétimo dia, sob pena de excomunhão."

Sacerdote católico T. Enright, CSSR, palestra em Hartford, KS (18 de fevereiro de 1884)
"Tenho repetidamente oferecido 1.000 dólares para qualquer um que possa fornecer qualquer prova da Bíblia que o Domingo é o dia que somos obrigados a observar. ... A Bíblia diz: "Lembra-te do dia de Sábado para santificá-lo", mas a Igreja Católica diz: "Não, guarde o primeiro dia da semana", e todo o mundo se curva em obediência."

Cardeal John Newman, “An Essay on the Development of Christian Doctrine” (Londres: Basil Montague Pickering, 1878), 373
"O uso de templos, e estes dedicados a santos particulares, e ornamentados em ocasiões com ramos de árvores, incenso, lâmpadas e velas, oferendas devotas pela recuperação de doenças, água benta, asilo, feriados e épocas… são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção pela Igreja."

“Catholic Record” (01 de setembro de 1923)
"O Domingo é nossa marca de autoridade. ... A Igreja [Católica] está acima da Bíblia, e esta transferência da observância do Sábado é a prova desse facto."

Papa Leão XIII, "Praeclara Gratulationis Publicae" (A Reunião da Cristandade; 20 de junho de 1894)
"Nós possuímos sobre a terra o lugar de Deus Todo-Poderoso."

“Pope”, “Ferraris’ Ecclesiastic Dictionary” 
"O Papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas como se fosse Deus, e o vigário de Deus."

“Our Sunday Visitor” (18 de abril de 1915), 3
"As letras inscritas na mitra do papa são estes: VICARIUS FILLII DEI, que em latim quer dizer: "Vigário do Filho de Deus”."

Carta de C.F. Thomas, chanceler do Cardeal Gibbons (28 de outubro de 1895)
"Claro que a Igreja Católica afirma que a mudança foi seu acto, ... E o acto é um sinal do seu poder e autoridade eclesiásticos em assuntos religiosos."

“American Catholic Quarterly Review” (janeiro 1883)
"O Domingo... é puramente uma criação da Igreja Católica."

"Católica American Sentinel" (Junho 1893)
"O Domingo... é apenas uma lei da Igreja Católica."

S. C. Mosna, “Storia della Domenica” (1969), 366-367
"Não o Criador do Universo em Gênesis 2:1-3, mas a Igreja Católica pode reivindicar a honra de ter concedido ao homem fazer uma pausa no seu trabalho a cada sete dias."

“The Question Box”, “The Catholic Universe Bulletin” (14 de agosto de 1942), 4
"A Igreja (Católica) mudou a observância do Sábado para o Domingo pelo direito da sua autoridade divina infalível, que lhe foi dada pelo seu Fundador, Jesus Cristo. O protestante alegando que a Bíblia é o único guia de fé, não tem mandato para a observância do Domingo. Nesta matéria, a Adventista do Sétimo Dia é a única protestante consistente."

Arthur Weigall, “O Paganismo no Nosso Cristianismo” (Nova Iorque, Os Filhos de Putnam, 1928), 145
"A Igreja fez do Domingo um dia sagrado... em grande parte porque era o festival semanal do sol; pois era uma política cristã definida assumir as festas pagãs estimadas pelas pessoas por tradição, e dar-lhes um significado cristão."

John A. O'Brien, “The Faith of Millions: the Credentials of the Catholic Religion Revised Edition”, (Our Sunday Visitor Publishing, 1974), 400-401
"Mas uma vez que o Sábado, não o Domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos, que alegam retirar a sua religião diretamente da Bíblia e não da Igreja, observem o Domingo em lugar do Sábado? Sim, claro, é inconsistente; mas esta mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do Protestantismo nascer, e por esse tempo o costume era universalmente observado. Eles continuaram o costume, mesmo que ele repouse sobre a autoridade da Igreja Católica e não em cima um texto explícito na Bíblia. Essa observância permanece como uma lembrança da Igreja Mãe, da qual as seitas não-católicas se separaram – como um rapaz fugindo de casa, mas ainda carregando no bolso um retrato da sua mãe ou uma mecha do seu cabelo."

Fonte: O Tempo Final


Nota. "Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mat.15:9).
 O afastamento e a apostasia da fé bíblica e da doutrina pura se deu durante os séculos da Idade Média. A verdade bíblica foi redescoberta através de movimentos reformadores e  grupos livres, como: metodistas, anabatistas e adventistas. Os últimos são os que destacam a verdade sobre o dia de guarda e o estado dos mortos como está na Bíblia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Luana Piovani diz ser adventista, anuncia casamento e planeja batizar filho


A atriz e modelo Luana Piovani revelou ser evangélica, ao fazer o anúncio de seus planos para o casamento com o surfista Pedro Scooby.

Segundo Luana, sua relação com o evangelho vem de gerações: “Minha avó era evangélica, minha mãe é evangélica e eu sou evangélica. Somos da Igreja Adventista. Não frequento há muito tempo porque tenho uma vida corrida”, disse durante uma entrevista ao Jornal da Tarde.

Em entrevista à revista Contigo! que chegará às bancas no próximo dia 08, a atriz revelou que a cerimônia deverá ocorrer entre julho e setembro de 2013 e deverá ser simples: “Não precisa ter igreja nem padre. Queremos estar com as pessoas que são importantes para nós. Eu sou evangélica e Pedro não segue uma religião, mas tem muita fé. Também vamos batizar Dom. Será demais!”, afirmou.

Recentemente, Luana Piovani deu à luz a seu primeiro, Dom, fruto de sua relação com o surfista Scooby.

Sobre a recuperação do parto, contou já ter perdido o peso ganho durante a gestação: “Não sou radical, mas me cuido. Quero estar bem aos 105 anos!”, disse, de acordo com informações do Bol Notícias.



Nota. Tem aumentado o número de ex-evangélicos ou daqueles que se declaram mas não frequentam a igreja. Infelizmente esta situação de neutralidade, indiferença ou mornidão espiritual, já prevista pela profecia bíblica (Apoc. 3:16), se cumpre à risca. Mas ainda é hora de reverter a situação, estamos no período de graça, já no final, e para muitos  estará terminando hoje. "Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação." ( II Coríntios 6:2)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Parábola do Rico e Lázaro


Alguns sugerem que o relato de Lucas 16:19-31 deveria ser interpretado literalmente, como uma descrição do estado do homem na morte. Mas essa interpretação nos levaria a uma série de conclusões inconscientes com o restante das Escrituras. Em primeiro lugar, teríamos de admitir que o Céu e o inferno se encontram suficientemente próximos para permitir uma conversa entre os habitantes de ambos os lugares (versos 23-31). Teríamos de acreditar também após a morte, enquanto o corpo jaz na sepultura, continua existindo de forma consciente uma espécie de alma espiritual que possui “olhos”, “dedo” e “língua”, e que inclusive pode sentir sede (versos 23 e 24).
Se esta fosse uma descrição real do estado do homem na morte, então o Céu certamente não seria um lugar de alegria e de felicidade, pois os salvos poderiam acompanhar de perto os infindáveis sofrimentos de seus entes queridos que se perderam e até mesmo dialogar com eles (versos 23-31). Como poderia uma mãe sentir-se feliz no Céu, contemplando ao mesmo tempo as agonias incessantes, no inferno, de seu amado filho? Num contexto como esse, seria praticamente impossível o cumprimento da promessa bíblica de que então “não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).
Diante disso, a maioria dos eruditos bíblicos contemporâneos considera a história do rico e Lázaro (Lc 16:19-31) como uma parábola, da qual nem todos os detalhes podem ser interpretados literalmente. George E. Ladd, por exemplo, diz que essa história era provavelmente “uma parábola de uso corrente no pensamento judaico e não tenciona ensinar coisa alguma acerca do estado dos mortos”. (O Novo Dicionário da Bíblia [São Paulo: Vida Nova, 1962], vol. 1, p. 512). Sendo esse o caso, temos que procurar entender qual o verdadeiro propósito da parábola.
Nos capítulos 15 e 16 de Lucas, Cristo apresenta várias parábolas em resposta à preconceituosa discriminação dos escribas e fariseus para com as classes marginalizadas da época (Lc 15:1 e 2; 16:14 e 15). A parábola de Lucas 16:19-31, que aparece no final desses dois capítulos, é caracterizado por um forte contraste entre “certo homem rico” e bem vestido (verso 19) e “certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas” (verso 20). O relato ensina pelo menos duas grandes lições. A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).
A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).
É importante lembrarmos que um dos princípios básicos da interpretação bíblica é que não devemos fundamentar doutrinas nos detalhes acidentais de uma parábola, sem primeiro verificar se as conclusões obtidas estão em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras. A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura” (L. L. Morris).
Mesmo não tencionando esclarecer o estado do homem na morte, esta parábola declara, em harmonia com o restante das Escrituras, que os morto só podem voltar a se comunicar com os vivos através da ressurrreição (Lucas 16:31). E, se analisarmos mais detidamente o que “Moisés e os profetas” têm a nos dizer sobre o estado na morte, perceberemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final (ver Jó 14:10-12; Sl 6:4-5; Ec 9:5, 10; Jo 5:28 e 29; 11:1-44; 1 Co 15:16-18; 1 Ts 4:13-15). 
Seja feliz!
J.Washington 
Alberto Timm