sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

COMER MENOS CARNE PODE SALVAR 45 ML VIDAS POR ANO

Pesquisa britânica afirma que cortar o consumo de carne para 210 gramas por semana poderia reduzir as mortes por doenças cardíacas e câncer, além de ajudar na preservação de florestas. Mais de 45 mil vidas por ano poderiam ser salvas se todos começassem a comer carne, no máximo, duas ou três vezes por semana, afirmam especialistas em saúde e a organização Friends of the Earth (FoE).

Difundida, a mudança para dietas à base de pouca carne evitaria a morte precoce de 31 mil pessoas por doenças cardíacas, 9 mil por câncer e 5 mil por derrame. Isso, segundo a análise dos hábitos alimentares dos britânicos pelo especialista em Saúde Pública Mike Rayner, publicada no relatório da FoE.

Uma dramática redução no consumo de carne também ajudaria a diminuir as mudanças climáticas e a devastação na América do Sul, onde florestas tropicais são derrubadas para criar pastagens de gado, cuja carne tem como destino a Europa.

Comer muita carne, particularmente a processada, é ruim para a saúde porque esse hábito envolve ingerir mais gordura, gordura saturada e sal do que o recomendado. A FoE não defende o afastamento completo da carne da dieta, mas estimula que as pessoas não comam esse alimento mais do que duas ou três vezes na semana, com o consumo não excedendo 210 gramas – o equivalente a meia salsicha por dia. A média de consumo semanal é de entre sete e 10 porções de 70 gramas.

Tomar essa atitude pode salvar 45.361 vidas por ano, de acordo com a pesquisa de Rayner e seus colegas da Fundação Britânica do Coração para Pesquisa em Saúde na Universidade Oxford.

Eles calcularam que a mudança do consumo de carne para no máximo cinco vezes por semana pode prevenir 32.352 mortes. São 228 mil mortes por ano decorrentes de três condições nas quais o consumo alimentar representa um papel-chave: doença cardíaca, derrame ou tipos de câncer relacionados à dieta, como o de intestino.

– Não precisamos virar vegetarianos para preservar o planeta ou a nós mesmos, mas precisamos diminuir a carne – disse Craig Bennett, diretor de Política e Campanhas da Foe.



Vermelha e processada entre as grandes vilãs

O professor Steve Field, presidente do Conselho do Royal College de Clínicos-gerais, concorda com a necessidade de diminuir a quantidade de carne ingerida diariamente:

– As pessoas não devem parar de comer carne, mas precisam comer menos, especialmente carne processada, devido ao sal e à gordura saturada que ela contém, e comer mais frutas e vegetais.

Rachel Thompson, vice-diretor de Ciência no Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer, afirmou:

– Esses números dão peso ao que temos dito sobre as carnes vermelha e processada, são evidências convincentes de que elas aumentam o risco de desenvolver câncer de intestino. O fundo recomenda que não se coma mais do que 500 gramas de carne vermelha por semana e que se evite carne processada, como bacon, presunto e salame.


Muita culpa em um pedaço de carne

Os produtores de carne, por sua vez, criticaram o relatório.

– A grande maioria dos consumidores já come menos carne do que a média recomendada. É muito simplista dizer que mudar um elemento da dieta pode ter um resultado tão dramático – afirmou Chris Lamb, do BPEX, que representa 20 mil produtores de carne de porco na Inglaterra.

Jen Elford, da Sociedade dos Vegetarianos, acrescentou:

– É claro que comer menos carne é melhor, não podemos enfrentar a escala dos problemas ambientais e de saúde vivenciados pela sociedade sem uma grande mudança que nos afaste da proteína animal.

 Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ARQUEOLOGIA BÍBLICA: OS OSSOS DE JOÃO BATISTA

Só agora os cientistas descobriram que esse o nome da ilha [Ilha de São João] sempre teve um motivo muito especial.
Em um mosteiro isolado, na Europa, foram encontrados aqueles que podem ser os ossos de São João, o homem que batizou Jesus Cristo.

A ilha da Bulgária não parece ter nenhuma importância. Pequena, desabitada, esquecida, gelada. Ilha de São João. Só agora os cientistas descobriram que esse nome sempre teve um motivo muito especial.

Como é que São João Batista pode ter sido enterrado naquela ilhota, no Mar Negro, a mais de mil quilômetros da Terra Santa? Para os estudiosos, isso é possível, e é uma história que envolve aventura, perigos e heroísmo.

A igreja o considera o maior depois de Cristo, o profeta que nasceu para anunciar a vinda do messias. João ganhou o nome de Batista por ter batizado Jesus, em uma das cenas mais famosas do Evangelho. A igreja ortodoxa o representa como um anjo. A cabeça que carrega na bandeja é a dele mesmo, cortada por Herodes, rei de Israel, a pedido de Salomé.

Cinco lugares no mundo reivindicam a posse da cabeça autêntica de São João. A cabeça que está guardada na igreja de Notre Dame d'Amiens, na França, é uma das cinco que estão espalhadas pelo mundo. Outras podem ser encontradas em Roma, Munique, Istambul e Damasco. Egito e Montenegro também exibem relíquias de São João.

Mas os ossos que foram encontrados neste ano na Bulgária vieram com uma prova de antiguidade que os torna ainda mais preciosos.

É o que sobrou da chamada "Nova Basílica". Quando o templo foi erguido, no século XIII, já fazia 900 anos que São João Batista tinha sido enterrado lá.

No templo do século III foi encontrado o relicário, enterrado debaixo da mesa do altar. A pouco mais de um metro, estava a placa com a inscrição. Ela não prova que os ossos são de São João Batista. Mas prova que nos primeiros tempos do cristianismo, as pessoas acreditavam que ele estava enterrado lá.

O arqueólogo Kazimir Popkonstantinov diz que é a primeira vez que os ossos são encontrados junto com uma inscrição. As letras em grego dizem: Deus ajude o seu servo Tomá, que carregou as relíquias de São João. E também está gravada a data: 24 de junho. O dia de São João.

Popkonstantinov completa com uma frase surpreendente para um cientista. Ele diz: Deus e São João Batista me guiaram nesta descoberta. As relíquias estão expostas numa igrejinha modesta em Sozopol, a cidade que fica diante da ilha.

Vão passar por testes para identificar a idade dos ossos e se todos pertencem à mesma pessoa. Mas por enquanto os búlgaros só querem celebrar o Natal. Nesta época de reunir a família, eles não têm dúvidas de quem chegou para a festa foi Jesus Cristo, o filho de Deus, o homem que recebeu o batismo das mãos de São João.
Nota: Nos últimos anos aconteceram algumas descobertas de grande importância para o cristianismo. A descoberta do templo de Herodes, a descoberta do ossuário do irmão de Jesus e agora, tudo indica, que foram encontrados os ossos de João Batista. Estas descobertas deveriam despertar a fé nas pessoas, especialmente nos cristãos. Mas o materialismo reinante está anestesiando os corações. Infelizmente!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CRISTIANISMO HOJE, EM BUSCA DA VERDADE!


Desde que foi lançado por Jesus e os apóstolos, a doutrina cristã tem passado por transformações contextuais significativas. O cristianismo passou por um período de grande sincretismo religioso durante a idade Média, no qual o paganismo adentrou ao seio da igreja deixando marcas profundas. Depois vieram os movimentos reformatórios tentado restaurar as doutrinas originais do cristianismo. Infelizmente este processo de restauração ocasionou várias dissidências. Hoje o mundo cristão se subdivide em mais de trinta mil denominações, entre igrejas e seitas.

Olhando para as denominações cristãs da presente época e suas características doutrinárias, fico pasmado ante tão obscuro quadro. De um lado estão os carismáticos pentecostais com seu reavivamento triunfalista um tanto duvidoso. De outro está o tradicionalismo morno e esquálido das igrejas mais antigas. No meio estão as chamadas seitas com seus profetas modernos e suas reinvenções do Evangelho. 

Vemos que várias igrejas destacam certos aspectos da fé cristã, contudo deveriam relacioná-los com os demais  também relevantes. De um lado vemos o radicalismo manifestado por alguns com relação a questões de comportamento e modéstia cristã. Por outro lado, vemos o desleixo e a negligência para com temas sérios, manifestados por certos cristãos liberais. 

Para alcançarmos o equilíbrio necessário é preciso  mais sensibilidade e visão clara. Joga-se com as regras da igreja: coisas que deveriam ser tratadas pela consciência individual de cada um, são consideradas  como dogmas, e outras de importância fundamental quase não são percebidas por muitos. 

            No contexto cristão atual, encontrar a verdade parece ser uma tarefa cada vez mais difícil. Encontramos facetas da verdade em muitas igrejas, isto acaba ofuscando a verdade  integral.  Esta é a situação do mundo cristão atual. Os líderes religiosos deveriam empreender  reformas, repensar certas posições instaurados no início de seus movimentos religiosos. Talvez o apego exagerado a seus fundadores seja o que está  impedindo este processo. Há muitos interesses em jogo para convir com a verdade plena. Muitas igrejas preferem manter seus postulados históricos, mesmo sabendo que estes  estão  redondamente equivocados.

             É tempo de progredir ao invés de se apegar ao obsoletismo,  que mesmo sendo estabelecido pelos pioneiros de cada grupo religioso, se comprovou  ser algo não verdadeiro ou fruto de uma visão espiritual míope.
           
Basta de falsa piedade, de preciosismo religioso, de hipocrisia. É necessário atitude madura e realista. Convir com a verdade de forma sincera e leal. Deixar de se apegar ao que já está evidenciado como falso e espiritualmente irrelevante.

Este é um desafio a ser encarado pelos grupos religiosos em geral, sob pena de entrarem em  decadência cada vez maior,  caso não se tome providência. Uma postura de amor e apego à verdade é a mais premente necessidade nos dias atuais. Façamos pois a nossa parte!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POR QUE CREIO?



Ao olhar para o Cosmos e tudo o que está contido nele, não vejo outra opção senão acreditar num ser Criador. Se observarmos  detidamente certos detalhes da natureza tais como: o colorido  da plumagem dos pássaros, a pelagem macia e harmonicamente chamuscada de várias espécies, a delicada textura da pele humana. Sem falar na sofisticação de vários  outros órgãos, tais como: os olhos, o cérebro, o coração. Tudo indica que há um ser responsável pela arquitetura e planejamento da natureza. Ela por si só não poderia originar e desenvolver formas de vida tão complexas  e aperfeiçoadas.  A mão divina aparece no sofisticado, no aperfeiçoamento estético e funcional que a teoria evolucionista não consegue explicar. Por que este excesso de capricho dentro da evolução animal? A bexiga,  um órgão presente em muitas espécies, não tem outra função senão proporcionar conforto ao indivíduo. O que fez, dentro da lógica evolucionista, que  o organismo sentisse a necessidade de armazenar urina para ser emitida quando o indivíduo assim o permitisse?

O salmista Davi assim descreve a grandeza do Criador pela  magnificência da criação: "Quando contemplo  os teus céus, obras de teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem que o visites?" (Salmo 8:3-4).

Olhando tanto para o macrocosmo (como fez Davi), ou para o microcosmo, vemos ordem, perfeição, e planejamento. Sem refletir nesta realidade muitos abraçam o ateísmo, mas não percebem a superficialidade de seus raciocínios. Como o acaso iria trazer a existência tão vasta criação? Se, como afirma o evolucionismo, todas as espécies vieram de uma só forma de vida, o que fez com que estas surgissem sob tão variadas formas? São muitas perguntas que levam-nos  a crer no Deus Criador. Graças a Ele existimos e eu o louvo com todo o meu coração!

Aguinaldo C. da Silva

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos.

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.
Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada. 

Este texto é parte de um artigo, o qual pode ser lido por inteiro  [ aqui]
Autoria:
(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)



 Nota: Desde que o ser humano saiu do jardim do Éden vem se distanciando de um viver equilibrado, harmônico e saudável. Os artificialismos humanos e as depravações do pecado tem trazido um quadro de alienação física e espiritual. Devemos ter sempre em mente que nosso corpo é o templo do Espírito Santo ( I Cor. 6:19). Por isto deve ser bem tratado e respeitado. Não temos o direito de profanar este templo com vícios e degradações de comportamento. A sexualidade  deve ser tratada com equilíbrio e sansatez, afinal é a forma de mantermos a perpetuação da espécie. Infelizmente a nudez erotizada é crescente na mídia, causando uma impressão que o corpo humano em si é algo lascivo e pecaminoso. Se considerássemos nosso corpo como algo natural, assim como as demais partes da criação divina,  seríamos mais equilibrados e livres, consequentemente  mais felizes.