quarta-feira, 30 de junho de 2010

O FUTURO DA HUMANIDADE


O cientista Frank Fenner é respeitado mundialmente por ter ajudado a erradicar a varíola e fundado o Centro de Recursos e Estudos Ambientais da Universidade Nacional Australiana. Em entrevista a um jornal australiano, ele afirmou que a humanidade será extinta em no máximo 100 anos.

Segundo Fenner, a causa principal será a inabilidade dos governos e sociedades em lidar com a mudança climática, que afetará, entre outras coisas, a produção de alimentos. Para piorar, ele prevê um crescimento populacional exacerbado nesse século, assim como um consumo totalmente inadequado e sem planejamento, não condizente com a urgência da questão ambiental.

Mas, segundo um colega de Fenner, Stephen Boyden, ainda há tempo de nos salvarmos. Só que seu prognóstico não é exatamente otimista: para isso, teríamos que passar por uma revolução radical que deixasse os velhos hábitos para trás e implantasse uma nova ordem baseada na verdadeira sustentabilidade ecológica. E isso teria que acontecer com muita urgência. Para Fenner, isso não está acontecendo. A fome, os desastres naturais causados pelo aquecimento global, a disseminação de doenças e as guerras ligadas ao controle de safras e de água ceifarão o ser humano do planeta, a não ser que mudemos imediatamente nosso estilo de vida.

Fonte: Pop News

Nota: O desfecho da história da humanidade está sendo prevista de forma pessimista por cientistas e especialistas ambientais. Entendemos, de forma geral, que isto decorre das agressões e atitudes inconsequentes do próprio ser humano. Por outro lado, há fatos não explicados pela ciência, como o aumento na frequência de  terremotos. Contudo, devemos ter esperança, apesar do quadro melancólico. Além das ações que o homem pode fazer para adiar o caos global, há um novo reino que culminará a história da humanidade de forma gloriosa: o reino do nosso Senhor Jesus Cristo a ser estabelecido em sua segunda vinda.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVERSÃO

Este é um tema crucial para o discípulo de Cristo. Jesus falou a Nicodemos que quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus (João 3:3). Jesus falou de uma condição que é indispensável para a salvação. Esta compõe o núcleo da experiência cristã, devendo ser o ponto de partida de toda a trajetória de cada seguidor de Cristo. Jesus disse que é necessário nascer da água e do Espírito. Em outras palavras, disse que é necessário ter uma experiência viva além da formal. Cumprir os ritos da igreja, tais como o batismo é importante, mas muito mais transformador é nascer do Espírito. 
Nascer do Espírito, nada mais é que permitir a guia constante Dele em nossa vida. É ouvir e atender a Sua voz. É viver sob os princípios que Ele nos deixou. É ser tocado por sua graça mediante a fé. É abrir o coração  renunciando completamente  a  nossa própria vontade e permitindo que Ele assuma o controle do leme de nossa  embarcação. Conversão nada mais é que mudança de rumo!
Submissão é um elemento chave para aquele que vive em Cristo. O apóstolo Paulo disse: " Não eu, mas Cristo vive em mim (Gál. 2:20) . Talvez a grande pergunta é : Como ter certeza que isto é bom para mim?
Paulo ainda quando era Saulo, caiu do cavalo no caminho para Damasco e ali viu a Jesus. Depois disto foi um homem convertido. Cada discípulo tem a sua história. Todas envolveram a percepção de que algo está errado e que um novo rumo deve ser tomado. A percepção de que a trajetória como seguidor de Cristo é a grande realização desta vida.
Pedro, João, Tiago e André, já estavam cansados de remarem no mar da Galiléia quando encontraram a Jesus. A mulher samaritana encontrou a Jesus enquanto cumpria uma rotina exaustiva de ir buscar água todos os dias no poço de Jacó. A mulher pecadora encontrou a Jesus quando estava caída ao chão e em farrapos .
Para quem já percebeu que este mundo e seus prazeres não preenchem as necessidades mais profundas da alma humana, Jesus pode dar sentido à vida. Para quem já está desiludido com as fontes rotas deste mundo, Jesus é a solução. Para quem não vê esperança nas consecuções humanas, Jesus é o caminho!
A partir daí é só dar só dar os passos, sabendo que cada dia  será vencido pela fé, talvez com provas e tropeços, mas no íntimo está a certeza que este é o único caminho.
Esta foi a experiência que fez modestos homens enfrentarem feras, grilhões, açoites e a própria morte com bravura e esperança. Pois Ele era a inspiração e a fonte  de perene consolo!

nEle que o autor e consumador da fé!


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A. C. Silva

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como conhecer e amar a Cristo?

Esta é a questão que resume toda a espiritualidade cristã. Se não temos fé e amor é porque não conhecemos e não nos relacionamos com a fonte de todos os dons. Ele que é o caminho a verdade e a vida, quer interagir com as pessoas, mas estas estão tão envolvidas em seus afazeres e prazeres do cotidiano, que não ouvem aquela voz suave dizendo: Onde estás, meu filho?
As vezes a vida passa tão depressa que não percebemos a fugacidade dela, não percebemos onde queremos chegar e o que realmente interessa nesta vida. Muitos acreditam que a soma de alguns momentos de alegria, é tudo que podemos almejar nesta curta passagem pela existência.
Pensadores e sábios do passado fizeram esta reflexão e alguns deles descobriram o que realmente pode sanar nossa sede da alma.
Davi disse: "Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!" (Salmo 42:1). Um homem com poder, prestígio e com muitos recursos à sua mão, mas que sentia um desejo intenso de se encontrar com Deus. Este desejo de se aproximar do Criador caracterizou os profetas e santos homens no passado. Moisés, que foi príncipe do Egito, foi um dos que mais buscou a Deus. Chegou a pedir para ver a face de Deus enquanto falava com Ele. Se encontrar com Deus, ser íntimo de Deus, andar com Ele, foi a maior ambição dos heróis da fé em todos os tempos. A Bíblia narra que um homem, Enoque, andou 300 anos com Deus e um dia Deus o levou para si. (Gên. 5:24).
Poderia falar da vida de muitos outros homens de fé que tiveram muita intimidade com Deus, mas o que precisamos saber é como desenvolver este desejo e apartir daí dar um espaço em nossa vida para a espiritualidade e a prática devocional.
A verdade que não queremos admitir é que somos naturalmente inimigos de Deus. Teresa D'avila disse o seguinte: "Oh Deus, não te amo, nem desejo amar-te, mas desejo querer amar-te." Talvez hoje esta também seja nossa oração sincera. Mas ao menos já sentimos a necessidade de mudança, e este é o primeiro passo para encontrarmos a solução, que é a misericórdia de Deus agindo em nosso coração duro e empedernido.
Que Deus abençõe a todos!

A. C. Silva

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CORAIS AMEAÇADOS NA COSTA BRASILEIRA

Alerta no litoral brasileiro: espécies de corais que só existem no nosso litoral estão morrendo. Motivo: a elevação da temperatura das águas, provocada pelo aquecimento global .

Do alto, parecem manchas na água. Lá embaixo, o que são de verdade: plataformas para a vida marinha. Das 40 espécies de corais encontradas nos recifes de todo o mundo, 20 só existem no Brasil. Como as gorgônias, que mais parecem folhagens de um jardim aquático. Mas não são plantas. Corais são animais.

Na sede do Projeto Coral Vivo, em Arraial da Ajuda, Bahia, o fenômeno conhecido como branqueamento aconteceu até com os corais criados nos tanques de pesquisa. Começou em março, depois de dois meses com a água muito mais quente do que a média na maior parte da costa brasileira.

E foi o maior já registrado no Brasil em uma faixa de 2,5 mil quilômetros, do Rio Grande do Norte até a baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Ele acontece porque algumas espécies de corais precisam de microalgas para viver. As algas se instalam na segunda camada da pele do coral. Como todas as plantas, elas fazem fotossíntese, isto é: obtêm energia da luz do sol. O que sobra, doam ao coral em troca de abrigo. Mas quando a temperatura da água está acima do normal na região, as algas produzem água oxigenada, que é tóxica para o coral. Para se proteger, ele as expulsa. E sem elas o esqueleto branco fica visível.

“Dependendo da intensidade e da duração do fenômeno, eles podem morrer sim, como já aconteceu em muitos oceanos, como no Índico, e no Caribe, onde recifes foram praticamente dizimados depois de eventos de branqueamento”, diz o biólogo Clovis Barreira e Castro.

Três quilômetros distante da costa fica o Recife de Fora, um dos mais conservados e estudados do Brasil. Na maré baixa, a ponta fica a apenas um metro de profundidade. Há sete anos o Projeto Coral Vivo acompanha a saúde de mais de 30 espécies de corais e de todas as formas de vida que surgem ao redor deles. O recife foi completamente mapeado e os cientistas conhecem onde vive cada tipo de coral que cresce nele.

Acompanhando a equipe do Fantástico, o pesquisador Gustavo Duarte levou um equipamento para medir a fotossíntese que ocorre dentro do coral. “Ele faz um diagnóstico da saúde do coral. É análogo ao ultrassom, no entanto, ele usa a luz. Através dele, temos visto que depois que ocorre o aquecimento, a fotossíntese acaba sendo prejudicada sensivelmente. Acima de 31ºC, a fotossíntese cessa completamente”, explica Gustavo Duarte, biólogo do Projeto Coral Vivo.

Não é preciso ser especialista para identificar o branqueamento. Colônias inteiras de coral-de-fogo, que provocam queimaduras se tocados, agora estão brancas. Em alguns pontos do recife, eles já estão morrendo. A espécie de coral cérebro só existe no Brasil. E é a que mais sofreu com o branqueamento.

Muitas colônias ainda registram um nível pequeno de fotossíntese, o que significa que ainda têm chance de se recuperar. Outra espécie exclusiva do Brasil parece mais resistente. Poucas colônias tem as pontas esbranquiçadas. Esse estrago foi provocado pelo El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico que influencia também a temperatura do Atlântico e tem sido cada vez mais forte. Mas nós podemos ajudar na sobrevivência dos corais.

Fonte: Globo/Fantástico Ed.13/06/2010.

Nota: Mais uma evidência de que algo está errado em  nosso planeta. Se podemos chamar de Aquecimento Global eu não sei. Apenas sei que a marcha inexorável de destruição causada pelo consumismo desenfreado está trazendo seus resultados de diversas formas e em vários cantos do mundo. Segundo o Apóstolo Paulo, neste mundo  toda a criação geme e está em dores de parto. (Rom. 8:22). E agora muito mais!

terça-feira, 8 de junho de 2010

POR AMOR A CRISTO ...

Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada. No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre a religião delas e disseram para elas desistirem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus.” Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs.”

Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas.”

Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos.”

Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”

Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você.”

Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não.”

Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos.”

Depois disso, elas foram enviadas de volta para a prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredito.

Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos à saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.

"Não negaremos nossa fé. Se vamos sair da prisão, queremos fazê-lo com honra", elas disseram ao juiz.

Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.

Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010 todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.

Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã de que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.

"Somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram nesse momento tão difícil."

E pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"...

(Resumo da Ópera)

Nota:  Este tipo de fé ainda sobrevive. Amém! Oremos por quem  habita em países sem liberdade religiosa. Que as barreiras possam ser derrubadas e o evangelho levado a todo mundo. Maranata!