quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O QUE NOS PRENDE?

Uma das questões cruciais para quem quer trilhar o caminho da fé, reside naquilo que nos prende ou impede a termos  uma vida espiritual ativa, frutífera e contagiante. Por que muitas pessoas chegam tão perto do reino de Deus, mas não adentram nele verdadeiramente?
Certa vez o rei Agripa, para o qual   Paulo testemunhou de sua fé, assim se referiu: "Por pouco me persuades a  me fazer cristão! " (Atos 26:28). A mensagem tocou em seu coração, o Espírito fez o convite, razão e emoção sentiram a necessidade. Mas algo se interpôs no caminho que impediu a mudança. As conveniências deste mundo, o querer agradar a carne na espectativa de que o mundo tem mais a oferecer que o reino de Deus, fizeram e fazem muitos retrocederem no caminho da fé.

Houve pessoas que chegaram a pertencer ao reino de Deus e receberam muitos dons, mas caíram no mesmo ardil. Entre estes estão: Demas,  Judas, Saul, Balaão e tantos outros. A perseverança se consegue  com uma entrega que deve ser renovada a cada dia. A cada dia temos uma realidade nova, com tentações diferentes em que as concupsciências da carne e a soberba da vida se apresentam sob nova roupagem. Isto é como  uma força gravitacional que nos atrai ao pecado, porque nossa natureza é de fato propensa ao pecado. Não podemos perder isto de vista. O Apóstolo Paulo disse:

"Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor. 9:27).

Isto parece discurso de cristão asceta, mas na realidade demonstra a prudência que devemos ter para com as coisas que podem desviar o foco de nossa vida. Para alguns é o dinheiro, outros o sexo, as vaidades, etc...
O Apóstolo Paulo também dá o seguinte testemunho:

"Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filip. 3:13,14).

Esquecer das coisas que para trás ficam é  ter abnegação, entrega, renúncia. É concentrar o foco da vida no alvo que nos está proposto e seguir em frente. Deixar de se envolver com  as ilusões e  as vaidades deste mundo e acreditar que aquilo que Jesus tem para os seus filhos é superior em dignidade e verdadeiro prazer.

nEle que é a fonte da paz e de todo bem!

Aguinaldo C da Silva

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

COMO EXPLICAR O UNIVERSO SEM DEUS?

Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da Física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo.
Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis ‘porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada.’
Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.
Por anos, outros cientistas tem feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criativadade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade.
Isto é uma abordagem simplista, ainda que em nosso época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.
Mas, como cientista e cristão simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo.
Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.
O que parece que Hawking fez foi confundir leis com a agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião.
Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, por em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente.
De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter constuído atualmente o universo. Algum agente deve ter se envolvido.
Para usar uma simples analogia: as leis de Isaac Newton de movimento em si mesmas nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.
O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo foi inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início?
De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isto era somente necessário para ‘o azul tocar o papel’ para ser iluminado para ‘deixar o universo vir’, a questão deve ser: de onde vem este azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?
Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre Ciência e Religião. Mas reconheço que não há um desacordo entre eles.
Para mim, como um religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. No mais, eu entendo Ciência, no mais, eu creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.
A verdadeira razão para a Ciência florescer tão vigorosamente no XVI e XVII séculos foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação.
Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã atualmente proporciona perfeito senso científico.
Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, por todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da Ciência.
Ele relutantemente chegou à conclusão de que a Ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.
Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da Religião, quer que creiamos que não somos nada, mas uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não-intencional.
Se verdadeiro, isto poderia indeterminar quanta racionalidade nós precisamos para estudar a Ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não-dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.
Nós vivemos em uma época de informação. Quando nós vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de ‘letras’?
É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não-crentes não gostem disto, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã.
Isto porque, antes do Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isto, apesar disto parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do ‘universo eterno’ sem início ou fim; mas esta teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.
Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à Humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isto é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.
Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossas vidas, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.
É tão forte quanto óbvia a realidade de que nós somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas.
A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.
A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força trascendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do Ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e auto-gratificação.
Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa que nós somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.
Sempre me diverte que o Ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extra-terrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.

O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência.

(*) John Lennox, apologista cristão, é professor de Matemática em Oxford. Ficou conhecido principalmente por debater com Richard Dawkins, em Outubro de 2007, em um evento patrocinado pela entidade cristã Fixed Point Foundation. O artigo original de Lennox foi publicado no Dailymail . A despeito da qualidade de sua argumentação, a única ressalva seria sobre o Big Bang: embora seja uma explicação teleológica, a teoria contraria alguns dos dados bíblicos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A CONDUTA DO CRISTÃO NA VISÃO DE C. S.LEWIS

Continuando a ler o  livro 'Cristianismo Puro e Simples', do autor C.S. Lewis, me chamou a atenção um trecho no qual o autor expõe o engodo do relativismo moral, dizendo que não há nenhum idealismo em querer viver os princípios morais de forma plena.   O texto está abaixo:

"É perigoso, porém, dizer que um homem que se esforça para seguir a lei moral seja um homem de "altos ideais",  pois isso pode nos dar a impressão de que a perfeição moral é um mero gosto pessoal dele e que o restante dos homens não teria o dever de procurar realizá-la. Esse erro seria desastroso. A conduta perfeita talvez seja tão inalcançável quanto a perfeita perícia ao volante, mas é um ideal necessário prescrito a todos os homens por causa da própria natureza da máquina humana,  da mesma forma que a pilotagem perfeita é prescrita a todos os motoristas pela própria natureza dos automóveis. E seria ainda mais perigoso se você se considerasse uma pessoa de "altos ideais" só porque tenta não mentir (em vez de só contar mentirinhas ocasionais), não cometer adultério (em vez de só cometê-lo de vez em quando) e não ser violento com os outros (em vez de ser só um pouquinho violento). Você correria o risco de transformar-se num moralista hipócrita, considerando-se uma pessoa especial a ser felicitada por seu "idealismo". Na verdade, isso seria o mesmo que se julgar especial por esforçar-se para acertar o resultado de uma soma. É claro que a aritmética perfeita é um "ideal", pois certamente cometemos erros em algumas contas. Porém, não há nada de especialmente louvável em tentar obter o resultado correto de cada passo de uma soma. Seria pura estupidez não fazer esta tentativa, pois cada erro do cálculo vai lhe causar problemas para obter o resultado final. Da mesma forma, toda falha moral causará problemas, provavelmente para os outros, certamente para você." páginas 92,93.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SÁBADO


No relato da criação, segundo o livro de Gênesis, o Criador descansou, abençoou e santificou o sétimo dia da semana, ou seja, o sábado. Para comemorar tudo aquilo que havia realizado nos seis dias anteriores, que segundo a narrativa de Gênesis 1, foi assim por Deus considerado muito bom, Deus assim estabeleceu um dia especial. (Gênesis 1:31).
E havendo Deus acabando no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. ”(Gênesis 2:2,3).

Em sua infinita sabedoria, resolveu estabelecer  o sábado como um memorial  eterno da  Criação.  Um memorial que não se limita a um lugar ou objeto, pois está estabelecido no tempo e de forma cíclica surge  a cada sete dias. 
Um dos propósitos do sábado é servir como um marco no relacionamento do homem com Deus, o momento do auge na interação entre Crador e criatura.  Também serve para que o ser humano recomponha suas energias e desenvolva sua espiritualidade. Por isto Jesus falou: “O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27).
Por sua importância, a guarda do sábado não está situada entre as normas puramente cultuais do povo de Israel, mas  dentro do Decálogo, os  Dez Mandamentos que delineiam os próprios pilares da vida moral, escritas  em tábuas de pedra como símbolo de sua perenidade. O quarto mandamento como está na Bíblia, tem a seguinte redação:

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.” (Êxodo 20:8-11).

Entendemos que este mandamento não se limita ao povo judeu,  porque na ocasião em que Deus estabeleceu o repouso sábático não existia o povo judeu, mas apenas Adão e Eva, os pais de toda a humanidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a observância do sábado foi mantida por Jesus e os apóstolos.
E era o dia da preparação e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo  da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E no sábado descansaram, segundo o mandamento.” (Lucas 23:54 - 56). 

Se Jesus Cristo tivesse a intenção de abolir ou alterar este mandamento, com certeza por ocasião de sua morte já teria dado orientações claras a este respeito, sendo já observadas por seus seguidores. Mas os Apóstolos  continuaram a observar o descanso sabático mesmo depois da ascensão de Jesus (Atos 13:14, 42,44). 
Os apóstolos, tais como Paulo, freqüentavam a igreja aos sábados, e isto não era somente para pregar aos judeus,  vejamos o que diz o relato bíblico:
E no sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.” Atos 16:13.

Mesmo em viagem longe de sua pátria (como é o contexto do texto bíblico acima), não deixavam de se congregarem para oração  e meditação na Escritura no dia de sábado. Depois de vários anos após a morte e ressurreição de Jesus, o apóstolo Paulo e os demais apóstolos  observavam a guarda deste dia. A mudança para o domingo como dia de guarda só ocorreu séculos mais tarde com a entrada de crenças pagãs no seio do cristianismo.
Hoje muitos cristãos acreditam erroneamente que não é mais necessáro guardar o sábado. Pensam que pode ser guardado o domingo ou  qualquer outro dia, e há aqueles que acham não ser preciso guardar dia nenhum.   Infelizmente o secularismo e a incredulidade tem entorpecido a sensibilidade de muitos para a necessidade de observância deste mandamento. O ser humano é quem sai perdendo com esta atitude, pois ao não mais lembrar de Deus como o grande Criador, perde a oportunidade de entrar em comunhão com Ele da forma que Ele estabeleceu e preferiu.
Com certeza se o homem mantivesse o repouso sabático teria mais saúde física e espiritual, agrediria menos a natureza e seria mais consciente de seu Criador. No livro de Isaías há uma promessa aos observadores do sábado. 
"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse." (Isaías 58:13,14)

nEle que é o grande Criador da vida!

Aguinaldo C. da Silva





quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O SERMÃO DA MONTANHA E AS MEDIOCRIDADES HUMANAS!

Uma das lições que podemos tirar do sermão da montanha, diz respeito as mediocridades humanas. Por que fizemos sempre o mínimo possível ao próximo e nos esquivamos de ir um pouco além em nossas ações e atitudes positivas?
Jesus disse: "E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas." (Mat. 5:41).

Em nosso tempo  as pessoas tem se demonstrado mais frias, formais, indiferentes e superficiais. O amor está acabando! Vemos apenas amizades interesseiras. Tudo, as vezes, não passa de um jogo de toma lá, da cá. 
As palavras do Mestre são uma exortação a que sejamos realmente generosos e altruístas em nossas atitudes, demonstrando os frutos do amor àqueles que nos rodeiam.
Infelizmente vivemos muitas vezes no sistema do "feijão com arroz", ou seja, fazendo o mínimo para manter uma aparência de pessoa educada conforme as  convenções sociais  estabelecidas. Amar é ir além do mero formalismo social. É dar o primeiro passo na busca da reconciliação. É buscar ajudar alguém sem pensar em retribuição.
Se procurarmos meramente cumprir a obrigação sempre seremos pessoas indiferentes e superficiais. Não conseguiremos ver além das aparências e não iremos além do julgamento da sociedade. A sociedade que quase sempre pré-julga e condena sem tomar conhecimento do verdadeiro teor das  questões. Mas os homens de segunda milha vão além, são positivistas com a vida,  tratando o ser humana como a coisa mais preciosa da criação divina.
O mundo carece de generosidade, de compreensão, de pessoas que se disponham a fazer mais do que seria por direito ou obrigação. Quando agirmos deste modo, assim como nos ensinou o Mestre, poderemos salvar almas, ser pescadores de homens. A demonstração do verdadeiro amor é de origem divina e só poderemos manifestar este dom se conhecermos a fonte!

nEle que é a fonte de todos os dons!

Aguinaldo C. da Silva