quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CUIDANDO DAS JANELAS DA ALMA!


Os nossos olhos são órgãos que nos ajudam a perceber a realidade que está a nossa volta. Estes funcionam também como  filtros que nos oferecem uma noção da realidade, que nem sempre é a mais verdadeira ou real. Quando alguém elogia a beleza de uma pessoa ou objeto, não é raro se ouvir dizer: são seus olhos! No passado quando se tinha dúvida sobre a veracidade de alguma coisa, a palavra final era do rei. Se este dissesse que aquilo era verdadeiro, o mesmo  passava a ser real. 
        
        Os nossos olhos, ou o olhar que lançamos sobre as coisas estão relacionados com nossos conceitos e idéias. O olhar simboliza a forma de pensar de cada um. Os pensamentos têm uma influência determinante sobre as emoções e o comportamento de uma pessoa. Dependendo da educação, das experiências em relação com o ambiente e de como a pessoa lida com tudo isso, ela pode desenvolver um conjunto de crenças e valores pelo qual passa a interpretar o mundo e sua relação com ele.
A forma de vermos o mundo pode gerar uma imensidade de transtornos para nós e aqueles que nos cercam. Quando formamos conceitos baseados numa observação superficial ou carente de conhecimento prático, construímos lentes que distorcem nossa visão.
  “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo corpo terá luz" (Mateus 6.22).
Jesus propôs uma solução radical, não disse que bastaria apenas limpar os olhos. Temos que recriar nossa visão de mundo, caso esta estiver fazendo-nos errar o alvo. Um processo que demanda renovação da mente ou pensamento.
Pensamentos bons devem ser sempre nutridos. Somos constantemente bombardeados com informações ruins que despertam pensamentos negativos. O recurso que temos à disposição é procurar ocupar os pensamentos, na maior parte do tempo, com temas positivos ou que promovam bem estar. Para tanto, precisamos cuidar com aquilo que ocupa nossos sentidos. Este é apenas um dos passos.

Outro é rever nossa escala de valores, aquilo que classificamos como princípios e costumes. Os princípios são eternos, enquanto os costumes se alteram conforme lugar e época.
Um julgamento correto vem de uma interpretação isenta de preconceitos, ou seja, sem deformações pela forma de perceber a realidade. Temos que verificar se a forma com que julgamos as pessoas considera elas como realmente são, no contexto em que vivem ou estão, pertencendo a este ou aquele grupo social.
Quando os nossos olhos estão curados passamos a ver os outros sob um prisma positivista, onde há lugar para o amor e a compreensão. Vemos a nós mesmos de forma mais autêntica, sem tornar-nos ansiosos por causa das vaidades deste mundo.

Este é um dos aspectos mais importantes para nossa felicidade e com certeza  participativa na de outras pessoas também. 
 Um mundo melhor depende dos olhos de quem o percebe!

                                                         
 Aguinaldo da Silva

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ENTRE A EMANCIPAÇÃO, A NATURALIZAÇÃO E A BANALIZAÇÃO DA NUDEZ FEMININA

A nudez feminina sempre foi alimento para o imaginário masculino, porém interessante pensarmos como em dada época a nudez do corpo feminino representava um fetiche altamente instigador do desejo masculino. O que me inquieta não é a naturalização do nu, mas a banalização não apenas da nudez, mas do corpo e da sexualidade feminina. A naturalização implicaria em respeito, assim como ocorre entre naturistas e entre nativos. Viver naturalmente que está muito longe do conceito de viver de maneira banal. 
Se por um lado a nudez feminina traz consigo a redescoberta do corpo, por outra tem representado uma banalização e coisificação do corpo feminino como objeto a ser consumido, e com um estereótipo, um padrão ideal socialmente determinado de beleza, reduzindo a beleza de uma mulher meramente ao seu corpo. 

Nossa inquietação se dá pelo fato do corpo deixar de ser visto com admiração e encantamento e passar ser visto como apenas objeto sexual (coisificação do corpo). Questionamos se isto, em vez de caracterizar uma emancipação da sexualidade feminina, teria se tornado, por conta da visão moralista ou machista da sociedade, uma vulgarização do corpo feminino. Pois, se a sensualidade deu lugar à vulgaridade, se o olhar de desejo e encantamento, passou a ser apenas de um olhar banal sobre um objeto sexual. Isto, fruto de uma sexualidade mercantilizada pela sociedade capitalista consumista.
Essas questões nos levam a pensar se tamanha exposição do corpo caracteriza-se como um momento de libertação da sexualidade feminina e a superação da visão dogmática moralista patriarcal, ou se nos dias de hoje, esta simbolizaria  a vulgarização e banalização da nudez, do corpo (coisificado), e, consequentente, a perda da sensualidade, do erotismo, substituído por uma banalização, pela pornografia e pela vulgarização que transforma o corpo em mero objeto sexual consolidando a visão capitalista e mercantilista do sexo.

Sobre a sexualidade feminina, é possível verificarmos historicamente que apresenta avanços e contradições. Mesmo em pleno séc. XXI, ainda vivemos numa sociedade que não conseguiu encontrar o equilíbrio para uma vivência saudável e plena da sexualidade. Vivemos numa sociedade sexualmente em crise, ainda pautada em dogmas, tabus e preconceitos e falsos moralismos, e por outro lado uma sociedade que usou o hedonismo para tornar o sexo um produto de mercado, uma sexualidade de pura libertinagem, sem limites éticos e estéticos e sem respeito e cuidado com o próprio corpo. 
Mesmo após tantos avanços e debates a mulher ainda é alvo de violência familiar desde a infância, e seu desenvolvimento sexual e podado, negado, reprimido ou abusado, e mesmo na adolescência e depois em adulta, continua sofrer violências sexuais, emocionais, afetivas, intelectuais, sociais, econômicas, físicas etc. Precisamos avançar para conseguir viver plena e saudavelmente nossa sexualidade. Estamos entre a libertinagem e a liberdade, precisando encontrar o ponto de equilíbrio, mas sabemos que muitas mulheres condicionadas pela visão dogmática e reprodutiva da sexualidade não tenham em pleno século XXI se permitido conhecer e viver sua sexualidade de maneira plena e saudável. 
Então toda nudez será castigada?  NÃO. O verdadeiro nu artístico (não o das playboys da vida), mas a arte do nu como forma de mostrar a expressão da verdadeira arte e da beleza humana, da evolução e emancipação da mulher, eu admiro e respeito. 
 Eu, por exemplo, gostaria de ter nascido índia, porque o corpo é naturalmente belo, nascemos nus e somos vestidos com indumentárias e vestidos de tabus, preconceitos e olhos maldosos, portanto essa nudez fabricada, mercantil, a nudez vulgar que está longe de ser sensual, que transforma o ser humano num objeto, que transforma o erotismo em pornografia, é algo que como mulher e educadora sexual eu tenho sim que repudiar!
Que nos seja sim permitido ter o corpo e a alma desnudos, mas respeitados. Que possamos nos desnudar especialmente das garras da sociedade capitalista mercantil. Que seja permitido nos despir de toda maldade, dos tabus, preconceitos e dogmas.Que nos seja permitido ver além das máscaras e photoshops!Que possamos nos encantar e apreciar a verdadeira nudez do corpo e da alma!
Ao meu ver, não quadro mais belo que aquele em dois corpos nus despidos de todo condicionamento e maldade, se entregam e amam intensa, plena e verdadeiramente.

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DAVOS - O DEGELO DA INFLAÇÃO !

Um aumento generalizado de preços em países pobres, ricos e emergentes acende o sinal de alerta no Fórum de Davos

Por muitos anos, o Fórum Econômico de Davos foi realizado em clima de festa. Ali costumava se discutir até quando se estenderia o ciclo de prosperidade internacional. A partir da crise de 2008, o clima do famoso resort suíço mudou. Ficou mais austero e sombrio. As principais lideranças da economia mundial passaram a se debruçar sobre temas espinhosos como os gargalos do crédito bancário e a necessidade de regulamentar com mais rigor o sistema financeiro. Na reunião deste ano, uma nova preocupação veio à tona: a escalada da inflação, pela primeira vez, tomou conta dos debates. Teme-se que a alta dos preços das commodities contamine as economias nacionais, sem distinguir entre países desenvolvidos, emergentes e pobres. Afinal, a tendência inflacionária está criando dor de cabeça para autoridades de Pequim a Nova Délhi. Todos consideram que a alta dos preços dos alimentos pode pôr em xeque até mesmo a estabilidade social. “As commodities sobem puxadas pelo forte crescimento dos emergentes e o impacto na inflação é enorme”, advertiu, em Davos, o economista americano Nouriel Roubini, que ganhou fama ao prever a derrocada do sistema bancário.

Também preocupado com a inflação, o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, argumentou que o aumento generalizado das commodities elevará a pobreza e a fome com graves consequências nas políticas sociais. “A próxima guerra econômica pode envolver os preços dos alimentos”, afirmou. A inflação da Indonésia em 2010 foi de 6,95%.

Os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), que são responsáveis por um quinto da atividade econômica do planeta, também correm séria ameaça. Se de um lado o crescimento do consumo nesses países contribui para a alta dos preços, de outro lado eles têm a economia prejudicada pela retomada da inflação. A China é o principal exemplo desse contraste. O país continua a exibir taxas de crescimento espetaculares, mas viu a taxa anual de inflação subir de 0,7% em 2009 para 4,6% previstos para este ano.
As populações de países pobres e emergentes são as que mais sofrem com o aumento do preço dos alimentos, que representam uma parcela maior na composição da inflação do que nos países desenvolvidos. Enquanto nos Estados Unidos a alimentação compõe apenas 16% do Consumer Price Index, por exemplo, no Brasil são 23%, na China 35% e na Índia 42%.

No ano passado, o custo dos alimentos subiu a níveis assustadores. O índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que mede cereais, carnes e laticínios, entre outros, sobe desde julho de 2010. Em novembro passado chegou a patamares recorde. “Preços mais altos de alimentos e volatilidade são as maiores ameaças para a recuperação da estabilidade econômica e social. Você viu o que aconteceu na Argélia e em outros países recentemente?”, diz Ngozi Okonjo Iwela, diretora-geral do Banco Mundial e ex-ministra das Finanças da Nigéria, referindo-se às manifestações de estudantes e trabalhadores argelinos contra o aumento de preço de itens básicos. Os Brics, na verdade, não estão de braços cruzados. O Brasil deu início a uma nova rodada de alta dos juros e restringiu o crédito. A China também elevou os juros, valorizou ligeiramente a moeda e tomou medidas contra a especulação de preços de alimentos. O Banco Central indiano adotou o mesmo remédio, depois que as expectativas com a safra de arroz não se confirmaram. E a Rússia também iniciou sua política de aperto monetário. Claro que essas medidas vão cobrar seu preço. Os Brics deverão crescer menos em 2011 em relação a 2010.

Em sua intervenção em Davos, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, alertou para as pressões inflacionárias na zona do euro. No mês passado, a inflação passou para 2,2%, ficando pela primeira vez nos últimos dois anos acima da meta de 1,9%. Há previsões de que pode chegar a 2,5% em março. Trichet disse que a inflação deve ser observada de perto e pediu aos banqueiros centrais para ficarem atentos ao aumento dos preços da energia e dos alimentos. O Brasil mostrou que tem feito sua lição de casa. Na mesa-redonda sobre a economia brasileira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a principal prioridade do BC é manter a inflação dentro da meta e reafirmou o compromisso com a austeridade. Mesmo antes de pisar em Davos, Tombini já sabia que a inflação é o vilão do momento. 

Fonte: Isto é 

Nota: Só há um ponto positivo nesta lamentável notícia, Jesus está prestes a voltar. Como sinal da proximidade de Sua segunda vinda, Ele declarou:" E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. " Lucas 21:11 

Diante deste quadro, devemos ser solícitos para com os necessitados e famintos tanto de pão material quanto espiritual e preparar-nos para o grande dia que com certeza está próximo a chegar.

 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PROCURANDO OUTROS PLANETAS HABITÁVEIS

Isso quer dizer que os planetas precisariam ter pelo menos tamanho, temperatura e até consistência parecida com as da terra. Desde que foi lançada, a sonda já achou 1.235 corpos celestes "candidatos a planetas".
Os cientistas utilizam esta expressão, porque é preciso fazer um longo estudo de interpretação dos dados enviados pela sonda, para se ter certeza de que algo é ou não um planeta.
Nesses estudos, os técnicos da NASA já encontraram cinco que são bem parecidos com a Terra. De concreto mesmo, até agora, os cientistas anunciaram a descoberta de um sistema parecido com o nosso sistema solar: é o Kepler-11, com seis planetas que são de duas a 13 vezes maiores do que a terra.
Não há chance nenhuma desses lugares serem habitados por extra-terrestres. Segundo os cientistas, lá é quente demais e consistência da superfície é parecida com a de um "marshmallow". Esta foi a palavra que eles usaram pra definir esses planetas.
Portanto, a pergunta mais famosa da ficção científica continua sem resposta: estaríamos nós sozinhos no universo?




Nota: Não é de hoje que se procura outros planetas habitáveis, com características semelhantes a Terra e  que futuramente possa nos servir de lar. Já que nosso planeta  está bem desgastado, (infelizmente o homem contribuiu muito para isto) e já apresenta graves problemas alguns acham que a solução é rumar para outro planeta habitável. Pelo que tudo indica isto é utópico, mas as buscas não param. Em vez de especular, prefiro crer na promessa de Jesus; "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (João 14:1-3)